segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ENCONTRANDO TUÍSCA

Tuísca é um personagem um tanto quanto peculiar de um dos romances de Jorge Amado no qual estou debruçado ultimamente, e é através dessa figura que narro aqui uma passagem de Tuísca que não foi publicada.
Tuísca é um negro alto e corpo formado pela sua força de trabalho, sem muito exagero na musculatura, ele se apresentava sempre com corpo bem definido e foi exatamente na noite anterior ao casamento de Teresa, quando a família desta e alguns convidados mais íntimos se faziam presente no salão de festa para colocar os detalhes que faltavam de última hora no salão da festa de recepção, onde após a cerimônia religiosa os noivos receberiam seus convidados, que tudo iniciou. Tuísca não tinha família, tinha sido criado pelo povo da rua, como diz popularmente, mas com grande feição pela mãe e pelo pai de Teresa, onde ajudaram desde criança a se desenvolver como pessoa, lhe dando princípios educacionais e respeito, confiando assim sua entrada e saída na casa da família. Assim era Tuísca, pobre, vivendo de condições precárias e sendo ajudado por um e por outro, onde demonstrava com gratidão os serviços prestados. Entre um pedido e outro de Teresa para que colocasse um prego aqui outro acolá no salão, e assim enfeitar com bexiga toda a estrutura do prédio, o negro Tuísca trocava olhares ardentes com Antonela, amiga da irmã de Teresa e que há muito freqüentava a casa da família de Teresa, já se tornando íntima da família. Antonela por sua vez vinha de uma criação muito rigorosa e de uma família de destaque, possuindo assim nome e sobrenome de peso, mas Antonela não se importava com tais convenções sociais, sempre foi disposta pro indiferente e sempre fez a alegria dos infelizes. Foi no salão que Tuísca e Antonela se cruzaram e se desejaram mutuamente, como se fossem dois animais no cio, Antonela ainda fazia as convenções sociais não dando a perceber que estava olhando com olhos de sedução para Tuísca, onde só a irmã de Teresa sabia das verdadeiras intenções de deles, mas nada aconteceu naquele dia cansativo.
No outro dia, logo cedo Antonela já estava de pé, se arrumando, pois o casamento pelo dia sempre foi almejado por Teresa, achava sempre simples e bonito, a casa toda estava de pé, uns tomavam banho outro tomava café outros passavam as suas respectivas roupas, se preparando para a cerimônia religiosa. Tudo ocorreu bem, a noiva Teresa ficou emocionada na celebração e todos junto com ela se emocionaram, Antonela derramou lágrimas e mais lágrimas, imaginando não ter a mesma predisposição que Teresa em se entregar a somente um homem por muito tempo de sua vida. Após a missa todos se dirigiram ao salão de festa onde todos receberam os noivos, agora cassados, para enfim desejar felicitações, e para as moçoilas, esperar a hora de agarrar o buquê. A festa se estendeu por toda à tarde com bastante animação, Teresa era a simpatia em pessoa, distribuindo felicidades a todos, de vez em quando tomando mesmo na garrafa um espumante. Ao anoitecer o resto dos convidados que ficaram na festa resolveram se estender para a casa dos pais de Teresa e lá dar continuidade a diversão. Todos se divertiam e Antonela com roupa mais confortável conversava com um e com outro não demonstrando assim o cansaço. Tuísca corria pra um lado e pra outro, servido os convidados. Antonela resolveu se recolher e deitou no quarto que lhe foi reservado, deixando a porta do quarto aberto para que não se estendesse no sono por muito tempo. Deitou e subitamente caiu no sono. Algum tempo depois Antonela sentiu algo estranho, alguém que acariciava suas pernas em direção as suas partes mais íntimas, ao despertar percebeu que Tuísca estava ali, curvado, acariciando e soltando um delicado sorriso, Antonela percebeu que ambos estavam prontos para se cruzar e pegou no pênis de Tuísca, ainda por cima da sua bermuda surrada, ele sentiu que Antonela lhe dera toda a liberdade para continuar e meteu sua mão mais vorazmente nas suas partes, deixando Antonela desnorteada, surrando, assim baixinho, pedindo para chupá-lo, foi quando Tuísca se levantou fechou a porta e tirou toda sua roupa, mostrando a protuberância do seu instrumento, Antonela se despia enquanto Tuísca percorria com as mãos pelo seu corpo, Antonela preferiu primeiro chupá-lo, fazendo com que ele ficasse de pé para que pudesse ver mais grosseiramente o instrumento de Tuísca, depois de algum tempo, Antonela puxou Tuísca pra cama, deitando-o e tomando conta da situação que talvez fosse desconhecido para o negro. Tuísca naquele breu gemia baixinho para que ninguém lá fora pudesse perceber o que acontecia naquele quarto, de repente Antonela sobe em cima de Tuísca se encaixa no seu material e assim começando a se movimentar em busca do prazer, Antonela o beijava pra que fosse abafado seu gemido, ele delirava e ela se saciava com aquela situação. Por uma hora Antonela judiou do negro Tuísca não deixando chegar ao fim do gozo, deixando-o sempre no gostinho, Antonela sabia que o tesão era enorme e que aquela situação poderia logo acabar, mas não desejava, queria de fato sentir aquele material todo dentro dela por o máximo de tempo possível, quando inevitavelmente Tuísca não resistiu e gozou, gemendo alucinadamente em cima da cama, tendo as mãos de Antonela sobre sua boca para que fosse controlado.

Por: Alisson Meneses de Sá

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