quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

COMEMORAÇÃO A LA CACHAÇADA

Quem foi que disse que porre é a melhor forma de se comemorar algo? A quem proferiu tal absurdo devo só salientar que é por demais equivocada a tal afirmativa. Sexta-feira passada, 21/12/2007, intimando todos os amigos para sair e comemorar a minha libertação da Universidade, como graduado em História e tendo como destino certo a ponta de esquina, onde durante o ano de 2007 foi nosso ponto mais freqüentado. Antes de nos atirar para a ponta de esquina nos encontramos no Alentejo, também um local onde fazemos nosso pit stop para tomar, assim, previamente, um chá, leia-se, antecipação da cachaçada. Pois assim foi, cheguei ao Alentejo cedo, conversa vai, conversa vem, e bebendo praticamente sozinho, tomei a metade de um galão de vinho que a muito me aguardava, pronto, duas horas depois foi o tempo para que o álcool efetivamente tomasse conta do meu ser, não consigo me recordar de nada, só alguns flashes repentinamente me aparecem daquela noite. Com uma dose de exagero meus amigos me relembram, tragicamente, o meu percurso durante toda a noite, onde passei de um strip-tease a uma dança mui desagradável para meus ouvidos, normais, chamada “arrocha”. Contam as más línguas que dancei como um verdadeiro dançarino de banda brega, o que acho isso ridículo, porque tirando o tom de acréscimo que a história conta, acredito que fiz foi feio. O mais impressionante é que contam que passamos em um bar antes de ir pra ponta, onde na verdade, nem flashes sobre esse bar me aparecem. E para finalizar não faço a mínima de como cheguei em casa só contam que cheguei, derrubei o som portátil que estava em cima de banqueta e que fiz um barulho enorme onde acordei quem já estava dormindo. Dormi e me acordei com 4 horas depois, disposto a pegar um sol antes de viajar pro interior. Resumindo, passei o sábado o domingo e até a segunda pela manhã com meu corpo rejeitando todo tipo de álcool. A lembrança não será de uma comemoração, pois nem isso consigo recordar, mas a lembrança e quanto à ressaca moral e física que tive durante dias.

Por: Alisson Meneses de Sá

Nenhum comentário: