sábado, 17 de novembro de 2007

REALMENTE

Eu não posso mais me dá ao luxo de me abismar com tudo o que acontece comigo ou ao meu redor. Já não posso mais acreditar nas palavras que os seres humanos erroneamente profanam a cada esquina, já não quero ver com esses olhinhos lindos que a terra um dia há de tomar conta o que ultimamente ando visualizando e corriqueiramente os flashs me tomam nos momentos mais inoportunos, é isso mesmo, tenho que me acostumar com essa conduta que ando me debatendo e achar tudo isso normal e cordial as minhas vontades. Não que queria me prostrar diante de um pedestal e querer com isso que me beatifiquem, porque também sou cheio de pecados e erros, pois sou um ser vivo que não segue nem um pouco a conduta que as instituições lucrativas da fé tenta expor, mas o que me deixa assim pasmo com tudo isso é que eu me coloco no papel das outras pessoas e me faço pensar justamente como elas pensam para daí chegar a conclusões que me faça ter uma justificativa para não atirar aquela primeira pedra, então se eu um ser cheio de pecado visualizo uma situação de desconforto e acho isso um absurdo é porque os limites da intolerância realmente foram ultrapassados. Às vezes o atirar da pedra é inevitável, não o “atirar” literalmente, mas o “criticar” ou talvez o “observar” melhor concluindo. Conheço gente de tipo diverso, pessoas velhas que deveriam saber lidar com certas situações com parcimônia e num piscar de olho são incapazes de pedir perdão, conheci pessoas novas que tem desejos infindáveis e que não está nem aí pro amanhã, ambos sem dá a menor importância pros sentimentos das pessoas. E assim reafirmo, não posso mais me dá ao luxo de acreditar nas palavras das pessoas, estou perdendo a crença nos valores humanos, a concepção de pessoa perfeita não passa de uma farsa, de um disparate da nossa imaginação traiçoeira.

Por: Alisson Meneses de Sá

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