ARACAJU ROMÂNTICO QUE VI E VIVI
De curiosidade morreu o gato. De curiosidade se faz o homem. De curiosidade sobrevive o historiador.
Foram, praticamente, 3 horas de curiosidade explícita que deixaram uma média de 60 alunos do curso de história da Universidade Tiradentes, especificamente da disciplina História do Pensamento e Cultura Sergipana, ministrada pela professora Nely Santos, assistirem perpetrados a glória e a favorável eloqüência do escritor e pesquisador Murilo Mullins, sendo este categoricamente um voluntário pesquisador de assuntos inerentes à história do nosso Sergipe sergipano. O curso foi presenteado com uma visita-aula nesta terça-feira, 14 de agosto de 2007 no auditório do bloco “E” do campus I, tendo como tema principal à divulgação da terceira edição do seu livro “Aracaju Romântico que vi e vivi,” visto e vivido essencialmente pelo autor acima citado nas décadas de 40 e 50.
Murilo consegue fugir da premissa cansativa e desgastante que outros autores teimam em externar quanto à temática do pesquisar aquilo que é história, a facilidade que expõe suas história, ainda fresca em sua enorme caixa de memória, faz com que possamos compará-lo a um avô que para acalentar seu neto, ainda criança, conta histórias infantis para que possa dormir logo, sossegado e tranqüilamente, deixando naquela criança a marca de sua voz e de suas expressões ao tentar incorporar uma mãe super protetora. É como se um artista plástico pegasse num pincel e delineasse habilmente as curvas de uma moça bonita, que por trás nutri uma verdadeira paixão platônica e um desejo, talvez, de possuir aquele corpo sedento de uma beleza jamais descrita, mas somente desenhada.
Nos teletransportamos para o passado de Mullins com emergente facilidade de retorno, discutimos e questionamos prazeres e pesares, nos emocionamos e rimos, fomos e voltamos. O Mullins de ontem tenta viver o hoje. Adaptação fugaz. Lá, o tempo de ouro, aqui, o tempo da prata. Foi dessa forma que o autor definiu o Aracaju de seu tempo de adolescente-adulto e a do século XXI, e é dessa forma que o mesmo tenta se adaptar a suas recorrentes transformações. Não foge jamais do que a modernidade trás, mas tem facilidade de buscar a felicidade de outrora nas suas recordações de uma cidade em que viveu e que por sinal, rica, por sua estabilidade e por sua cultura. Acredita no crescimento contemporâneo de uma cidade mais cosmopolita, afirma que só envelheceu na idade de peso, mas e possuidor de um espírito jovial que ainda passeia nos shoppings da cidade, afirmando veementemente que a beleza das coisas com o tempo tornam-se mais claras e mais bonitas.
O Mullins, que povoa seu passado com suas recordações memoráveis é o mesmo daquele, influente nas rodas de amigos, do freqüentador dos cabarés quando moço, do literário que habitualmente se deleitava na livraria Regina, do seresteiro, e do participante das retretas na praça Fausto Cardoso.
Não se trata de uma busca pela sergipanidade nem por uma cultura há muito perdida, é na verdade um encontro com a verdadeira concepção da história como símbolo de uma recordação viva na mente das pessoas que viveram e que vivem o seu tempo. É assim que Mullins representa seu conteúdo, explanando sobre o que de fato é ser ufanista, ostentando a sua origem simplista, e trazendo na alma o seu bairrismo sergipano.
Por: Alisson Meneses de Sá
Foram, praticamente, 3 horas de curiosidade explícita que deixaram uma média de 60 alunos do curso de história da Universidade Tiradentes, especificamente da disciplina História do Pensamento e Cultura Sergipana, ministrada pela professora Nely Santos, assistirem perpetrados a glória e a favorável eloqüência do escritor e pesquisador Murilo Mullins, sendo este categoricamente um voluntário pesquisador de assuntos inerentes à história do nosso Sergipe sergipano. O curso foi presenteado com uma visita-aula nesta terça-feira, 14 de agosto de 2007 no auditório do bloco “E” do campus I, tendo como tema principal à divulgação da terceira edição do seu livro “Aracaju Romântico que vi e vivi,” visto e vivido essencialmente pelo autor acima citado nas décadas de 40 e 50.
Murilo consegue fugir da premissa cansativa e desgastante que outros autores teimam em externar quanto à temática do pesquisar aquilo que é história, a facilidade que expõe suas história, ainda fresca em sua enorme caixa de memória, faz com que possamos compará-lo a um avô que para acalentar seu neto, ainda criança, conta histórias infantis para que possa dormir logo, sossegado e tranqüilamente, deixando naquela criança a marca de sua voz e de suas expressões ao tentar incorporar uma mãe super protetora. É como se um artista plástico pegasse num pincel e delineasse habilmente as curvas de uma moça bonita, que por trás nutri uma verdadeira paixão platônica e um desejo, talvez, de possuir aquele corpo sedento de uma beleza jamais descrita, mas somente desenhada.
Nos teletransportamos para o passado de Mullins com emergente facilidade de retorno, discutimos e questionamos prazeres e pesares, nos emocionamos e rimos, fomos e voltamos. O Mullins de ontem tenta viver o hoje. Adaptação fugaz. Lá, o tempo de ouro, aqui, o tempo da prata. Foi dessa forma que o autor definiu o Aracaju de seu tempo de adolescente-adulto e a do século XXI, e é dessa forma que o mesmo tenta se adaptar a suas recorrentes transformações. Não foge jamais do que a modernidade trás, mas tem facilidade de buscar a felicidade de outrora nas suas recordações de uma cidade em que viveu e que por sinal, rica, por sua estabilidade e por sua cultura. Acredita no crescimento contemporâneo de uma cidade mais cosmopolita, afirma que só envelheceu na idade de peso, mas e possuidor de um espírito jovial que ainda passeia nos shoppings da cidade, afirmando veementemente que a beleza das coisas com o tempo tornam-se mais claras e mais bonitas.
O Mullins, que povoa seu passado com suas recordações memoráveis é o mesmo daquele, influente nas rodas de amigos, do freqüentador dos cabarés quando moço, do literário que habitualmente se deleitava na livraria Regina, do seresteiro, e do participante das retretas na praça Fausto Cardoso.
Não se trata de uma busca pela sergipanidade nem por uma cultura há muito perdida, é na verdade um encontro com a verdadeira concepção da história como símbolo de uma recordação viva na mente das pessoas que viveram e que vivem o seu tempo. É assim que Mullins representa seu conteúdo, explanando sobre o que de fato é ser ufanista, ostentando a sua origem simplista, e trazendo na alma o seu bairrismo sergipano.
Por: Alisson Meneses de Sá
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