sábado, 29 de dezembro de 2007

CHEGA O FIM


Passei hoje o dia todo, praticamente, a assistir os últimos dois CDs da primeira temporada do seriado 24 horas, estava agoniado pra saber qual era o destino de Jack Bauer, pois passei três dias imaginando o que poderia acontecer com ele, pois já adquiriu mais um fã para seu extenso fã-clube dos que gritam “Jack Bauer meu herói”, poderia ser até um exagero da minha parte, mas que Jack é o cara, isso eu não tenho dúvida.
No jantar minha mãe diz que ficará com a chave da casa de praia de meu tio e que vai passar a virada do ano novo lá, num local bem distante da capital. Instantaneamente respondi que não iria, que estava indo amanhã mesmo pro Alentejo, passar o reveillon com meus amigos. Fiquei um tanto quanto preocupado em imaginar que ela não deveria ter gostado de eu não ficar com ela, mas isso já era comum eu passar sempre longe da família, preferir ficar com amigos. O natal obviamente não dispenso em passar com minha família, pra mim isso é mais que sagrado, como também a virada em ficar com meus amigos também, num sei, meus amigos me dá uma sensação de liberdade e é isso que sempre busco, liberdade, é uma tal liberdade me conduz por todo o ano, durante todos os dias e todas as horas, sempre me conduzindo com minhas próprias energias.
Fico a arrumar minhas roupas pra ir ao Alentejo, escolho roupas e mais roupas e fico a imaginar coisas, fico saudosista com as coisas, e lembro-me das coisas boas e ruins que me aconteceram em 2007 e me planejo para 2008, o que deixarei de fazer e o que farei com maior intensidade, são situações que só fazemos nesse momento de fim de ano, um verdadeiro balanceamento.

Por: Alisson Meneses de Sá

SAUDADES DAS PESSOAS

Subitamente ontem me vi consternado por uma enorme saudade de amigos que conheci na faculdade. Foi um grande sonho, um tempo maravilhoso, um tempo em que na minha memória pouco será excluído, tudo ficará registrado, cada situação, cada momento que passe tanto nas salas de aula, nos corredores, nas praçinha, no bar, na biblioteca, enfim, curti e aprendi demais, soube aproveitar cada situação que fui proporcionado, nas peças teatrais, nas apresentações de trabalho, na formação de grupinhos, as ditas panelinhas de identificação, até no interragotário inquisitorial na qual fui apresentado neste último semestre e que não deu em nada. Recordo-me inclusive da beleza que foi conhecer pessoas e pessoas e poder avaliar a capacidade de cada um diante das situações, conheci deste a primeira turma que eu deveria me formar e que ali ficaram algumas pessoas importantes como Valmor e Lenimare como também conheci pessoas dessa turma na qual irei me formar como Adênia, Elielma, Edla, Gracielle, Cosme, André, Marlio, nossa é muita gente que ficará na minha memória, assim de forma especial, inclusive os professores que guardarei com grande carinho nas minhas lembranças como Sheyla Farias que acabou me orientando, sem contar em José Vieira que tive uma outra concepção e Josane Moreno que me fez amar a literatura como fonte historiográfica. Em imaginar que tudo ficará no passado, que essas lembranças só serão recordadas quando nos encontrarmos em algum tempo, quem sabe daqui alguns dias na formatura e na aula da saudade. E assim se passa mais um fato de grande importância pra mim, a universidade, agora partindo pra outro salto que será a pós-graduação ou o mestrado quem sabe, porque parado eu não ficarei.

Por: Alisson Meneses de Sá

ENGANA-SE, SE PENSA QUE NÃO VEJO NADA.


Sabe aquela história de que a pimenta só dói quando é esfregada no nosso olho? Pois muito que bem, agora sei muito bem o poder dessa sábia frase que decifrando ao pé da letra significa que só sabemos o quando é dolorido quando o caso está vinculado a nós, enquanto for com os outros, tudo é muito bonito.
Tempos atrás um amigo me contou que sua namorada desabafou com ele dizendo que uma outra pessoa, muito conhecida de todos, deu descaradamente em cima dela, falando coisas do passado dele, do namorado, e fazendo insinuações e propostas sensuais para que o ato sexual chegasse de fato a ser concretizado, estando ele, o namorando na mesma casa mas em quantos separados. Isso que aqui relato tem muito tempo, não saberei precisar exatamente o tempo, o que aconteceu após isso foi que ele, o namorado, me contou a história e eu sendo uma pessoa apaziguadora das situações me fiz de surdo e desentendido com o fato, acreditei ser um grande mal entendido, algo que eu não queria me estender e que deveria seguir outras proporções e foi exatamente o que aconteceu. Mas ultimamente algo de estranho me acontece, a mesma pessoa fez uma investida em alguém que eu estava interessado, não que seja uma pessoa que eu vá morrer de amor, digo da pessoa que me interessou, mas era alguém que deixei claro que ficarei por uma noite e a figura aproveitando-se de uma esperteza maior me ultrapassou cretinamente e deu o bote. Fiquei ciente do fato, agi como se nada tivesse acontecido, por dentro me veio situações e situações e daí comecei a perceber coisas que antes não conseguia enxergar.
Estou aqui só esperando o próximo passo, e daí tudo virá à tona, deixarei a figura perplexa, como se fosse uma casinha construída de baralhos por muito tempo e que somente custou um simples assopro pra que ele visse ao chão. Quem quiser que brinque, nunca gostei que mexessem na minha lancheira.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O HISTORIADOR DO SÉCULO XXI

O historiador do século XXI segue as seguintes características pessoais:

1 - Usa perfume importando
2 - Usa sapatos italianos
3 - Usa cueca box
4 - Usa camiça Dior
5 - Usa cremes hidratantes
6 - Cheira agradavelmente
7 - Faz a barba todos os dias
8 - Cabelos contados e bem tratados
9 - Toma banho três vezes ao dia
10 - Adora comida japonesa ou chinesa e de vez em quando come massa
11 - Ouve música pop internacional
12 - Sai pras baladas aos sábados
13 - Bebida só vinho de safra muito antiga ou Chandon
14 - Ver peças teatrais com freqüência
15 - Cinema aos domingo é uma obrigação
16 - De tendência capitalista
17 - Adora Mary Del Priori
18 - A história vista de baixo para cima

O historiador do passado:

1 - Odeia perfume
2 - Usa alpargatas e priquitinhas
3 - Cueca só furada
4 - Camisa com figura de Che Guevara e calças só de lã, MDF.
5 - Cabelos enormes e mal tratados
6 - Hidrante é desconhecido no seu dicionário
7 - Fede
8 - Usa barba enorme
9 – Banho uma vez por semana
10 - Comida só de marmita estilo operário
11 - Ouvir somente o MPB clássico: Buarque, Veloso, Nascimento
12 - Diversão do sábado: qualquer boteco
13 - Bebida: pinga, pedra noventa, vinho do frei e 51.
14 – Cultura só a de massa
15 – Cinema de oposição
16 - Puramente socialista
17 - Ovaciona Sergio Buarque de Holanda
18 – Positivista


Por: Alisson Meneses de Sá

SANDRINHO, O MITO!

Afrodite - Deusa do Amor

Sabe aquelas pessoas que com o passar dos tempos se tornarão pessoas mitológicas, onde futuros questionamentos surgirão acerca da sua existência ou não ou até suas histórias se de fato foram concretas ou se não passaram do imaginário popular que alimenta a história. Pois é dessa forma que intitulo Sandro, mais conhecido na cidade como Sandrinho, “o mito”. Nascido e criado na cidade de Itabi, onde este que vos escreve também foi criado e com muito orgulho ostento essa minha naturalidade. Quem não conheceu Sandro ou ainda está por nascer ou não se faz mais presente em vida desde o nascimento dessa figura que pra mim já se tornou folclórica. Ir a um baile em Itabi sem a presença de Sandro é impensável, pois é garantia certa de divertimento, numa noite que o som não pode está muito lá agradável, mas a sua alegria contagiante nos faz dá uma outra percepção daquilo que poderia ser uma noite trágica. Sandro é uma pessoa que não pode faltar na história da comunidade itabiense por vários fatores, dentre eles, como fonte oral para relatar a história da sociedade no período que vai da década de 80 até os dias atuais. Sandro tem uma capacidade de observação fabulosa, ele é capaz que registrar fatos importantíssimos e guardar na sua memória e abruptamente, trazer a tona nitidamente o que pra alguns seria por demais complicado. Futuramente pretendo desenvolver um trabalho de análise histórica quanto a desvairada sexualidade deste município e terei Sandro como fonte primária nesta minha análise, porque falar de festa e de sexo na cidade de Itabi sem mencionar essa figura é mesmo que ser historiador e não ler Gilberto Freire. Por morar no interior Sandro não se deixa levar somente pelas reminiscências interioranas nem no marasmo fático que obrigatoriamente está sujeito o povo de viver, Sandro se atualiza, possui princípios de morador de cidade de interior, mas com características de pessoa que está além do seu tempo, porém, não se intimida com os seus desejos mais nítidos, sem contar na oscilação entre o sagrado e o profano que ele tem como uma das suas principais característica, intitulando-se como católico apostólico romano, praticante, vale aqui ressaltar, pois não dispensa uma missa e numa outra vertente não dispensa a diversão que aqui pouparei comentários. E voltando a premissa inicial, acredito que nos idos da metade do século XXI, quando aqui não nos fizermos mais presentes, mas deixaremos filhos, netos, sobrinhos, e estes terão seus filhos, seus netos e seus sobrinhos que assim questionarão sobre a real existência dessa figura mitológica que é Sandro.

