BEBEL REAVALIADA

Reavaliar Bebel Calçada e sem sombra de dúvida um estudo profundo no imaginário de analistas que nem mesmo se entendem como processos de vida que na terra tem algo a cumprir, pois isso torna um tanto quanto complicado reavaliar a Bebel devido se mostrar sempre austera e ousada. Após sua exposição nos locais mais desagradáveis que possa imaginar de banheiro de Universidade até uma delegacia a moça alta foi notícia, jamais se faz de despercebida por onde anda, algo que só o construtor do mundo pode explicar, porque estrela foi feito pra brilhar e porque elas jamais apagarão. Fazendo uma alusão a momentos de devaneios constantes que esse que vos escreve tem, e sem colocar meus devaneios em cheque queria muito que o Rei Huno Átila fosse do mesmo período de Bebel ou vice e versa, iria ser uma junção perfeita, pouco se sabe das reais origens do destemido Átila, sabe que era um bárbaro e como todo bárbaro tinha seus dogmas de valentia e ousadia Átila logo se apaixonaria por Bebel não por saber seduzir qualquer homem na cama e mostrar simplesmente o que ela sabe fazer de mais gostoso, mas pelo seu caráter e sua ousadia, Bebel é destemida, às vezes prepotente e arrogante quando está por cima da carne seca, mas jamais deixa transparecer tristeza, por mais que as forças naturais lhe deixe pra baixo, Bebel ousa sem medo, mas assume profundamente seus atos e Átila é um admirador de mulheres femininas mas com uma pitada de guerreiras, seria uma explosão a junção de uma deusa da sexualidade com um bravo e destemido guerreiro.

Enquanto Bebel não encontra seu Rei Átila ela continua aprontando, se revestido de Paris Hilton e tudo mais, Bebel apronta, mas apronta pra valer, é capaz até de fazer coisas absurdas pra chocar quem a ver, e foi no forró caju que ela fez e aconteceu, e como já disse um paquera dela, “que Bebel e uma cachaça são companhias perfeitas” eu discordo disso, já que não me aparece alguém de CATIGURIA pra beijar prefere mesmo uma latinha de cerva super gelada. Mas Bebel na versão bêbada choca mesmo, pois apresentada por uma amiga a um amigo desta, ela sem querer e descontrolada tascou o beijo na boca dele, a namorada dele estava ao lado, vendo toda a cena, meu Deus foi um frison na hora, ela saiu logo, logo pela tangente, pediu desculpas pelo ocorrido obviamente e saiu, algum tempo depois a namorada do cabra chega apor trás de Bebel topa no ombro e disse que ela não fizesse mais aquilo porque aquele rapá tinha dono, Bebel educadamente se volta e pediu mais uma vez desculpas, pois não estava escrito na testa do namorado que ele tinha namorado, a outra não aceitou as desculpas de Bebel, a gata alta e ousada e contrariada, mas que não fica por baixo, olhou pra linda e disse “a é assim??? Então fofa eu quero beijar mais” Bebel saiu em direção ao rapá e ia mesmo beijar na boca, quando algum amigo a agarrou pra que não fizesse aquilo, bom a noite não terminou nisso, a história com essas peste sim, bom espero né, mas ainda bêbada Bebel incrivelmente se entrega nos braços do regurgito de Iemanjá, é uma coisa. No outro dia só flashs vem à sua cabeça, só lembranças de suas artes de fazer acontecer.

Acontecer é a palavra que define Bebel nesses últimos tempos, mas ela pretende da um tempo aos holofotes da vida e se aquietar, redefinir seus projetos e conceitos, reavaliar e avaliar atitudes, mas sem nenhum arrependimento porque viver já um glamour e trilhar por outros caminhos não é deixar de acontecer.

Bebel na night de São João inicia uma profunda leitura da obra de Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas e fazendo uma profunda conexão com obra que retrata a vida no interior e suas intrínsecas histórias e acontecimentos com o São João do interior onde passou vários e vários ao lado de uma fogueira, vendo os adultos brincarem com fogos de artifícios mais pesados enquanto Bebel ali quietinha ascendia uma chuvinha ou jogava algum traque nos pés de algum retardado que lhe perturbava e hoje nada disso é mais possível Bebel está na capital, o que ouve é simplesmente músicas altas nos carros mas nenhuma concentração familiar nas calçadas. Bebel descansa sua pele, prefere dormir e se pudesse só acordaria lá pra meia noite quando a rua já estivesse calma e tranqüila.

Bebel deseja na verdade ficar em casa na noite de São João dá preguiça, e com uma taça de vinho e outra pensa até em desistir de enfrentar uma multidão agoniada, vai pro banho tomar e lá decide que a festa não será a mesma se ela não se fizer presente naquele lupanar, depois do banho vai ao closet e escolhe a sua roupitcha para a noite, chama o táxi e vai. A noite está menos tumultuada também já eram praticamente meia noite, hora na verdade que as estrelas de catiguria chegam.

O saldo da noite é positivo, Bebel não fez nenhum escândalo nesta noite, não gritou, não beijou, não brigou, não provocou, enfim, Bebel se comportou de fato, deu até conselho pode? Conversou muito, dançou um pouquinho, observou algumas cositas, paquerou e foi paquerada, até que enfim, mas não deu ousadia a ninguém, aliás, ao regurgito de Iemanjá que mais uma vez grudou no pé da Bebel e não quis em hipótese alguma desgrudar, mas graças á Deus, Bebel fugiu, como o diabo foge da cruz, não dá minha gente, Bebel merece coisa melhor, sem falar naquele outro lá que estava tão bêbado, mas tão bêbado que não dizia coisa com coisa, pobre sina de Geni, pobre cruz de Bebel. E hoje, domingo, Bebel adoraria está numa praia, queria muito, mas muito torrar um pouco, mas o corpo não a deixa, queria comer, mas só de imaginar dava vontade de regurgitar, estava ainda sentindo os sintomas da cachaça da noite anterior, resolveu de fato pedi um sanduíche enorme pra devorar.

Por: Alisson Meneses de Sá