Natal de interior não tem comentários, é o melhor natal que pode existir na vida devido as suas características. Não faço a menor idéia de como seja o natal na capital, pois nunca em toda minha vida jamais deixei de passar um natal que não fosse na minha cidade. De fato não sou uma pessoa muito ligada à família, mas no natal, não por obrigação, mas por minha própria disposição me torno mais acessível no tocante ao aconchego familiar especificamente nos almoços e nos jantares e até no café da manhã, acredito que isso seja por conta da cidade, do período natalino e das pessoas que reencontro. Na minha bagagem sempre consta livros e mais livros para em caso de um provável tédio me debruçar em algum enredo, mas como sempre os livros só são mesmo para fazer volume, pois, sempre, não é lido sequer um capítulo de alguma obra na qual eu levo. Mas, pra isso tem uma justificativa, o tempo é curto, somente quatro dias para aproveitar, precisávamos observar as mudanças que tinha acontecido durante o tempo em que não visitávamos, fomos de um ponto a outro, leia-se, de bar em bar, com a proposta de nos divertir sem perder tempo nas observações críticas sobre a cidade e, nesse meio tempo cruzávamos por personas fabulosas que nos faziam dá início a comentários muitas vezes podre. Sem contar obviamente o baile no Acre Club, esperado por todos, como ponto principal do divertimento é nesse ambiente que é desenvolvido todo um processo de acontecimentos que será desenvolvido no tocante as ações que qualquer figura, com propósito de chocar, realiza. Pra mim já é um decreto, natal obrigatoriamente tem que ser em Itabi, posso passar o ano todo sem aparecer, por vários motivos, mas faltar ao natal onde fui cuidadosamente criado é sem justificativa. E que venha o próximo natal.
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
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