quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

SOY LOCO POR TI AMÉRICA

Sou partidário das verdadeiras lutas, das notórias revoluções e das mudanças necessárias. É dessa forma que elevo meu espírito latino quando vejo nas páginas do passado movimentos em luta do bem social, absorvendo as amarguras dos poderes inertes ao senso comum. É em fevereiro de 2008 que Fidel Castro consegue de fato a sua absolvição, e é a história quem lhe entrega a chave para a sua passagem marcada por conflitos como presidente de um país.
O "quintal" dos Estados Unidos, era como estava dizimado a Cuba de Fulgêncio Batista, mas não no sentido de abandono territorial e sim como um campo fértil para a diversão e enriquecimento americana. O país estava repleto de cassinos, casas de prostituição, hotéis de luxo e latifúndios de tabaco e cana-de-açúcar. Fidel Castro dar à ilha notoriedade ao país que consegue sobreviver à cara feia dos Estados Unidos e após o colapso soviético, sendo Fidel o comandante-em-chefe desse pedaço de terra separado do mundo.
Acusam o governo de Fidel como sendo o maior fracasso material da história das ditaduras latino-americanas. Mas a pergunta que não quer calar é: qual a receita para que um país possa se estruturar economicamente quando o mundo todo se vira contra o socialismo vigente da ilha cubana?
Talvez se faça necessário a mudança quanto ao seu afastamento do comando do país, para que sejam feitos pequenos ajustes não vislumbrado pelo ditador. Outro questionamento é quanto à manutenção dessa vitalidade histórica demonstrada durante as cinco décadas de soberania socialista.
O título que conduz o texto é uma canção de Caetano Veloso, composta quanto o cantor recebeu a notícia da morte de Che Guevara.

Por: Alisson Meneses de Sá

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