Por: Alisson Meneses de Sá

MEU NATAL

Natal de interior não tem comentários, é o melhor natal que pode existir na vida devido as suas características. Não faço a menor idéia de como seja o natal na capital, pois nunca em toda minha vida jamais deixei de passar um natal que não fosse na minha cidade. De fato não sou uma pessoa muito ligada à família, mas no natal, não por obrigação, mas por minha própria disposição me torno mais acessível no tocante ao aconchego familiar especificamente nos almoços e nos jantares e até no café da manhã, acredito que isso seja por conta da cidade, do período natalino e das pessoas que reencontro. Na minha bagagem sempre consta livros e mais livros para em caso de um provável tédio me debruçar em algum enredo, mas como sempre os livros só são mesmo para fazer volume, pois, sempre, não é lido sequer um capítulo de alguma obra na qual eu levo. Mas, pra isso tem uma justificativa, o tempo é curto, somente quatro dias para aproveitar, precisávamos observar as mudanças que tinha acontecido durante o tempo em que não visitávamos, fomos de um ponto a outro, leia-se, de bar em bar, com a proposta de nos divertir sem perder tempo nas observações críticas sobre a cidade e, nesse meio tempo cruzávamos por personas fabulosas que nos faziam dá início a comentários muitas vezes podre. Sem contar obviamente o baile no Acre Club, esperado por todos, como ponto principal do divertimento é nesse ambiente que é desenvolvido todo um processo de acontecimentos que será desenvolvido no tocante as ações que qualquer figura, com propósito de chocar, realiza. Pra mim já é um decreto, natal obrigatoriamente tem que ser em Itabi, posso passar o ano todo sem aparecer, por vários motivos, mas faltar ao natal onde fui cuidadosamente criado é sem justificativa. E que venha o próximo natal.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

JUSTIFICATIVA

Aos meus leitores que sempre me acompanham, devo aqui justificar:
Devido está com o PC da minha residência com problemas de vírus, estou somente usando o micro da empresa onde trabalho, ficando, daí, dividido em escrever e realizar minhas funções de trabalho, diante disso, algumas coisas na qual escrevi constam em papeis, onde com o tempo estarei digitando e postando aqui, para dá ciência de tudo que me acontece, aos poucos estarei escrevendo enquanto meu micro vai pro concerto, com isso solicito toda paciência possível dos leitores.

Por: Alisson Meneses de Sá

COMEMORAÇÃO A LA CACHAÇADA

Quem foi que disse que porre é a melhor forma de se comemorar algo? A quem proferiu tal absurdo devo só salientar que é por demais equivocada a tal afirmativa. Sexta-feira passada, 21/12/2007, intimando todos os amigos para sair e comemorar a minha libertação da Universidade, como graduado em História e tendo como destino certo a ponta de esquina, onde durante o ano de 2007 foi nosso ponto mais freqüentado. Antes de nos atirar para a ponta de esquina nos encontramos no Alentejo, também um local onde fazemos nosso pit stop para tomar, assim, previamente, um chá, leia-se, antecipação da cachaçada. Pois assim foi, cheguei ao Alentejo cedo, conversa vai, conversa vem, e bebendo praticamente sozinho, tomei a metade de um galão de vinho que a muito me aguardava, pronto, duas horas depois foi o tempo para que o álcool efetivamente tomasse conta do meu ser, não consigo me recordar de nada, só alguns flashes repentinamente me aparecem daquela noite. Com uma dose de exagero meus amigos me relembram, tragicamente, o meu percurso durante toda a noite, onde passei de um strip-tease a uma dança mui desagradável para meus ouvidos, normais, chamada “arrocha”. Contam as más línguas que dancei como um verdadeiro dançarino de banda brega, o que acho isso ridículo, porque tirando o tom de acréscimo que a história conta, acredito que fiz foi feio. O mais impressionante é que contam que passamos em um bar antes de ir pra ponta, onde na verdade, nem flashes sobre esse bar me aparecem. E para finalizar não faço a mínima de como cheguei em casa só contam que cheguei, derrubei o som portátil que estava em cima de banqueta e que fiz um barulho enorme onde acordei quem já estava dormindo. Dormi e me acordei com 4 horas depois, disposto a pegar um sol antes de viajar pro interior. Resumindo, passei o sábado o domingo e até a segunda pela manhã com meu corpo rejeitando todo tipo de álcool. A lembrança não será de uma comemoração, pois nem isso consigo recordar, mas a lembrança e quanto à ressaca moral e física que tive durante dias.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

MISSÃO EM ANDAMENTO

A todo vapor, me despeço de 2007 com um projeto já em andamento, que é a pesquisa sobre a chegada da família real aqui no Brasil, para assim criar um peça de teatro e apresentar no próximo semestre na faculdade, como um presente ofertado a orientadora Sheyla Farias. Ontem à noite fiz um levanto de todo material bibliográfico que possuo sobre o império brasileiro, textos da faculdade e um fabuloso livro chamado “Império a deriva”, sem contar a minha coleção de revista da “nossa história”, tendo como foco exatamente quando a embarcação da família real em solo brasileiro, fui dormir às 01:00h da madrugada. O texto na qual irei produzir com o enfoque romanceado na verdade desvirtuará do que já foi apresentado no filme Carlota Joaquina e da caricatura demasiada dada na minissérie Global, “O quinto dos infernos”, não saberei ainda se fugirei dessas duas obras já apresentas, mas que a pesquisa será tamanha que a deixarei cuidadosamente histórica, buscando fatos verídicos. Estou ainda a pesquisar que foco darei ao trabalho que tem como missão apresentar na primeira semana de março onde completamos o segundo centenário da chegada da corte lisboeta na terra dos papagaios e que ao chegar nada gostou, pois sentiram a precariedade do país em que nada foi mostrado na Europa. Cuidarei inicialmente em me debruçar sobre as pesquisas bibliográficas que me dará suporte a história que criarei em seguida cuidarei em desenvolver um enredo minucioso e posteriormente, depois de tudo feitos, apresentar ao público, agora é só esperar para ver.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

PROJETOS PARA 2008

Em vias do encerramento do ano 2007, já sentindo a eloqüência que será o ano de 2008, aqui me planejo, me planejo não por ser uma figura metódica e chata, mas por sentir-me na obrigação de dá certa guinada na minha vida, não que não tenha dado, acredito que durante muito tempo a diversão foi meu foto principal, por isso me sinto uma figura realizada no campo da distração e do divertimento, com o tempo vamos amadurecendo e nos sentindo impróprios a certas circunstâncias. Em 2008 vários projetos interrompidos por essa inconstância de diversão serão sumariamente executadas, como por exemplo, me dedicar exclusivamente a concursos, a todos que aparecerem me debruçarei e me dedicarei, sem contar a continuidade da extensão do curso de graduação que será a pós-graduação na mesma área de história, mas me dedicando ao campo da arte, fugindo um pouco do foco poético que foi o de Mário Jorge, onde deixarei para outros pesquisadores se deleitarem no vasto campo que é as poesias mariojorgianas. Nessa mesma perspectivas o campo amoroso que de certa forma me esquivei em 2007, mas que em 2008 abrirei mais espaço, estarei mais disposto a envolvimentos duradouros, pois acredito que fui mais amigo do que namorador neste ano que está passando. Sem contar o fascínio que foi escrever peças teatrais o que em 2008 darei continuidade em projetos, sendo já incumbido, ontem, ao receber a proposta de escrever sobre a vinda da família real para o para o Brasil, dentre outras que poderão surgir com o tempo. Dedicarei-me mais aos meus afilhados, Maria Clara e João Gabriel, 2007 foi muito corrido para dá atenções desejadas. São planos e projetos que serão seguidas a risca conforme minha necessidade solicitar.

