sábado, 9 de fevereiro de 2008

FESTA DA CARNE

A festa do pecado tem que ser comemorada com estilo, pois bem, assim uma boa parcela dos brasileiros o fez e eu como um ótimo brasileiro não poderia ficar pra atrás, também não fiquei muito longe dessa perspectiva e me divertir a beça. Dei-me como um servo da mais pura sacanagem. Não me fiz de rogado quando me senti atraído por alguém que ousou a me despir com olhos. A provocação por minha parte foi certa. Não entreguei os pontos logo assim que sentir extremamente invadido por aqueles olhos famintos por algo que aquele dia e aquela situação solicitava, sexo, somente sexo. A situação era completamente irregular, as pessoas que ali estavam pareciam querer ver o que nossos desejos expressavam, mas ainda não cedi às súplicas do prazer que aquele olhar me confrontava e a que aquelas pessoas rogavam. A provocação era para dá um clima ainda melhor a situação, quanto mais sentia que estava sendo cercado por determinados olhos mais a minha capacidade e ousadia em provocar era voraz e através dessas situações nítida de deite ao prazer ficavam ainda mais apurados. Começava a me movimentar olhando nos olhos de quem me secava, deixei que imaginasse coisas, provoquei até o último instante, até quando eu estava completamente excitado, pronto pra me entregar ao prazer da carne. Nada me faltava, a situação era propícia, seguro estava, munido de camisinha e completa cara de sem-vergonhice. A sunga naquele instante era meu único adereço naquele frevo carnavalesco o que quer dizer que só bastava baixá-lo e colocar pra trabalhar aquele que nunca me decepcionou e mesmo de longe já sentia o cheiro do que poderia vir mais tarde para te acalentar. Aproximei-me completamente excitado, preste a explodir de tanto desejo que ali estava acumulado, somente perguntei: "gostou do que viu, quer levar?" pra que não bastasse mais nenhuma forma de expressão verbal. Ficaram, somente as expressões corporais que tomaram conta da situação, nos aquecemos ali mesmo no meio do tempo e deixamos pra nos completar logo mais tarde, num local onde somente teríamos como testemunhas as paredes e não mais aqueles foliões que esperavam freneticamente para uma cena sórdida de sexo explícito.

Por: Alisson Meneses de Sá

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