sábado, 5 de maio de 2007

ÚLTIMAS LEITURAS


Estava debruçado sobre uma ótima leitura que aliás ganhei e presente, e que presente, pois adoro receber livro como presente, pois estava lendo Átila o Huno: o rei bárbaro que desafiou Roma; quando abruptamente me deparo com dois livros, ali, na estante da tv, começo a folhear e começo a ler frases perdidas no texto, começo a me interessar por algumas frases, os livros me chamaram a atenção, era Rei Lear e Macbeth, fiquei ali imaginado qual o fascínio que Shakespeare inseria nessas duas obras? Qual o segredo em mostrar as personalidades dos poderoso do século XVI diante dos nefastos pensamentos da qual o homem está cercado com seu seu poder? E foi diante de tais interrogações que resolvi parar de ler a brilhante história de Átila e dar sequência nessas duas obras literárias.
Primeiro fui direto ler o Rei Lear e em seguida fui pra Macbeth, coisa de duas semanas, as duas leituras, mas o que de fato me chamou atenção foi a convicta semelhança ou seja sobre a admiração no que cerca a história de Lady Macbeth, pois toda obra de Macbeth tem como pano de fundo as ações dessa mulher de personalidade forte, impiedosa e vingativa.
É uma característica de Shakespeare a eficácia como é colocada a personalidade feminina, deixando de lado a mocinha humilde e bondosa, para mostrar a face obscura das mulheres, conduzindo de forma clara no desenrolar do contexto, na verdade elas deixam de ser meras coadjuvantes e passam a ser projetadas como protagonistas do enredo, dominando em muito as cenas.
Lady Macbeth que aqui me identifico é capaz de manifestações ardilosas pra conseguir almejar seus mais impiedosos desejos, ela se mostra uma persona que costuma influenciar as pessoas com destreza e sabedoria e usa esse jogo de manipulações envolvidos com a sedução feminina para conseguir alcançar seu alvo.
O final da história, como de todas as obras de Shakespeare é de uma tragédia brutal, a loucura vem a tona mas nem mesmo com seu evidente transtorno a sua magnitude deixa cair, se mostrando sempre austera, preponderante, prepotente, maligna e acima de tudo inteligente.
Faço da palavras do Rei da Escócia Malcolm as minhas: "rainha endiabrada que segundo se diz, há pouco, endiabrada."
Agora volto-me a leitura de Átila o Huno, isso se não for interrompido por alguma obra literária que me chame atenção.
Por: Alisson Meneses de Sá

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