quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A SUBMISSÃO DE SARA E A DE UM AMIGO

Estava aqui, conversando com meus botões, acerca submissões, isso mesmo, estava pensando a que ponto alguém pode chegar a ser submisso em nome do amor ou da fé, e me deleitei numa pesquisa de personas que se foram sumariamente submissas aos seus maridos, amantes ou parceiros e me deparei com a história de Sara, mulher Abraão que foi vitimada por tal situação em nome do amor e da fé e cheguei a compará-la a um amigo meu, na qual ando assistindo de perto o quando andas se redimindo com suas ações em nome do amor. Não que tenha nada contra, sou extremamente a favor de toda forma de amor e suas respectivas expressões, nem tão pouco dou razão as verdades ou mentiras que a bíblia vem contar com as cartas dos apóstolos, onde persisto na afirmativa negativa que a bíblia prega quando foge de sua diretriz humana e passa ao sobrenatural. Mas Sara foi uma mulher que amou sobremaneira Abraão, onde este em nome de uma fé deu vazão a seus sentimentos levando para o mesmo destino sua mulher. Sara subserviente aos desejos do marido, como era normal no período da antiguidade, baixou sua cabeça e seguiu em frente num mundo desconhecido, deixando de lado família e uma vida próspera. Sara se transfere em alma nesse meu amigo, pois não colocando exatamente o percurso que fez ela ao desse meu amigo que aqui prefiro não mencionar nome, mas que também segue pelo mesmo caminho, se contrapondo ao nosso tempo, contemporâneo, tempo que prega nessa íntegra a visualização da própria ignorância, pois o homem por sua vez se tornou um tanto quanto individualista, capitalista e racional. Mas ambas, Sara e meu amigo, se assemelham nas razões que levam a baixar a cabeça diante de fragilidades sentimentais, não importando porém com as construções do passado.

Por: Alisson Meneses de Sá

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