Por: Alisson Meneses de Sá

GRITO DE LIBERDADE

Envolto nessa perspectiva de está livre de uma etapa de vida que se passa é que me vem a vontade incontrolada de gritar, mas de soltar gritos de alivio, pois consegui concluir meu curso universitário ontem, apresentado minha monografia, sentindo-me após a entrega deste um prazer momentâneo de liberdade, de poder a partir de agora respirar tranquilamente, não que essa liberdade vá me dá sustentação a uma situação que ainda não alcancei, mas por sentir a tarefa cumprida me sinto realizado. Comparo essa minha alegria contagiante a dos negros libertos em 1888, que pela frente não se sentiam seguro, pois não tinham como se sustentar, mas que só estando na condição de liberdade os deixavam numa outra sintonia com o mundo. Pois é, a história do Brasil tem muitos resquícios ligados a nós, nesse contexto, igualo a minha completa liberdade de dever cumprido a essa condição de liberdade escrava que incrustava na sociedade imperial, eclodindo posteriormente num país independente das amarras européias, com o advento da república. Os planos para 2008 são muitos, o que em outra oportunidade breve notabilizarei, mas tenho uma missão mais urgente que é transformar minha monografia num artigo científico para publicação no caderno acadêmica, quero ainda dá um norte ao contexto mariojorgiano que ficou um tanto quanto solto no projeto, mas enfim, agora é só correr para o abraço que muita diversão há de vir para que eu possa comemorar de fato essa tão almejada liberdade.

Att,

Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

BABA BABY, BABA.

Talvez a verdade não doa e as pessoas sejam realmente obrigadas a ouvirem o que não queriam ouvir, como por exemplo: “você não faz meu estilo”, e assim vir a calhar à prerrogativa de que algo de errado existi naquela pessoa. Um ser que aqui pouparei de tecer comentários, apesar de aqui já ter contado uma história com essa persona, anda por demais me ligando e eu me fazendo de surdo e mundo porque a tal figura em nada me atrai, ressalto, em nada mesmo, pode ser que eu esteja me precipitando, podendo dar uma oportunidade, pois quem sabe o sexo pode ser daqueles de ficar suspirando por uma semana, mas o que vale aqui é a primeira impressão, pois, a primeira vista foi péssima, nada me agradou e aqui bato meu pé, não quero e não dá. A figura insisti e persisti em me procurar, já me expressei mostrando todas as indicações de que não estou afim, só faltando mesmo abrir a boca e proferir a frase: “você não me agrada”, o que seria por demais indelicado de minha parte e pra chegar a esse ponto eu teria que está realmente fora de mim, ou então bastante furioso não medindo sequer uma sílaba a proferir. O interesse da figura não passa de interesses só carnais, de trepar mesmo, e uma frase é célebre: “só lamento”, pois, já dei o prazer de minha presença bem próxima da figura onde favorece a uma masturbação mais prazerosa, no que depender de mim a figura ficara nessa pois só isso que posso proporcionar. Sorry!

Por: Alisson Meneses de Sá


VALDIONE SÁ, O HUNO INCASÁVEL.

Política é um assunto que em nada me atrai e em nada me deixa ofegante em pesquisar e até em escrever, seria esse um campo que meu blog jamais iria percorrer sem contar aqui as raízes familiares que se entrelaçaram na política e os que ainda persistem, mas aqui ressalto: a política só me trás repugnância. Mas um fato corriqueiro vem me chamando atenção e que me deixa, sobremaneira, impressionado, deixando essa repugnância de lado e partindo para análise, tratarei exatamente da predisposição do ex-prefeito da cidade onde nasci e fui criado, Itabi. Antônio Valdione Gomes de Sá é o nome do Huno, figura folclórica no estado de Sergipe por já ter ocupado cargos de destaques em governos anteriores (leia-se administração de João Alves Filho) e que hoje tem como função básica a incansável tomada da prefeitura da pequenina Itabi. A essa figura eu comparo a um rei Huno (leia-se bárbaro), talvez quem sabe possa compara-lo ao príncipe destemido Átila que se notabilizou na tomada de Roma, onde só cabe ao ex-prefeito agi da mesma forma que o bárbaro Átila agiu, treinando seu forte exército, de homens desalmados e caracteristicamente primitivos a invadir fortemente armado as terras onde o sol ilumina, pois acreditava, os bárbaros, que onde sol iluminasse tornavasse um campo favorável para invasão e tomada de poder, talvez seja esse o grande interesse ex-prefeito na cidade de Itabi o sol está brilhando demais, ou quem sabe o tórrido sol já cozinhou os miolos do inconformado ex-prefeito, que perdeu sua posição linear em tempos anteriores e agora corre desesperadamente para a tal manutenção, tentando a todo custo invalidar as eleições anteriores para prefeito com argumentos infundados de compra de votos e abuso de poder por parte do atual prefeito e sua vice, o que não sabe ele que isso era por demais corriqueiro, nos tempos em que a família do bárbaro ocupou seu trono por anos e anos. Eu sendo ele trataria de me ocupar com outros propósitos como, por exemplo, se debruçar na próxima campanha eleitoral do seu padrinho político que está se candidatando a prefeito da capital, ou quem sabe se aprofundar na leitura de “O príncipe” de Maquiavel, para saber como se administra os interesses políticos pra não sair atirando em desespero pra todos os lados, ou ainda concluir os cursos de graduação que vangloria ter e que sabemos ser irreais. É sabido que os Hunos foram dizimados após vários insucessos nas guerras e levando com essa destruição grande parte de sua cultura e de sua história. Será que a história vai se repetir após milênios de anos?

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A SAGA DA RAINHA HATSHEPSUT

Estava me debruçando sobre a história do Egito quando de repente me deparei com uma pequeníssima história contextual da Rainha Hatshepsut e comecei a esmiuçar sobre tal saga. Pouco se sabe sobre a história da primeira mulher faraó, que enfrentou toda uma tradição egípcia para tomar conta do poder sendo assim a enviada de Amon-Ra para administrar toda a terra que cabia a região do alto e médio Egito, localizados no estuário do rio Nilo e no seu córrego, onde supostamente está localizado umas das primeiras civilizações em teor administrativo. A sua mãe, Ahmosis ta-Sherit e o pai o faraó Tutmés I, tiveram vários filhos que morreram no parto ou morreram ainda criança, somente Hatshetpsut vingou e tornou-se a princesa que casaria com seu irmão Tutmés II, filho de seu pai com outra mulher que não advém da mesma linhagem, sendo assim, tendo como único filho, mas não sendo de origem completa da mesma casta, obrigatoriamente, Hatshepsut casa-se com Tutmés II que logo cedo morre não deixando nenhum herdeiro masculino para substituir, acontecendo o mesmo como seu pai, teve um filho com uma outra mulher, de uma linhagem inferior, onde este tinha poucos anos, impossibilitando assim o reconhecimento por parte dos sacerdotes, assim, possibilitando a Hatshepsut o domínio do poder, contrariando a tradição sacerdotícia que só permitia homens assumir o poder. Mas a inteligência e o poder de persuasão de Hatshepsut fizeram convencer ao Clero de Amon que ela era a verdadeira encarnação de Amon-Ra, tomando pra si o cajado, o mangual, as coroas e a barba Reias, tornado o faraó. A saga de Hatshepsut e cheia de história romanceada onde ela se apaixona pelo mordomo, chamado de “Mordomo da Rainha”, sendo essa relação impossível no tocante a mulheres, pois somente homens poderia ter mulheres fora da relação, para mulher isso seria um insulto, levando muitas vezes a morte, mas essa relação foi expressa em várias estátuas que o mordomo, Sen-En-Mut, construiu para expressar tal simpatia, onde especula-se que tiveram uma filha juntos, após a morte de Tutmés II. A história dessa Rainha imponente e soberana está incrustada na força feminina que impõe seus desejos e imposições através de forças que não são diferenciadas dos homens.

Conheça mais no site:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/hatshepsut.html

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A SUBMISSÃO DE SARA E A DE UM AMIGO

Estava aqui, conversando com meus botões, acerca submissões, isso mesmo, estava pensando a que ponto alguém pode chegar a ser submisso em nome do amor ou da fé, e me deleitei numa pesquisa de personas que se foram sumariamente submissas aos seus maridos, amantes ou parceiros e me deparei com a história de Sara, mulher Abraão que foi vitimada por tal situação em nome do amor e da fé e cheguei a compará-la a um amigo meu, na qual ando assistindo de perto o quando andas se redimindo com suas ações em nome do amor. Não que tenha nada contra, sou extremamente a favor de toda forma de amor e suas respectivas expressões, nem tão pouco dou razão as verdades ou mentiras que a bíblia vem contar com as cartas dos apóstolos, onde persisto na afirmativa negativa que a bíblia prega quando foge de sua diretriz humana e passa ao sobrenatural. Mas Sara foi uma mulher que amou sobremaneira Abraão, onde este em nome de uma fé deu vazão a seus sentimentos levando para o mesmo destino sua mulher. Sara subserviente aos desejos do marido, como era normal no período da antiguidade, baixou sua cabeça e seguiu em frente num mundo desconhecido, deixando de lado família e uma vida próspera. Sara se transfere em alma nesse meu amigo, pois não colocando exatamente o percurso que fez ela ao desse meu amigo que aqui prefiro não mencionar nome, mas que também segue pelo mesmo caminho, se contrapondo ao nosso tempo, contemporâneo, tempo que prega nessa íntegra a visualização da própria ignorância, pois o homem por sua vez se tornou um tanto quanto individualista, capitalista e racional. Mas ambas, Sara e meu amigo, se assemelham nas razões que levam a baixar a cabeça diante de fragilidades sentimentais, não importando porém com as construções do passado.

