TEMA:
A SODOMIA VISTA NA SOCIEDADE SERGIPANA SOB O PRISMA IMPERIAL
A ousadia do tema me faz delinear sobre uma vertente muito pouco usada na historiografia sergipana, os casos homoeróticos. Debruçarei-me sobre o tema da sodomia como se estivesse escrevendo sobre um conto de fadas.
No dicionário “sodomia” significa: relação sexual fora dos padrões tidos como normais entre indivíduos do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ou ainda entre pessoas e animais.
Popularmente esse termo é usado pra designar especificamente as relações homossexuais e não mais usadas paras as práticas anais com héteros. Obviamente temos a origem dessa palavra advinda da cidade de Sodoma, mais conhecida biblicamente por sua administração regada por muita orgia coletiva. O que de fato jamais podemos deixar de vincular a essa vertente de análise é quanto à presença constante da história da Igreja Católica, especificamente da Santa Inquisição, pois os arquivos de pesquisa ao tema sodomia está acoplado as leis preponderantes do catolicismo sobre a sociedade.
Estarei obviamente me especificando quando a região de Sergipe, como um todo, e mais ainda me restringindo ao período imperial, onde retratarei desde a chegada da família real ao Brasil até meados do império, pois a perseguição, ou seja, a soberania da Igreja e as atribuições dadas à inquisição como fonte de julgamento e punição da sociedade se esfacela antes de se fechar o ciclo imperial no Brasil.
Então, estarei voltado exclusivamente sobre as relações sociais desses sodomitas, o que faziam e quais as posições sociais que desempenhavam na sociedade sergipana e verificar que tipo de ato afrontoso lhes entregaria nas mãos do poder inquisitorial e qual a parcela de culpa que a sociedade, digo a comunidade civil, tem ao delatar os praticantes de tal ato. Primeiramente fazendo uma contextualização da caça aos pecadores junto ao poderio católico.
A priori, minha intenção em desenvolver tal tema, voltado para o homossexualismo em terras sergipana, tinha como foco o período colonial, mas sendo essa datação dificultosa no manejo de pesquisas em arquivos e documentações, a escassez de tais documentos impossibilita fazermos uma investigação mais antiga.
Historicamente sobre o tema abordado temos um mestre no assunto inerente aos homoeróticos em Sergipe Del Rey, Luiz Mott, onde fala especificamente da visitação da Santa Inquisição em terras sergipanas, o texto de Luiz está como um todo vinculado à igreja católica e suas atribuições como poder vigente, onde de certa forma gostaria de fugir e voltar pra outros aspectos ainda não abordado como, por exemplo, as relações sociais que os incriminados possuíam na vivência em sociedade.
Trata-se de um tema um tanto quando desafiador, pois ainda temos preconceitos ao abordarmos assuntos que muitos se sentem afetados na intimidade daqueles que se fazem presentes na banca examinadora, ou até mesmo nas orientações que nos fazem necessária.
A equipe que desenvolverá essa árdua missão de forma factual da história da sodomia em Sergipe sob o prisma do Império, leia-se: Igreja é trazer para debate e discussão os aspectos abordados acima. Teremos como segunda casa, nessa reta final, o arquivo público, o arquivo judiciário e o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
P.S.: Aceito sugestões tá!!!
Por: Alisson Meneses de Sá
A SODOMIA VISTA NA SOCIEDADE SERGIPANA SOB O PRISMA IMPERIAL
Superficialmente mostrarei como será meu projeto monográfico.
A ousadia do tema me faz delinear sobre uma vertente muito pouco usada na historiografia sergipana, os casos homoeróticos. Debruçarei-me sobre o tema da sodomia como se estivesse escrevendo sobre um conto de fadas.
No dicionário “sodomia” significa: relação sexual fora dos padrões tidos como normais entre indivíduos do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ou ainda entre pessoas e animais.
Popularmente esse termo é usado pra designar especificamente as relações homossexuais e não mais usadas paras as práticas anais com héteros. Obviamente temos a origem dessa palavra advinda da cidade de Sodoma, mais conhecida biblicamente por sua administração regada por muita orgia coletiva. O que de fato jamais podemos deixar de vincular a essa vertente de análise é quanto à presença constante da história da Igreja Católica, especificamente da Santa Inquisição, pois os arquivos de pesquisa ao tema sodomia está acoplado as leis preponderantes do catolicismo sobre a sociedade.
Estarei obviamente me especificando quando a região de Sergipe, como um todo, e mais ainda me restringindo ao período imperial, onde retratarei desde a chegada da família real ao Brasil até meados do império, pois a perseguição, ou seja, a soberania da Igreja e as atribuições dadas à inquisição como fonte de julgamento e punição da sociedade se esfacela antes de se fechar o ciclo imperial no Brasil.
Então, estarei voltado exclusivamente sobre as relações sociais desses sodomitas, o que faziam e quais as posições sociais que desempenhavam na sociedade sergipana e verificar que tipo de ato afrontoso lhes entregaria nas mãos do poder inquisitorial e qual a parcela de culpa que a sociedade, digo a comunidade civil, tem ao delatar os praticantes de tal ato. Primeiramente fazendo uma contextualização da caça aos pecadores junto ao poderio católico.
A priori, minha intenção em desenvolver tal tema, voltado para o homossexualismo em terras sergipana, tinha como foco o período colonial, mas sendo essa datação dificultosa no manejo de pesquisas em arquivos e documentações, a escassez de tais documentos impossibilita fazermos uma investigação mais antiga.
Historicamente sobre o tema abordado temos um mestre no assunto inerente aos homoeróticos em Sergipe Del Rey, Luiz Mott, onde fala especificamente da visitação da Santa Inquisição em terras sergipanas, o texto de Luiz está como um todo vinculado à igreja católica e suas atribuições como poder vigente, onde de certa forma gostaria de fugir e voltar pra outros aspectos ainda não abordado como, por exemplo, as relações sociais que os incriminados possuíam na vivência em sociedade.
Trata-se de um tema um tanto quando desafiador, pois ainda temos preconceitos ao abordarmos assuntos que muitos se sentem afetados na intimidade daqueles que se fazem presentes na banca examinadora, ou até mesmo nas orientações que nos fazem necessária.
A equipe que desenvolverá essa árdua missão de forma factual da história da sodomia em Sergipe sob o prisma do Império, leia-se: Igreja é trazer para debate e discussão os aspectos abordados acima. Teremos como segunda casa, nessa reta final, o arquivo público, o arquivo judiciário e o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
P.S.: Aceito sugestões tá!!!
Por: Alisson Meneses de Sá
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