sexta-feira, 9 de novembro de 2007

EU DESCONHECIDO

Em tempo de descontrole, de crise de identidade nos vemos numa encruzilhada de percepções sem respostas. E pra isso tudo existe uma justificativa lógica, pois quando você cresce e amadurece a sensibilidades ficam mais apuradas e conseguimos captar percepções a milhares de distâncias longe da gente. Poderia ser um término como qualquer um outro, um adeus no olhar e pronto, um desinteresse momentâneo e estava tudo resolvido. Mas não, bastou querer se relacionar com alguém mais velha para esperar dali um amadurecimento em conjunto, ou um aprendizado do mais velho para o mais novo. Assustei-me, talvez por esperar mais, e na verdade obtive de menos, é certo que advém de uma certa concessão às regras de um excelente relacionamento, o que na verdade existiu foram cobranças e mais cobranças numa só justificativa, que o meu querer não correspondia com o meu fazer, da outra parte nada de compreender que existiam antes mesmo de nos conhecermos projetos elaborados e já em execução, não entende que problemas familiares estão se eclodindo e eu deveria me fazer presente como ser que jamais foi participativo numa figura ativa no núcleo, e infelizmente o pensar só em si e a tamanha ignorância o fez tomar a atitude que foi tomada. Mas desculpas à parte, nada disso vai me transformar num ser na qual os primeiros sintomas me tomaram, extremar meus desejos de forma vil para outro tipo de vertente o que amargaria por completo o meu sentido de felicidade. Autenticarei-me como uma figura que atravessou as pedras sem ao menos pestanejar as sobrancelhas e sem mexer um fio de cabelo, demonstrando nesse fato que nenhum esforço foi atribuído para me auto-afirmar detentor de poderes inimagináveis.

Att,

Alisson Meneses de Sá

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