Por: Alisson Meneses de Sá

RAINHA DE SABÁ

O que eu fiz para me tornar indesejável para algumas figurinhas, badaladas de plantão, pois, até o presente momento não estou captando esse mal querer por parte de algumas personas, o que fica nítido e já percebido por outras pessoas do meu núcleo é que existem algumas exclamações de repúdio quando assim passo do tipo, vixe, ai vem ele, e coisinhas do gênero indigesto que aqui não cuidarei em salientar. O que aqui deixarei claro é que talvez por uma recusa da minha parte em talvez não me der ao gosto de cair nos braços de alguma desses que me apontam, assim, fico certo de que seja essa a justificativa que provavelmente vem a calhar, haja vista que não ando falando mal de ninguém nem jamais andei desrespeitando essas figuras que jamais me aproximei. Ta certo que me faço de nojento e cretino quando desejo, incorporo alguém que não sei explicar, mas que somente meus mais chegados amigos sabem, comparo-me “a lenda de Makeba”, ou seja, “a rainha de Sabá”, quando assim sucedeu seu pai, o rei Agabos, ao trono de Sabá na Etiópia, assim com toda sua pompa de rainha soberana. Mas eu não tenho culpa se nasci com um nariz perfeitamente empinado... Pois, saliento que assim darei ao luxo de me exibir e exibir o que de mais soberano tenho.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

AGENCIAMENTO

Estou sendo por hora, agenciado!
Não se trata de um agenciamento que renda lucros e com fins capitalistas sendo auferidos.
Não, o agenciamento na qual estou sendo encaminhado por meus amigos não se trata de um processo que tenha como fins de auferir lucros e enriquecimento capitalista. Trata-se simplesmente, para os maldosos de plantão, de uma entrega somente para os prazeres da carne e do pecado da luxúria, como forma de alimentação para os desejos mais nefandos que um ser humano possa ter.
Nada mais do que, algum conhecido meu que conhece alguém que está só, ou que esteja acompanhado, mas que discretamente sabe fazer o jogo da traição, passa meu contato e assim começa os contatos e as perspectivas para um aproximar de encontro e assim rolar quem sabe, uma sacanagem, uma esfregação, ou somente beijos, depende muito da outra parte, porque da minha é censura zero, qualquer tipo de suprimento é válido.
Já está em andamento um processo de sacanagem, não se é livre a pessoa na qual estou conversando, mas isso nada me importa, o que somente me importa é se a química do sexo rolará e assim possamos de um encontro cair nos braços da luxúria. Outro também está por acontecer, ainda não teve o primeiro contato imediato, somente foi entregue meu contato para assim surgir às negociações, nada financeiro, vale aqui ressaltar.


Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

TÁ TERMINANDO

Eba! Feliz é aquele que chega até aqui ileso, pois é, estou nos 98% para concluir mais uma etapa da minha vida estudantil, é assim, saiu sem ferimentos e sem arrependimentos, cabeça e nariz mais que erguidos, peito exaltando de contentamentos, só falta pouquinho, somente correções da monografia e sua apresentação e aí partir pra gandaia, sair pra festejar com altas orgias e coisas afins, pois a partir da próxima semana inicia-se a caça as bruxas e quem tiver a disposição que se cuide, pois agora é pra vale, atacar, sem dor e sem piedade, pois até aqui andei me comportando um pouco, e daí, recusei algumas propostas, mas agora, se cair na rede é peixe, e como tenho uma grande predileção por peixe, tchau, babau, porque traçarei sem dor e sem piedade. Verei ainda se este fim de semana ficarei de molho preparando a apresentação da monografia no data show e fazendo um texto para meu companheiro de trabalho decorar e apresentar ou se me lançarei pro Alentejo, que há muito não aterrisso por lá, verei, hoje ainda é quinta, amanhã sexta-feira, véspera do feriado e aí o sangue começa a borbulhar nas veias querendo um chamego, se conseguir me controlar bem, senão...

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

LÁ IA EU...

Pela estrada afora eu vem sozinho, levar doce para a vovozinha... Bom, pela estrada afora eu ia, sozinho sim, mas ia pra casa, estava urrando de fome, já se passava das 12:00h e a partir desse horário meu estômago começa a implorar por comida. Mas ia eu, sozinho, com bornal nas costa, a pensar sobre as bestialidades da vida, a pensar, por exemplo, na aprovação do senador Renan Calheiros, a pensar na cotação do dólar, ou então dá do euro, pensava na ótima derrota de Hugo Chávez no plebiscito e assim ia caminhando, o sol tava de fritar um ovo no asfalto de tão quente, mas isso pra mim não era nada, diante da fome horrenda que sentia, louco pra chegar em casa e devorar um prato de comida daqueles de pedreiro, isso quando de repente um carro, que agora não lembro nem marca nem cor, mas que era um carro que simplesmente a pessoa que o conduzia se posicionou um pouco a minha frente e mencionou algo, educadamente respondi, sem entender, pois nunca tinha cruzado com aquela criatura na minha vida, a figura parou seu automóvel e repetiu a frase anterior, daí eu sem saber se era comigo perguntei se estava se referindo a mim, a figura disse que sim e pediu pra eu me aproximar, pois o carro já estava parado do outro lado da rua, daí fui, não podia imaginar nada, também com fome. Me aproximei do carro quando a figura perguntou se eu queria uma carona, eu disse que não pois ia parar no supermercado logo ali na frente, mentira, queria ir pra casa, a criatura insistiu em me levar, eu dizia que não e ela dizia que sim, entrei no carro, a figura fumava, ao adentrar o automóvel o cheiro do carro estava empestado do cheiro da nicotina, entrei, sentei, ao perguntado qual era o meu nome, respondi outro, pois ali já se percebia as péssimas intenções, observei assim que entrei no carro uma aliança no seu dedo esquerdo, nossa, pensei logo, que safadeza, pois além de tudo era casada. A figura proferia coisas absurdas, do tipo: “quero te pegar”, “você me interessa”, “gostei de ti”, “vamos sair”, coisas de baixo escalão também como: “quero te chupar todinho”, “quero te ver gozar”, “vou chupar seu saco pra te deixar louquinho”. Na hora a fome passou, nossa queria descer daquele carro naquele momento, mas como o supermercado era dois trechos após, me mantive tranqüilo, a criatura não ia me atacar ali, porque também se encostasse ia levar ali mesmo, ao sair me pediu o meu contato telefônico, dei o número parecido, mas errado, mas a criatura queria ligar e ouvi o telefone tocar ali mesmo, tive que dá o telefone verdadeiro. Desci do carro, e segui meu destino. Já são 17:40 e a criatura já me ligou umas trezentas mil vezes. Pois, por mim vai ligar até estancar porque em nada a criatura me agradou, darei o privilégio da masturbação, só isso, o resto eu lamento.

Por: Alisson Meneses de Sá

ANJINHO OU DIABO LOIRO?

Pois, bem que poderia terminar o ano sem ouvir essa. Chamaram-me num dia de uma coisa e no outro dia de outra coisa. Daí a dúvida, anjinho do bem ou diabo loiro sedutor? Eis que tal dúvida não pode ser tirada por mim, mas por quem me conhece, haja vista que as pessoas na qual proferiram a tal sandice não tem um conhecimento profundo da minha pessoa, me conhecem, mas superficialmente. O (a) persona que me chamou de anjinho, trabalha comigo e disse em meio a uma acalorada discursão sobre presentes para as festas de final de ano, no tocante a amigo secreto, quando uma outra amiga disse que gosta de ganhar anjo, a persona que aqui menciono, a da frase, disse que era um absurdo a pessoa querer anjo, pra colocar dentro de casa e que se fosse pra dar um anjo simplesmente ela me embrulhava num papel de presente e me daria de presente a ela, questionada sobre esse anjo, ela respondeu que pra ela eu sou um anjo, por ser prestativo, educado, simpático e companheiro. O outro questionamento entrou em pauta quando estava no MSN a conversar com um alguém que anos atrás foi meu (inha) funcionário (a), aliás, foi meu subalterno (a), daí a conversa estava num sentido muito picante, quanto a possuir interesses sexuais naquela época, onde eu tentava me justificar que não poderia, pois a pessoa em pauta poderia muito bem interpretar de uma outra forma e isso implicar para ambos, a criatura expressava na conversar um interesse, já naquele momento e afirmando que na verdade eu sempre fui uma chama acessa nos seus desejos, me chamando de diabo loiro. Pois é daí, diante dessas circunstâncias na qual eu me encontro, não posso afirmar se sou de fato um anjinho do bem ou um diabo loiro da sedução. Que rolem as apostas.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ORGIA. ORGIA. QUERO ORGIA.

