"Não corramos, para que não pesem que estamos fugindo". Célebre frase proferida por Dona Maria I, rainha de Portugal, mais conhecida como D. Maria a "louca", no auge de sua loucura, quando corria para o porto de Lisboa de onde sairia uma embarcação que conduziria toda família real, correndo das forças de Napoleão, com destino ao Brasil.
Vejo a história e seus grandes acontecimentos como um meio de reparação de como devemos agir adiante, o que poucas pessoas não conseguem perceber ou digamos, aproveitar é quanto à anulação que se dar diante dos fatos já acontecidos para que assim possamos aprimorar em ações humanas, sempre em busca da perfeição e assim defino o meu, até breve, pois, é diante dessa frase que busco a sabedoria do passado para que seja aplicado agora nesse momento um tanto quanto delicado para vocês que deixam, em vivência suas origens e vão buscar em outros campos os seus respectivos e prósperos sonhos. Prefiro dizer - até breve, pois existe uma grande probabilidade de futuramente nos cruzarmos do que dizer adeus, ficando esta última uma impressão de que jamais nos encontraremos e que ficaremos somente na saudade e nas grandes lembranças.
A verdade é que a falta que sentirei quando a sua partida será por demais marcante. Acredito que essas palavras que aqui rabisco serão poucas e quem sabe insignificante diante dos meus sentimentos. É sabido que minha aproximação contigo é tão passional que as pessoas até nos confundem como sendo irmãos, o que na verdade não deixa de ser uma verdade, pois nosso quereres e nosso desejos são de verdadeiros irmãos. Quando assumi o papel de segundo pai, por assim dizer, do seu primogênito, pude perceber o quanto nossa ligação é mais do que uma simples conveniência social e sim coisas de sentimentos, razões da alma, inexplicável para alguns sentimentos mais bruscos.
Uma vez, no auge de nossas loucuras chegamos a imaginar que poderíamos ser marido e mulher por conta da nossa grande afetividade do nosso grande respeito e nosso, o que vale mais, saber compreender sempre o que o outro imagina e sonha. Talvez fosse esse nosso grande pacto, saber respeitar e compreender as loucuras um do outro, defendendo com unhas e dentes como se fosse o projeto um do outro, pois sempre acreditamos que vamos vencer todos os obstáculos e cantar sempre a vitória, talvez, por isso, nos entregamos aos projetos um do outro.
Como a família real, que pra mim você não deixa de ser real, deves sempre lembrar que aqui deixaste não só uma estrutura familiar, mas sim um complexo de sentimentos e de pessoas que te gosta por demais, haja vista os bons fluídos que emitimos para que lá você cresça, fortifique-se e prospere mais e mais. E é essa ousadia sua que me deixa corajoso a imaginar além daquilo que sou capaz, fico a pensar o que seriamos se não existissem pessoas que ousam, pessoas que não tentam, pessoas que não imaginam seu mundo além daquele que lhes é proporcionado e se isso fosse natural do homem, talvez não fôssemos o que somos hoje, fazendo uma análise cronológica, o que seríamos se o Brasil não tivesse sido descoberto, o que seríamos se Sergipe não tivesse se emancipado e ainda fôssemos possessão da Bahia, o que, particularmente, você seria se tua mãe não ousasse descobrir o Itabi desconhecido em meio a um sertão de seca gritante, talvez hoje eu não tivesse escrevendo essas palavras. E assim se faz o homem, ousando e explorando o desconhecido em busca de melhorias pessoais.
Por hora o que nos resta é só guardar as lembrança e saber cultivá-las para não cair no esquecimento, lembrando de nossas primeiras estripulias quando tu moravas no condomínio de Zeca depois passando pro alto da Rua Laranjeiras, de quantos momentos inesquecíveis passamos juntos, em nossas conversas antes de dormir até altas horas, despreocupados com o despertar do outro dia, fomos adolescentes que soubemos de fato aproveitar o que esteve ao nosso alcance e soubemos crescer juntos, vivenciado cada emoção. Quantas emoções nos vivemos, Roberto Carlo realmente sabe explicar, são tantas e tantas emoções que vivemos, quantos namoros desfeitos, quantas desilusões presenciamos. Lembra do dia de princesa???? (silêncio e choro), como pra mim aquilo era especial, não pelo fato de sairmos sem destino e nos darmos o luxo de comer o que desejássemos e ver quantos filmes nos fosse interessante, mas o que mais valia era está sempre em sua companhia me deliciando com seus olhos cristalinos de princesa e seus lábios carnudos que por si só falava e que, diga-se de passagem, fez com que muito homem rastejasse aos seus pés. Sabias encantar como ninguém e espero que continue assim, encantando seu verdadeiro amor e fazendo com que nosso anjinho, Gabriel se encante pela mãe que tu se transformaste.
