domingo, 19 de agosto de 2007

INESQUECÍVEL

Tenho verdadeira adoração por filmes brasileiros. Assisto todos que passam aqui pelo estado. Alguns obviamente passam séculos outros nem sequer chegam. Acho a produção brasileira de um bom gosto tremendo. Temos aqui verdadeiros cineastas e verdadeiras histórias que encantam de fato aos cinéfilos de plantão como o de cá mesmo. As superproduções cinematográficas americanas ao meu ver são um tanto quanto artificiais e tem sob seu pesar a preponderância de se acharem inatingíveis, talvez tenham uma história que favoreça essa situação, mas eles que se cuidem, pois os brasileiros não estão muito atrás não, pelo menos fazem filmes pensantes.
Obviamente temos também filmes que aqui merecem receber suas críticas negativas como faço aqui sobre o filme Inesquecível. Tanta propaganda. Fui conferir. Realmente uma exceção. Inesquecível, realmente é inesquecível. Nada condiz com nada. Completamente sem nexo. Uma história mal bolada. Um final que não surpreendia a ninguém. Vale aqui ressaltar e elogiar o esforço quanto à interpretação de Caco Ciocler, realmente nota-se um desempenho mais que significante do mesmo, por ele o filme ganha, mas em compensação a história e a interpretação de Murilo Benício logo percebe que está de fato fadado ao fracasso. Gulhermina até se esforça e faz uma graça aqui outra acolá. Mas o que ninguém quase percebe, ou acho que só fui eu mesmo, é a quantidade de celulite que a Guilhermina deixa escapar. Darei um crédito, ela é mulher e nem por isso irei julgar o filme no geral, não custava nada uma maquiagem, mas tudo bem, ela é humana. Por falar em humano, a história é mais que inusitada, cheia de encontros e desencontros loucos e todos improváveis. Nada de humano nem de real. Mesmo o autor colocando a história no liquidificador pra ver se misturando tudo pra ver se dava alguma coisa que de fato prestasse, mesmo assim acredito que não sairia uma superprodução digna. Eu não aconselho ninguém que tenha seu precioso tempo vago, assistir tal filme. Não sou crítico de cinema, mas adoro dá pitacos nas obras que assisto.

Por: Alisson Meneses de Sá

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