Sabe aquele desejo súbito de está no meio de uma sacanagem, de um roça-roça de cocha e partes íntimas? Pois foi assim que me acordei hoje, completamente excitado e com uma vontade incontrolável de me masturbar a imaginar numa orgia, sendo devorado por braços sedentos e bocas esfomeadas de sexo e eu ali a suprir todas as necessidades de cada órgão genital que se movimenta procurando uma parada para se confortar e assim gesticular num movimento único que leva somente e unicamente a satisfação. Era assim que desejava, está em volto de olhos jamais vistos e que jamais verei em braços que nunca estive e que depois dali jamais estarei, para só suprir um desejo imediato de ser socialista carnalmente, não pertencer a uma pessoa, mas sim a várias que saberão explorar cada canto como se fosse o único pedaço de pão no deserto. Queria viver no tempo de Calígula e assim me deleitar nos prazeres da carne como sendo a única razão de vida, me desfrutar dia e noite num só balanço de sensação e prazer, gemendo, rindo, gemendo e chorando de prazer. Gritos evacuando por dentro do salão, corpos pelados estendidos no chão forrado de seda, preservativos por todos os cantos, movimentos de sedução, dança e olhar... Sedução, dança e olhar... são os requisitos básicos para o envolvimento e para o deleite. Cheiro e lambidas por todo corpo, como se ali estivesse perdido o tesouro dos setes mares e para se chegar no êxtase da loucura se faz necessário, cheirar, lamber, cheirar, lamber. O gosto de suor é transformado em mel, pois a carne se transformar e a imaginação ajuda.

Por: Alisson Meneses de Sá

IA ESQUECENDO...

Semana passada comemoramos a semana da consciência negra no Brasil, onde é decretado feriado em alguns estados, fazendo uma alusão a imagem de Zumbi de Palmares que defendeu destemidamente sua etnia. Sendo esta raça inerente à condição e cultura do país, onde se resplandece nossas origens e nossos costumes em tempos atuais. Hoje no Brasil apesar dessa afirmativa ser por demais dolorosa, para os que ainda tenta se sobressair na questão de pele, não podemos afirmar que existe alguém 100% branco de origem européia nem 100% negro de origem branca, pois já somos uma nação miscigenada e enaltecer a questão de cor e raça é por demais imaturo. O que faz escrever sobre essa questão de cultura da raça africana que está embutida sobremaneira na nossa raça é quanto a um comentário escrachado que ouvi justamente na semana da consciência negra emitido por uma afro-descendente, pois pra mim, qualquer tipo de preconceito é doloroso e irracional, ainda mais quando o preconceito é emitido por alguém que leva na pele sua origem. Comentávamos sobre o Candomblé como uma religião pormenorizada dentro da sociedade por seu contingente ser exatamente de cor negra quando ouvi uma pérola e tive que calar, o comentário foi o seguinte: “quem curte essa presepada (candomblé) é minha raça negra, só que minha cultura é portuguesa”, fiquei com essa frase engasgada, todos que estavam no mesmo recinto que eu se entreolhavam, o ser que emitiu tal comentário nada percebeu, ficou um vazio naquela sala, eu queria sair, queria fingir que aquele comentário não tivesse se dissipado daquela maneira, não troquei por aquele dia mais nenhum comentário, fiquei em estado de choque e continuei a fazer meus afazeres. Tenho o maior orgulho de ter correndo nas minhas veias sangue africano, sangue português e sangue indígena, jamais menosprezarei qualquer cultura, qualquer formato de religião nem raça e muito menos de sexo, pois tudo faz parte de um passado. Sou Africano, sou Europeu e sou indígena e tenho orgulho de dissipar essa minha raiz. E abaixo qualquer tipo de preconceito.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

LOIRO, ALTO, BONITO E INTELIGENTE, OFERTA-SE.

Oferta-se por apenas um mês um escravo tendo como características: loiro, alto, bonito e inteligente, é super prendado nos afazeres domésticos, como limpeza e artes culinárias além de ter como principal requisito a satisfação sexual de quem o(a) contrata. Seu pagamento será a sua também satisfação sexual, é adepto de todo formato de subversão sexual, não se restringindo a nada. O prazo é de somente um mês, assinado em contrato conferido em cartório e sua única restrição é não se envolver emocionalmente, bem como não se apaixonar e coisa e tal, o objetivo específico desse retrocesso não é auferir lucros a custa de um sofrido trabalho braçal, mas sim dá um up grade na vida de alguém que está se sentindo desvalorizado. De formação superior e bilíngüe, com um vasto conhecimento no ramo cinematográfico, sem contar a sua grande especialização em massagens. Vale ressaltar que o contrato só é valido por somente um mês não podendo ser renovado em hipótese alguma, com efeito, de não se envolver mais profundamente.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

NUM TO NEM AÍ!!!

Escrevo esses rabiscos ouvindo uma ópera e tentando oferecer à minha criatividade algo de mais interessante que possa instigar ainda mais a minha linha de raciocínio. Meu estado é de completa tranqüilidade, procurando a fonte segura do saber e assim crio e analiso a vida como se ela fosse pra mim um brinquedo de estimação que perdura na estante da minha vida.
Eis que é tempo de conturbação emocional dentro de um grupo, onde os questionamentos são desafiados e posto em cheque, diante de situações e pressentimentos. Cada um com suas razões que se cruzam em outros preceitos e formações já estabelecidas. Alguém que some para satisfazer o desejo do indesejado e assim sentir suprido por essa conspiração das necessidades da afirmativa para dizer enfim que existe o amor em meio a situações que destorcem essa caracterização, em outro patamar está a bomba de escape que a qualquer instante pode ser explodida e pra isso devemos ser cautelosos nas nossas afirmativas e ações, dando continuidade nos deparamos com um formato de interrogação, pois ações são como labirintos em meio a uma guerra, pois se precisa correr e se alto definir capacitado. Assim se prossegue esse emaranhado de situações que me exponho e daí me torno neutro e não remediar a qualquer tipo de discurso que defina vencedor ou perdedor. Pura ambigüidade, pura infantilidade, inconseqüente descompasso. E vai explodir a bomba somente nos vossos corações, pois minha alma resplandece de ternura.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 27 de novembro de 2007

AI, AI, DOCE VIGANÇA.

Não que eu seja uma pessoa vingativa, cruel, ou que talvez adora ver a miséria dos outros e assim festejar. Mas o que de fato sou e que não posso renegar é que sou humano e como todo humano tenho alguns pecados. Também não sei se o que relatarei seria pecado, mas o que de fato aconteceu foi que me sentir com a alma lavada com o que soube e com o que vi com esses olhos que a terra ainda há de comer, mas ainda informo que não foi concluída minha total satisfação, minha plenitude de ver a vergonha pelas as quais as pessoas passam depois de nos humilhar. Pois bem, como é de saber do senso comum, pelo menos de quem ando e de quem ler meu blog, fui traído, e envergonhado diante de meus amigos por um ser que poderia até ter pena, pois a sua inteligência se resume a fazer um baseado, me senti super satisfeito quando soube que a pessoa com que a persona me traiu estava outro dia desses com outra pessoa, aos beijos e agarro num barzinho aí, não me dei por satisfeito, queria ter a real comprovação de que aquela história que parecia não emendar de fato não emendou, alguns dias depois pude realmente comprovar que o relacionamento das duas figuras tinha se esfacelado, lá estava a outra figura a soltar descaradamente gracejos as pessoas que por ali passavam, minha vontade era ver a outra figura e assim bater palmas diante daquela situação, queria poder brindar com Chandon aquilo que estava ali diante dos meus olhos e comemorar aquilo que um dia eu vi e me sentir a pessoa mais pormenorizada que já existiu na face da terra, mas infelizmente só estava ali a criatura infante a tutacamon da Atalaia para minha completa felicidade não estava, mas Deus é justo e me dará esse sabor de poder ver a cara de decepção das figuras, depois de todo constrangimento que me foi causado e assim poderei brindar a vergonha, porque Deus é justo e tudo que aqui faz aqui se paga.

