Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
BANHO DE ÁLCOOL
Cheguei tropeço dentro de casa, com cinto na mão em estado de calamidade, estava me sentido podre por dentro, me sentindo um verdadeiro garoto de programa que se vende por um preço e depois de saciado é descartado, como se dentro no de mim pulsasse uma pedra em estado bruto, me despi, fiquei de cueca e fui em direção à dispensa, procurava algo que pudesse limpar minha pele, meu pescoço, meu corpo, meu espírito e minha alma, queria exorcizar minha áurea, precisava não só de uma substância que purificasse a minha vida em desalento, sentei-me desesperado naquela dispensa e peguei um vaso atrás do outro, abri um frasco de desinfetante Minuano e taquei no meu pescoço, achando que era álcool, senti um cheiro forte e percebi que pegara o frasco errado o de álcool estava ao lado de onde estava o desinfetante, fiquei horrorizado e passei o de álcool por cima, mas o cheiro do desinfetante era insuportável fui ao banheiro me arrastando e tomei um banho pra que aquela impureza visualizada descesse pelo ralo do banheiro, e chorei, e me angustiei e me levantei e pensei e deitei, mas não dormi.
“Tasca pedra Geni” “Tasca bosta na Geni” “Ela dá pra todo mundo” “Maldita Geni”
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