quinta-feira, 26 de abril de 2007

CARTA À MINOGUE

Há tempos vinha imaginando o modelo dessa carta, qual a forma, que tipo de conotação daria para não deixá-la nebulosa, nem culposa, pois necessitava expor alguns sentimentos vivido praticamente há um ano atrás, onde fui envolvido por uma paixão e que ao rever o passado as emoções vêem à tona, mas com outro valor, com outro aspecto.
Quanto mais agente tenta fugir, tenta escapar das artimanhas do amor, ele teima em nos dá prova de sua existência e foi dessa forma que Minougue surge. Eu tinha um bloqueio que me impedia de buscar uma resposta pro vazio que residia, após a morte de Rafa, um grande amor de minha vida que ainda se faz presente na memória e que faço também um texto neste Blog relatando o sentimento por essa grande figura. Enfim, eis que surge Minougue, que consegue me conquistar a cada minuto em que estive ao seu lado. Foi lento o processo de demonstração de carinho, mas o grande medo que pairava sobre minha cabeça foi se esvaindo aos poucos, tinha medo de me precipitar nas demonstrações mas por outro lado tinha medo de acontecer tudo outra vez, de não conseguir demonstrar meus verdadeiros sentimentos de me sentir incapaz, impotente diante dos fatos, de não saber escrever na parede do amor o nosso nome.
O tempo se encarregou de administrar toda situação, sem exagerar nas atitudes e sem hoje poder olhar pra trás e não me arrepender dos erros cometidos. Nossas vidas se cruzaram, acredito que Deus teve seu objetivo, não sabemos se foi cumprido, mas que pra mim foi de grande importância: para meu crescimento espiritual e emocional.
O ser humano é frágil e nessa fragilidade vigente também estou inserido, o término pra mim foi doloroso e foi dessas dor , dessa situação angustiante na qual a depressão me presentou, foi que tirei sementes benevolentes na qual até hoje estão cravadas na minha mente e me fez ser uma criatura forte. A viagem pro Rio para fugir desse sentimento de abandono e tristeza fez com que minha mente evoluísse, saltasse para um patamar mais humanitário, foi onde enxerguei, caminhando num final de tarde espetacular do Arpoador, caminhando pelo leme em direção a Copacabana, pude perceber as pequenas coisa que constituem nossa vida, percebi também a força da razão, pois o amor nos acomoda, nos deixas criatura passivas.
Até hoje não consigo entender nem descrever se o que aconteceu foi amor ou se foi paixão. Na minha concepção o amor não acaba, ele fica cravado no coração e na lembrança já a paixão você é capaz de fazer qualquer loucura, ele tem início meio e fim. Um dia saberei o que de fato foi esse meu sentimento, mas enquanto isso não acontece fico observando a sua inteligência, a sua sagacidade, sua vontade de viver que é latente e acima de tudo sua irreverência.
Por: Alisson Meneses de Sá

2 comentários:

Anônimo disse...

putz!qto mais te conheço te admiro e vejo que é um ser humano maravilhoso que não tem medo de admitir teuds sentimentos tuas fraquezas e tuas forças.Parabéns qdo o ser humano consegue essa evolução a felicidade fica mais presente no seu dia a dia!O texto otimo como sempre viu abração!!

Anônimo disse...

Minogue não espera apenas sua carta, espera ouvir sua voz plenamente, fracassou no seu desafio, ontem, nem hj me ligou, não sei se está chateado, o que aconteceu? Mas agora fico aki com meu orgulho, nçao devo ligar masi cheio de vontade. Saudades!!!!

ESPERO QUE VOLTE A BATALHA, E ME LIGUE.