Por: Alisson Meneses de Sá

EU A CATARINA

Há muito tempo que não me identifico com algum personagem da literatura onde eu pudesse fazer um encaixe entre as nossas características humanas, como já fiz alguns tempos atrás e daí tentar desvendar a alma daquele personagem. Sim, tenho um personagem da história que me acompanha como sendo um espelho de vitória e conquistas que é Alexandre, O Grande, é Alexandre meu símbolo de poder e a representação humana mais significativa que existiu na face da terra, como sendo detentor de toda capacidade de compreender o amor e a guerra num só instante, sempre me vi envolto de suas realizações e conquistas, imaginando ser eu o Alexandre que guerreia e ama. Mas voltando para a literatura com seu emaranhado de personagens, ao assistir uma peça na faculdade pude perceber que tenho uma característica similar com a de Catarina de “A Megera Domada”, comédia escrita por Willian Shakespeare, onde a personagem se recusa a se entregar às forças do amor e é capaz de fazer loucuras para afastar todos os seus pretendentes, mulher detentora de personalidade forte e contestadora brutal daquilo que não a convém e assim posso afirmar que ultimamente ando, incorporando a alma de Catarina, me indignando com tudo que é relacionado a amor, me recusando de toda forma possível a me envolver numa história que a razão não se faz presente e o sentimento nos faz de idiotas, é a recusa da situação do interesse do desenvolver e da violação de sentimentos, estou predisposto a viver assim, me esquivando e se possível renegando aquilo que chamam de paixão, serei sim a Catarina de Shakespeare até esta barreira ser quebrada.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

BRINCADEIRA QUE RENDE

A te que ponto a presença de uma pessoa indesejada por alguns pode prejudicar o andamento de uma amizade?
Eis a pergunta que faço hoje, em plena segunda-feira, após de ter passado um domingo relembrando os flashs de um sábado um tanto quanto normal se não fosse a presença de uma pessoa que era indesejada por algumas pessoas ali presente. Tudo por conta de uma brincadeira que até hoje teve seus resquícios negativos agravados por situações e situações inesperadas. Pessoas chocadas pelas revelações que ali se procederam na beira daquele lago, revelações conturbadas, pessoas magoadas, pessoas desconfiadas, pessoas intimadas, pessoas com sessão de culpa, pessoas com cara de pau, pessoas de alma lavada, pessoas que se sentiram lixo e assim foi e aconteceu e assim pude perceber a situação que cada um ficou após a tão comum brincadeira que poderia ser simplesmente uma brincadeira e tomou proporções jamais esperadas. Um mal estar ficou no ar, ficou uma situação tão de desgaste em algumas pessoas, até eu que presenciei e tive uma parcela de contribuição fiquei com sentimento de culpa nessa situação. O que pensei que poderia dar um saldo positivo infelizmente deu o contrário, saia justa, justíssima. Mas o que acredito, sobremaneira, é que tudo estava escrito e que deveríamos passar por isso e tirar proveito dessa situação, talvez de desconforto, mas logo foi exposto e não conseguimos captar a mensagem, talvez seja a confiança que agora não será mais a mesma.
Ai, ai, eu quero comer sushi pra esquecer de tudo, quero me empanturrar de sushi de manga preferencialmente, encher minha barriga e sair arrotando pelo caminho, só assim viu, só assim mesmo.

Por: Alisson Meneses de Sá

SEXTA-FEIRA DOS HORRORES

Rita Repulsa


Sabe quando você em uma noite, de repente se depara com a verdadeira obra de Monteiro Lobato, o Sítio do Pica-Pau Amarelo no tocante dos seus personagens e consequentemente você se assusta com tudo e com todos? Pois bem, foi assim a minha noite desta última sexta-feira, a verdadeira caixa de pandora estava ali naquele bar, toda vez que dava uma virada de pescoço me encontrava com uma figura folclórica e me surpreendia com suas performances, o som era MPB, mas mesmo envolto de músicas que muito fazia nos balançar eu não tinha como sair do estado de choque na qual eu estava para no mínimo me balançar, pois estava por demais assustado com tudo que via. Era de fato um verdadeiro circo dos horrores, e as bailarinas descompassadamente mexiam e remexiam como se estivessem num swing africano, na dança do rabo, por exemplo, com remelexos que nada condizia com o ritmo que a música oferecia, era de ficar horrorizado, baixei inúmeras e inúmeras vezes minha cabeça agindo com ar de reprovação em tudo àquilo que estava logo ali na minha frente, coisas horripilantes a dançar e se remexer, desconectados com o ali e agora. De repente “Boi tá-tá”, se aproxima fazendo uns ensaios de streep, ralando descompensadamente seus testículos na mesa onde eu estava estático, fazendo insinuações com a boca e apontando para nos naquela mesa, era mesmo uma sensação de absurdo, nos vimos no meio de uma encenação de um filme de terror onde os mocinhos após se divertirem são surpreendidos pela chegada abrupta do mostro, que baba ao querer devorar suas vítimas, e assim se procedeu com palavras absurdas destinadas a nos e assim finalizamos a noite, assustados com tudo aquilo e ainda no palco a se acabar estavam Florisbela e Rita Repulsa, nas outras cadeiras estavam outras figuras antológicas que davam ar de suas graças como Núbia Faro, Supla e Syang, essas últimas valem ressaltar pela suas vestimentas, era como se estivessem saídos de um circo e ido direto parar ali naquele bar sem ao menos tirar suas vestimentas de apresentação.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

MARIO JORGE UM POETA EM MEIO A UMA REVOLUÇÃO

Hoje se o poeta Mário Jorge estivesse vivo, estaria aniversariando, completaria 60 anos de idade, não só de idade, mas de pura integração com arte das palavras.
Mário Jorge soube como um príncipe da poesia sergipana, a qual eu o intitulo, se divertir de forma responsável com as palavras, com as rimas e com suas significações. Alvo de um período ditatorial que via nas ações de contestações como sendo subversivo, indo de encontro com a doutrina que tentava empurrar goela abaixo a sociedade brasileira como meio legítimo de se manter a ordem que jamais fora estabelecido, não bastando somente armas, bombas, surras, prisões, etc, nada disso adiantou, pois a razão humana é capaz de sobressair desse estigma de nos pensar sermos incapazes. Assim de forma ousada e intensa Mário Jorge deu vez as suas percepções de líder estudantil e intelectual das letras em meio a um turbilhão de acontecimentos, o primeiro aconteceu quando foi acusado de colocar uma bomba no banheiro do colégio Atheneu, onde foi expulso, indo pra Arquidiocesano, pois o padre Carvalho era muito amigo de sua mãe, iniciando daí suas manifestações contra a ditadura, chegando a ir pra São Paulo, centro dessa revolução e ebulição de pensamentos e doutrinas, retornando pra Aracaju pra divagar suas idéias influenciadas pela camada artística em destaque como Gonzaguinha, aqui é preso e internado como louco em clínicas psiquiátricos de Salvador, em Janeiro de 1973 indo em direção a Atalaia sofre uma forte colisão com outro automóvel que o leva ao falecimento precoce, dessa forma Mário nos deixa em corpo mas continua em pensamento e palavras. E nessa perspectiva que desenvolvo um tema de dissertação para o Trabalho de Conclusão de Curso, fazendo um estudo das suas poesias com a desenvoltura militante pós 64.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

SUA FALTA DE BELEZA NÃO ME IMPORTA

O que importa é que me desejas, que me observa com olhos faminto, querendo me degustar como se fosse um prato quentinho e seus olhos de pedreiro faminto me excitam, só de imaginar tu me despindo ou eu te despindo, olhos nos olhos quero ver o que acontece com tanta sede, me atracarei contigo mesmo sendo indesejada pelo senso comum, mas eu te saciarei como um nobre e você como um plebeu menosprezado. Manterei-te em silêncio assim que me despir e mostrá-lhe a minha protuberância ereta e assim você cumprir seu papel de servidão. Beijarei-te indiscutivelmente para calar a boca da fome angustiada que floresce dentro do inconsciente, pois nunca te acharei feia e pobre somente porque me desejas e me quer o mais rápido possível e jamais me arrependerei de me deitar contigo naquele mato de folhas secas e crespas, minha bunda ralando naquela areia que se misturava com minha árdua missão de dá prazer múltiplos e sensações, talvez desconhecida por ti, pois a sua falta de beleza jamais poderia lhe proporcionar, ou não. Venha com sede porque a minha já está a ser saciada...

