Desperto-me logo cedo para o horário que cheguei em casa de um sábado de acontecimento e muita diversão, ligo a TV e vejo que nada me interessa, nada de interessante para se assistir, deito no sofá do Alentejo e só desperto quando alguém se dá sinal de vida, assim tomamos café da manhã e conversamos sobre a noite passada, numa profunda análise crítica de tudo que ali passou, ficamos a dialogar nós três, e de repente Mig tem que sair pra um papo meio chato com uma amiga que estava deprê eu e Céjo ficamos sem opção a não ser sair de casa rumo ao shoppping, ficamos sabendo que o filme nacional que estava rolando era interessante, resolvemos nos juntar a Mig e sair de casa naquele domingo sem perspectivas, pegamos a primeira sessão do filme “O Homem que desafiou o diabo” o que de fato é interessante, não foi assim o melhor filme que já vi nacionalmente, mas que vale a pena conferir pra dá boas gargalhadas, depois do filme almoçamos e pegamos uma outra sessão “2:37” é o nome do filme que faço um comentário sobre este logo abaixo, mas saliento que o filme é por demais reflexivo e merece uma análise mais profunda, saí da sala do cinemark as lágrimas, tive que sentar num banquinho assim que sair, pois meu estado era de completa perplexidade. Após o filme e de termos nos encontrado com Thiago e Bruno que se juntou pra apreciar o filme fomos de volta pro Alentejo e antes de chegar tomamos um delicioso sorvete. Assim que chegamos em casa resolvemos que deveríamos apreciar outra película e em comum acordo resolvemos entrar mesmo numa depressão total e colocamos “As Horas” que também tem um texto muito pesado e por demais complexo, depois disso Fagner chega e completa o grupo e nesse ínterim de fatos recebo no meu celular uma mensagem da minha ex escrevendo um texto de uma música cantada por Ivete Sangalo, e dali daquele mar de depressão na qual nos encontrávamos nos atiramos pra ponta de esquina, talvez pra nos distrair de um dia muito puxado, o que de fato não se procedeu, pois pra mim foi uma noite, diga-se de passagem, de muito tentar entender a alma humana e suas ações, encontrei lá minha “ex” agarrada com um moleque, ex que na verdade tinha terminado há uma semana atrás, o que me deixou completamente perplexo, mas foi superlegal ter ido e visto o que vi, bebi horrores, dolores e liquidificadores, ri em demasia, cantei alto, fiz de um tudo pra que todos me percebessem e de fato me perceberam, olhei, paquerei, me dei por complete àquele ambiente , num sei, talvez por me senti desprezado, usado e abusado, e talvez pelas circunstâncias dos fatos de um dia repleto de analogias da vida, voltei pro Alentejo de cabeça erguida, bêbado mas sem nada a temer, podendo olhar pra trás e dizer que a minha dignidade é o que mais vale.
Por Alisson Meneses de Sá
Por Alisson Meneses de Sá
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