quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

SANDRINHO, O MITO!

Afrodite - Deusa do Amor

Sabe aquelas pessoas que com o passar dos tempos se tornarão pessoas mitológicas, onde futuros questionamentos surgirão acerca da sua existência ou não ou até suas histórias se de fato foram concretas ou se não passaram do imaginário popular que alimenta a história. Pois é dessa forma que intitulo Sandro, mais conhecido na cidade como Sandrinho, “o mito”. Nascido e criado na cidade de Itabi, onde este que vos escreve também foi criado e com muito orgulho ostento essa minha naturalidade. Quem não conheceu Sandro ou ainda está por nascer ou não se faz mais presente em vida desde o nascimento dessa figura que pra mim já se tornou folclórica. Ir a um baile em Itabi sem a presença de Sandro é impensável, pois é garantia certa de divertimento, numa noite que o som não pode está muito lá agradável, mas a sua alegria contagiante nos faz dá uma outra percepção daquilo que poderia ser uma noite trágica. Sandro é uma pessoa que não pode faltar na história da comunidade itabiense por vários fatores, dentre eles, como fonte oral para relatar a história da sociedade no período que vai da década de 80 até os dias atuais. Sandro tem uma capacidade de observação fabulosa, ele é capaz que registrar fatos importantíssimos e guardar na sua memória e abruptamente, trazer a tona nitidamente o que pra alguns seria por demais complicado. Futuramente pretendo desenvolver um trabalho de análise histórica quanto a desvairada sexualidade deste município e terei Sandro como fonte primária nesta minha análise, porque falar de festa e de sexo na cidade de Itabi sem mencionar essa figura é mesmo que ser historiador e não ler Gilberto Freire. Por morar no interior Sandro não se deixa levar somente pelas reminiscências interioranas nem no marasmo fático que obrigatoriamente está sujeito o povo de viver, Sandro se atualiza, possui princípios de morador de cidade de interior, mas com características de pessoa que está além do seu tempo, porém, não se intimida com os seus desejos mais nítidos, sem contar na oscilação entre o sagrado e o profano que ele tem como uma das suas principais característica, intitulando-se como católico apostólico romano, praticante, vale aqui ressaltar, pois não dispensa uma missa e numa outra vertente não dispensa a diversão que aqui pouparei comentários. E voltando a premissa inicial, acredito que nos idos da metade do século XXI, quando aqui não nos fizermos mais presentes, mas deixaremos filhos, netos, sobrinhos, e estes terão seus filhos, seus netos e seus sobrinhos que assim questionarão sobre a real existência dessa figura mitológica que é Sandro.

Por: Alisson Meneses de Sá

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