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 17 de novembro de 2007

FIQUEI DEPRÊ

O que não é na verdade um verdadeiro amigo na nossa vida não é? Ontem à noite fiquei um tanto quanto pra baixo devido algumas coisas que me ocorreram, fiquei angustiado e escrevi pra meu grande amigo pra contar confidências e ouvir suas sábias palavras, não de conforto, mas sábias palavras de sensatez diante do meu estado de incompreensão, se não fosse somente o fato de está com meu avô, na verdade meu pai, pois foi quem de fato me educou, no hospital, doente e uma irmã em depressão que não conversa com ninguém e quando chegamos próximo chega a nos agredir, ainda tenho que me deparar com outras coisas no meu dia a dia. Mas as palavras sábias do meu amigo nesta manhã, pois foi quando obtive sua análise e seu parecer, de fato me fez perceber que tudo faz parte da vida e que isso tudo deve ser cautelosamente cuidado por mim mesmo, sabendo administrar as coisas com sabedoria para que não tenha futuramente um estado sério de desânimo interior. É como agente sempre diz amigo, amigo mesmo eles só aparecem no momento mais crítico da nossa vida, não adianta, isso é fato, só sabemos qual o ombro amigo que nos acalenta nesses momentos de tristeza, não só em momentos de diversão onde tudo parecer ser perfeito e alegre, onde na verdade não o é, pois somos uns verdadeiros artistas a interpretar o que não queremos jamais enxergar.

Por: Alisson Meneses de Sá

REALMENTE

Eu não posso mais me dá ao luxo de me abismar com tudo o que acontece comigo ou ao meu redor. Já não posso mais acreditar nas palavras que os seres humanos erroneamente profanam a cada esquina, já não quero ver com esses olhinhos lindos que a terra um dia há de tomar conta o que ultimamente ando visualizando e corriqueiramente os flashs me tomam nos momentos mais inoportunos, é isso mesmo, tenho que me acostumar com essa conduta que ando me debatendo e achar tudo isso normal e cordial as minhas vontades. Não que queria me prostrar diante de um pedestal e querer com isso que me beatifiquem, porque também sou cheio de pecados e erros, pois sou um ser vivo que não segue nem um pouco a conduta que as instituições lucrativas da fé tenta expor, mas o que me deixa assim pasmo com tudo isso é que eu me coloco no papel das outras pessoas e me faço pensar justamente como elas pensam para daí chegar a conclusões que me faça ter uma justificativa para não atirar aquela primeira pedra, então se eu um ser cheio de pecado visualizo uma situação de desconforto e acho isso um absurdo é porque os limites da intolerância realmente foram ultrapassados. Às vezes o atirar da pedra é inevitável, não o “atirar” literalmente, mas o “criticar” ou talvez o “observar” melhor concluindo. Conheço gente de tipo diverso, pessoas velhas que deveriam saber lidar com certas situações com parcimônia e num piscar de olho são incapazes de pedir perdão, conheci pessoas novas que tem desejos infindáveis e que não está nem aí pro amanhã, ambos sem dá a menor importância pros sentimentos das pessoas. E assim reafirmo, não posso mais me dá ao luxo de acreditar nas palavras das pessoas, estou perdendo a crença nos valores humanos, a concepção de pessoa perfeita não passa de uma farsa, de um disparate da nossa imaginação traiçoeira.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

PROCLAMÇÃO DA REPÚBLICA

Eis que passa o feriado da proclamação da república, o que poderia denominá-lo de “proclamação da república das contradições”, porque o que teve de gente se contradizendo na véspera e até na madrugada do feriado não foi brincadeira, repito, muitas pessoas se contradisseram nas ações e nas palavras e não só foi uma persona não, foram algumas. Fiquei pasmo com o que vi e ouvi e daí eu me pergunto, será que essa questão de contradição é um fator que está impregnado nas veias do povo brasileiro ou isso é uma questão de caráter? Porque se fizermos uma analogia história, pegando como exemplo em destaque a proclamação da república que fora instituído por uma assembléia constituinte tendo como alvo de ataque a deposição do império de Dom Pedro II indo parar nas mãos de uma camada que nada fez para mudar os interesses vigentes da monarquia, não só existindo esse fato contraditório na nossa história tupiniquim, mas em outros, até nos atuais que aqui pra nós não passa de uma permanência de interesses lucrativos, na verdade, na verdade a queda da ditadura militar deu impacto na mudança uma vez militarizada, menos mal. Ora, temos certas influências por essa corrente contraditória que se imigrou nas terras do pau Brasil e até hoje temos resquícios vergonhoso no nosso dia a dia e assim digo aos meus amigos que aqui não mencionarei por uma questão de respeito, mas digo-lhes, melhorem meus amigos, melhorem, por isso pra mim todo mundo é bonito e perfeito, não existe ninguém feio é só uma questão de percepção, agente fala as coisas talvez num rompante de indignações impensada e às vezes agente quebra a cara e fica tão feio depois que agente se ver nesse labirinto de situações. Bom, mas como disse cristo né, pra quem acredita, atire a primeira pedra quem não pecou. Coitada da Geni, até merda atiraram e ninguém nada fez. Calarei aqui pra não dá enredo a essa história.

Por: Alisosn Meneses de Sá

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

BANHO DE ÁLCOOL

Cheguei tropeço dentro de casa, com cinto na mão em estado de calamidade, estava me sentido podre por dentro, me sentindo um verdadeiro garoto de programa que se vende por um preço e depois de saciado é descartado, como se dentro no de mim pulsasse uma pedra em estado bruto, me despi, fiquei de cueca e fui em direção à dispensa, procurava algo que pudesse limpar minha pele, meu pescoço, meu corpo, meu espírito e minha alma, queria exorcizar minha áurea, precisava não só de uma substância que purificasse a minha vida em desalento, sentei-me desesperado naquela dispensa e peguei um vaso atrás do outro, abri um frasco de desinfetante Minuano e taquei no meu pescoço, achando que era álcool, senti um cheiro forte e percebi que pegara o frasco errado o de álcool estava ao lado de onde estava o desinfetante, fiquei horrorizado e passei o de álcool por cima, mas o cheiro do desinfetante era insuportável fui ao banheiro me arrastando e tomei um banho pra que aquela impureza visualizada descesse pelo ralo do banheiro, e chorei, e me angustiei e me levantei e pensei e deitei, mas não dormi.

“Tasca pedra Geni”
“Tasca bosta na Geni”
“Ela dá pra todo mundo”
“Maldita Geni”

Por: Alisson Meneses de Sá

MEU DOMINGO

Desperto-me logo cedo para o horário que cheguei em casa de um sábado de acontecimento e muita diversão, ligo a TV e vejo que nada me interessa, nada de interessante para se assistir, deito no sofá do Alentejo e só desperto quando alguém se dá sinal de vida, assim tomamos café da manhã e conversamos sobre a noite passada, numa profunda análise crítica de tudo que ali passou, ficamos a dialogar nós três, e de repente Mig tem que sair pra um papo meio chato com uma amiga que estava deprê eu e Céjo ficamos sem opção a não ser sair de casa rumo ao shoppping, ficamos sabendo que o filme nacional que estava rolando era interessante, resolvemos nos juntar a Mig e sair de casa naquele domingo sem perspectivas, pegamos a primeira sessão do filme “O Homem que desafiou o diabo” o que de fato é interessante, não foi assim o melhor filme que já vi nacionalmente, mas que vale a pena conferir pra dá boas gargalhadas, depois do filme almoçamos e pegamos uma outra sessão “2:37” é o nome do filme que faço um comentário sobre este logo abaixo, mas saliento que o filme é por demais reflexivo e merece uma análise mais profunda, saí da sala do cinemark as lágrimas, tive que sentar num banquinho assim que sair, pois meu estado era de completa perplexidade. Após o filme e de termos nos encontrado com Thiago e Bruno que se juntou pra apreciar o filme fomos de volta pro Alentejo e antes de chegar tomamos um delicioso sorvete. Assim que chegamos em casa resolvemos que deveríamos apreciar outra película e em comum acordo resolvemos entrar mesmo numa depressão total e colocamos “As Horas” que também tem um texto muito pesado e por demais complexo, depois disso Fagner chega e completa o grupo e nesse ínterim de fatos recebo no meu celular uma mensagem da minha ex escrevendo um texto de uma música cantada por Ivete Sangalo, e dali daquele mar de depressão na qual nos encontrávamos nos atiramos pra ponta de esquina, talvez pra nos distrair de um dia muito puxado, o que de fato não se procedeu, pois pra mim foi uma noite, diga-se de passagem, de muito tentar entender a alma humana e suas ações, encontrei lá minha “ex” agarrada com um moleque, ex que na verdade tinha terminado há uma semana atrás, o que me deixou completamente perplexo, mas foi superlegal ter ido e visto o que vi, bebi horrores, dolores e liquidificadores, ri em demasia, cantei alto, fiz de um tudo pra que todos me percebessem e de fato me perceberam, olhei, paquerei, me dei por complete àquele ambiente , num sei, talvez por me senti desprezado, usado e abusado, e talvez pelas circunstâncias dos fatos de um dia repleto de analogias da vida, voltei pro Alentejo de cabeça erguida, bêbado mas sem nada a temer, podendo olhar pra trás e dizer que a minha dignidade é o que mais vale.

