quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A SAGA DA RAINHA HATSHEPSUT

Estava me debruçando sobre a história do Egito quando de repente me deparei com uma pequeníssima história contextual da Rainha Hatshepsut e comecei a esmiuçar sobre tal saga. Pouco se sabe sobre a história da primeira mulher faraó, que enfrentou toda uma tradição egípcia para tomar conta do poder sendo assim a enviada de Amon-Ra para administrar toda a terra que cabia a região do alto e médio Egito, localizados no estuário do rio Nilo e no seu córrego, onde supostamente está localizado umas das primeiras civilizações em teor administrativo. A sua mãe, Ahmosis ta-Sherit e o pai o faraó Tutmés I, tiveram vários filhos que morreram no parto ou morreram ainda criança, somente Hatshetpsut vingou e tornou-se a princesa que casaria com seu irmão Tutmés II, filho de seu pai com outra mulher que não advém da mesma linhagem, sendo assim, tendo como único filho, mas não sendo de origem completa da mesma casta, obrigatoriamente, Hatshepsut casa-se com Tutmés II que logo cedo morre não deixando nenhum herdeiro masculino para substituir, acontecendo o mesmo como seu pai, teve um filho com uma outra mulher, de uma linhagem inferior, onde este tinha poucos anos, impossibilitando assim o reconhecimento por parte dos sacerdotes, assim, possibilitando a Hatshepsut o domínio do poder, contrariando a tradição sacerdotícia que só permitia homens assumir o poder. Mas a inteligência e o poder de persuasão de Hatshepsut fizeram convencer ao Clero de Amon que ela era a verdadeira encarnação de Amon-Ra, tomando pra si o cajado, o mangual, as coroas e a barba Reias, tornado o faraó. A saga de Hatshepsut e cheia de história romanceada onde ela se apaixona pelo mordomo, chamado de “Mordomo da Rainha”, sendo essa relação impossível no tocante a mulheres, pois somente homens poderia ter mulheres fora da relação, para mulher isso seria um insulto, levando muitas vezes a morte, mas essa relação foi expressa em várias estátuas que o mordomo, Sen-En-Mut, construiu para expressar tal simpatia, onde especula-se que tiveram uma filha juntos, após a morte de Tutmés II. A história dessa Rainha imponente e soberana está incrustada na força feminina que impõe seus desejos e imposições através de forças que não são diferenciadas dos homens.

Conheça mais no site:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/hatshepsut.html

Por: Alisson Meneses de Sá

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