Aqui deixo o meu até breve, sabendo que esse mundo gira na esperança de quem sabe um dia possamos ter a mesma aproximação que tivemos outrora.
Por: Alisson Meneses de Sá
Vejo a história e seus grandes acontecimentos como um meio de reparação de como devemos agir adiante, o que poucas pessoas não conseguem perceber ou digamos, aproveitar é quanto à anulação que se dar diante dos fatos já acontecidos para que assim possamos aprimorar em ações humanas, sempre em busca da perfeição e assim defino o meu, até breve, pois, é diante dessa frase que busco a sabedoria do passado para que seja aplicado agora nesse momento um tanto quanto delicado para vocês que deixam, em vivência suas origens e vão buscar em outros campos os seus respectivos e prósperos sonhos. Prefiro dizer - até breve, pois existe uma grande probabilidade de futuramente nos cruzarmos do que dizer adeus, ficando esta última uma impressão de que jamais nos encontraremos e que ficaremos somente na saudade e nas grandes lembranças.
A verdade é que a falta que sentirei quando a sua partida será por demais marcante. Acredito que essas palavras que aqui rabisco serão poucas e quem sabe insignificante diante dos meus sentimentos. É sabido que minha aproximação contigo é tão passional que as pessoas até nos confundem como sendo irmãos, o que na verdade não deixa de ser uma verdade, pois nosso quereres e nosso desejos são de verdadeiros irmãos. Quando assumi o papel de segundo pai, por assim dizer, do seu primogênito, pude perceber o quanto nossa ligação é mais do que uma simples conveniência social e sim coisas de sentimentos, razões da alma, inexplicável para alguns sentimentos mais bruscos.
Uma vez, no auge de nossas loucuras chegamos a imaginar que poderíamos ser marido e mulher por conta da nossa grande afetividade do nosso grande respeito e nosso, o que vale mais, saber compreender sempre o que o outro imagina e sonha. Talvez fosse esse nosso grande pacto, saber respeitar e compreender as loucuras um do outro, defendendo com unhas e dentes como se fosse o projeto um do outro, pois sempre acreditamos que vamos vencer todos os obstáculos e cantar sempre a vitória, talvez, por isso, nos entregamos aos projetos um do outro.
Como a família real, que pra mim você não deixa de ser real, deves sempre lembrar que aqui deixaste não só uma estrutura familiar, mas sim um complexo de sentimentos e de pessoas que te gosta por demais, haja vista os bons fluídos que emitimos para que lá você cresça, fortifique-se e prospere mais e mais. E é essa ousadia sua que me deixa corajoso a imaginar além daquilo que sou capaz, fico a pensar o que seriamos se não existissem pessoas que ousam, pessoas que não tentam, pessoas que não imaginam seu mundo além daquele que lhes é proporcionado e se isso fosse natural do homem, talvez não fôssemos o que somos hoje, fazendo uma análise cronológica, o que seríamos se o Brasil não tivesse sido descoberto, o que seríamos se Sergipe não tivesse se emancipado e ainda fôssemos possessão da Bahia, o que, particularmente, você seria se tua mãe não ousasse descobrir o Itabi desconhecido em meio a um sertão de seca gritante, talvez hoje eu não tivesse escrevendo essas palavras. E assim se faz o homem, ousando e explorando o desconhecido em busca de melhorias pessoais.
Por hora o que nos resta é só guardar as lembrança e saber cultivá-las para não cair no esquecimento, lembrando de nossas primeiras estripulias quando tu moravas no condomínio de Zeca depois passando pro alto da Rua Laranjeiras, de quantos momentos inesquecíveis passamos juntos, em nossas conversas antes de dormir até altas horas, despreocupados com o despertar do outro dia, fomos adolescentes que soubemos de fato aproveitar o que esteve ao nosso alcance e soubemos crescer juntos, vivenciado cada emoção. Quantas emoções nos vivemos, Roberto Carlo realmente sabe explicar, são tantas e tantas emoções que vivemos, quantos namoros desfeitos, quantas desilusões presenciamos. Lembra do dia de princesa???? (silêncio e choro), como pra mim aquilo era especial, não pelo fato de sairmos sem destino e nos darmos o luxo de comer o que desejássemos e ver quantos filmes nos fosse interessante, mas o que mais valia era está sempre em sua companhia me deliciando com seus olhos cristalinos de princesa e seus lábios carnudos que por si só falava e que, diga-se de passagem, fez com que muito homem rastejasse aos seus pés. Sabias encantar como ninguém e espero que continue assim, encantando seu verdadeiro amor e fazendo com que nosso anjinho, Gabriel se encante pela mãe que tu se transformaste.
Aqui deixo o meu até breve, sabendo que esse mundo gira na esperança de quem sabe um dia possamos ter a mesma aproximação que tivemos outrora.
Por: Alisson Meneses de Sá
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