Por Alisson Meneses de Sá

2:37

Comentário:
Rolando na sessão de arte do cinemark até a outra quinta-feira sempre às 15:00h o filme “2:37” na verdade é uma obra prima para se entender a alma e o comportamento humano. Seguindo um conselho de um bom entendedor de cinema, me vi completamente envolvido na película que em nenhum instante me distanciou dos fatos que ali se desenvolvia, o filme inicia com uma morte e no desenvolver do enredo vários personagens se disponibiliza nos seus conflitos o que leva a você analisar qual daquelas pessoas seria o personagem morto encontrada naquele colégio, pois todos tinham motivos suficientes para se suicidar, não que haja motivo para tal ato, a história nos levava a tal análise que concluo. Personagem do tipo que é abusada sexualmente por um irmão com problemas psicológicos e que se ver grávida, outro que tem problemas urinários e que é tido como figura folclórica por todo colégio, outra menina que além de ter anorexia é apaixonada por um jogador que a humilha e não dá a mínima importância, pois na verdade sente desejos por homens e se ver envolvido por um outro amigo de colégio que é assumidamente gay e vive num conflito dentro do colégio se refugiando nos seus baseados constantes e uma garota que vive tudo e não é compreendida por ninguém. Toda história tem como circunstância o colégio na qual esses alunos estudam e 2:37 é na verdade a hora que o corpo é encontrado no banheiro desse mesmo colégio. O filme é de uma intensidade muito grande, extremamente complexa e analítico.
O filme nos leva pra uma dimensão que as vezes nos colocamos como seres humanos incapazes de externar sentimentos e situações, ficamos calados a coisas e fingimos que as vezes o que deveria ser analisado com mais persistência nos passa despercebido. O filme é forte e precisa ter fôlego pra sair daquela sala com a cabeça erguida, pois o filme aperta naquela ferida escondida e fatal.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 13 de novembro de 2007

FOTOS DO FIM DE SEMANA

Na verdade a proposta ao sair munido de uma máquina fotográfica digital era registrar tudo e todos mas algo não me estimulou a tal ato, somente registrei poucos momentos que serão eternizados neste Blog, acredito que no final de semana que se aproxima me disponibilizarei mais dessa minha predileção em fotografias.

Acordando.

Preparando-se pro bote.

Despertado.

Minha mãe, no seu aniversário.

Família em comemoração... Eu, minha mãe, Thiago, Aulia e Tássia.

A RESPOSTA

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ALISSON EU Ñ TENHO PALAVRAS PARA ME DESCULPAR......ACHO Q VC TA COBERTO DE RAZAO EM TUDO Q DISSE......EU ESTOU COM A MAIOR RESSACA MORAL E FISICA.....ONTEM ME EXCEDI AO MAXIMO.....OUTRA VEZ DESCULPE.....QUERO Q VC SAIBA Q APESAR DA MINHA FALTA DE POSTURA ONTEM E DE TODA CONTRADIÇAO ENTRE AS PALAVRAS E OS ATOS, EU TE RESPEITO E TE ADMIRO. SEI Q NOSSA HISTORIA REALMENTE TERMINOU E INFELIZMENTE DE UMA FORMA PESSIMA, MAS GUARDO COMIGO UM CARINHO ESPECIAL POR VC....COISA Q Ñ SOUBE VALORIZAR....POR ISSO TE PERDI.....QUANDO TE VER, VOU TE COMPRIMENTAR E ESPERO Q VC RETRIBUA...MAS SE VC Ñ QUISER FALAR COMIGO (MESMO ACHANDO PESSIMO) VOU RESPEITAR.ESPERO Q UM DIA POSSA RECONQUISTAR SUA AMIZADE.....UM FORTE ABRAÇO.

ALGUÉM DUM PASSADO DESAGRADÁVEL E NÃO MUITO REMOTO!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

PREFIRO COMENTAR

Apesar de tudo ficam somente as coisas boas porque as ruins jogamos bem longe, mas bem longe mesmo do Alentejo porque lá mora a felicidade e nessa perspectiva de valores e reminiscências de uma vida em conjunto que aqui deixo somente notinhas do que rolou no fim de semana de positivo com o seleto grupo que sabe o que é diversão, respeito e dignidade acima de tudo.

*Depois de quase se desanimar em fisgar alguém, aquele jovem rapaz que vive a cuidar de sua cútis causando inveja as descendentes de Cleópatra que aqui vagam, de fato no domingo teve seu dia de glória e louvor, depois de ser praticamente arrastado para acompanhar o grupo que queria mesmo cair na esbórnia naquele domingo, ele se jogou, ferveu e aconteceu por demais recebendo assim um recado de que alguém naquele ambiente estava de olho o deixando assim ouriçado e se não fosse a forma folclórica como aquele outro o apresentou, até eu fiquei com vergonha, seria tudo perfeito, mas isso não era novidade, pois é capaz de coisas piores, e assim se deu o enlace do casal que naquele instante se formava, chegando quase a derrubar aquela parede que a dona do recinto recentemente deu uma repaginada, o espaço que o casal ensaiava a dança do acasalamento ou quem sabe a dança do cu (dança africana) era pequeno por demais. O que mais de contente me deixou foi em saber que a outra parte se interessou por demais no meu amigo narcisista e logo cedo num ato de amor explícito ligou intimando-o para um próximo encontro. Acho isso perfeito!!! Desejamos tudo de bom e um conselho ao meu amigo. A-T-I-T-U-T-E, faça e aconteça ta!!!!
*Vamos falar agora de outra pessoa que mora no mesmo recinto que o citado logo acima. O que nos deixa contente é que esteja bem do jeito que está, pois às vezes não nos soa bem esse reenvolvimento, horas expressa bem estar, hora desconforto, mas o que importa que apesar de surras e tapas és uma persona feliz, tem história a ser construída, gostas de um enredo de seriado americano então é isso que importa, que está feliz com o clima de complicações na qual o é cercado. Óbvio que sentimos por demais a sua falta com suas análises e conclusões sobre tudo que nos envolve e perde momentos célebres que deveriam ser brindados com um cosmopolitan, mas siga seu destino, se achas que deve ser assim que seja, viva o hoje pensando no passando para assim construir seu futuro.
*Hummmmm, o casal vinte do grupo é um amor roxo da peste, a notícia já é velha de que a família de um já está praticante aceitando em 100% os gostos do rapaz o que louvamos tal fato e o que me parece é que os fantasmas do passado que há muito os atormentavam deu um tempo, digo aquele que tinha como hábito imundo criar unhas, o que na verdade me dava nojo e pavor. Mas o que bem o casal consegue administrar são suas relações com o passado, pois sabe aquele pardal cantador que estava envolvido com a Brasilina vive numa boa se relacionando com o casal, e o casal mostrando amadurecimento o convidou para se alojar no feriadão na Ilha de Santa Luzia na casa onde estavam alojados, achei isso tão louvável o que mostra que o amadurecimento é o motor de uma relação saudável, hum. hum.
*E para fechar com chave de ouro finalizarei com o azedo que perturba a noite aracajuana todos os fins de semana, é uma bala disparada na multidão, o rapaz tem uma energia fora do comum. O rapaz do “meu cu” do “chock, choquilo...” do “bah” dentre outras e outras coisas que nos alegra sempre foi visto naquela boate aos beijos e abraços. Não me pergunte nada sobre quem era a outra persona que o rapaz logo se envolveu pois nada sabemos. O rapaz é babado, tumulto e confusão mesmo ao não dispensa história pra viver intensamente, pois certo ele.
*Bom eu quero uma justificativa plausível para poder entender o que foi aquilo, que recepção foi aquela ao adentrarmos a ponta de esquina, digo, daquela baiana? Alguém escutou o que eu disse? Disse “prefiro não comentar” quando ela perguntou discaradamente olhando para o quinteto que logo adentrava ao ambiente o que estávamos fazendo ali, ela perguntou a primeira vez e ninguém respondeu, achávamos que não era conosco ela insistiu na recepção, segundo ela, baiana e repetiu a mesma frase, “o que estávamos fazendo ali?”, daí proferir a célebre frase de Copélia onde na verdade ela ouviu e disse que se tratava de simples brincadeira e olhando pra ela disse que era uma pergunta idiota e descabida e disse ainda, acho que num som que deu pra ela bem ouvi, “MEU CU”. Pois e num é que a desgraça ficou amiga de todo mundo depois, se agregou e não mais queria se distanciar trocou até telefone com aquele que prometeu encontrar com essa demônia no Babado Elétrico. Eu heim quero chá....
* Mas o que é isso heim, é só esse povo colocar os pés fora de casa que as coisas acontecem, minha gene se quiserem virar notícia ou até mesmo ter animação em festa de criança de um ano, em batizado ou até em velório pode nos contratar, são seis pessoas que fazem o serviço de graça e com muita desenvoltura.

Att,

Alisson Meneses de Sá