segunda-feira, 23 de abril de 2007

Brigadeiro Amargo: uma paixão repentina e um amor desfeito. (Cont.)

2º Capítulo: A inocência é mais fatal que a malícia.



As pessoas maliciosas nunca gozaram de boa fama. As inocentes, porém, sempre tiveram tal privilégio. Mas, essas mesmas (as inocentes), sabem que não merecem.
Svetlana se conhecia muito bem. Sabia que de boa moça só tinha mesmo a pose. Não que quisesse agradar a alguém. Nunca se preocupou com isso.
Com seus lábios colados ao de Dimitri, beijavam-se ardentemente. Aquela boca carnuda era um convite ao pecado. Uma vida sem pecados não é digna de ser vivida.
Embebidos com o tesão que o beijo provocara, os dois gemiam. Tais gemidos eram canções suaves aos ouvidos dos amantes. Este som natural, emitido involuntariamente pelos corpos atracados e repletos de desejo e pela quentura fazia-lhes a temperatura do corpo aumentar. Vindo do fundo da alma, esse som transmite o que nenhuma palavra consegue dizer. E eles continuavam a se beijar ardentemente. As labaredas aumentavam a cada segundo. Svetlana, apesar de inexperiente na arte do sexo, iria começar a explorar cada centímetro do corpo daquele homem. Até por que estava diante de um lindo banquete e pronta pra se locupletar. Já estava dominada pelo pecado da gula.
Da boca tão doce que ainda beijava foi até seu queixo, como se quisesse comê-lo. Após mordê-lo, desceu com sua língua em direção ao pescoço. Há homens ( e são muitos ) que se entregam com um nariz esfregando-lhes o pescoço. Svetlana não sabia disso, mas adorava cheirar pescoços. Como a brincar, voltava a beijar Dimitri, abraçava-o e o apertava contra si. Dimitri tinha um cheiro singular e isso provocava na sua amante o desejo de farejá-lo feito uma cadela no cio.
Com o corpo a explodir por satisfação, Svetlana fez que ia despir-se. Dimitri a ajudou. Como é bom ter um homem para nos despir. Sentir-se objeto do seu desejo. Saber que por ele se vai ser devorada. Isso nos mantém vivas, rosadas e mais bonitas.
Apesar de embriagados de excitação, não houve entre nós nenhum arrebatamento animalesco e bruto para saciarmos de imediato nossa sede. Éramos amantes comportados. O jogo carinhoso e suave das preliminares, além de nos deixar mais acesos, também era um antídoto contra toda e qualquer pressa.
Svetlana agarrara-se mais uma vez ao corpo de Dimitri e o apertara com toda a sua força. Fazia isso como se quisesse provar para si que estava vivendo aquilo tudo. Sim, era verdade. Eu estava ali diante de um homem que transpirava tesão e prestes a ser o seu prato principal. Como estava só de bermuda, Dimitri trouxe, para o lado de fora, o seu instrumento, para o deleite dos olhos e da boca de Svetlana. Parecia algo esculpido em pedra de tão duro. Qual não foi minha alegria quando vi aquele mastro. Estava naquele estado por causa de mim e para mim. Senti-me a mais poderosa e desejada das mulheres. Uma vadia em potencial. Estava diante do meu objeto de desejo diário. Ai, meu Deus, eu ansiava por aquilo. Como se quisesse me fazer de direitinha perguntei-lhe com voz de mulher vadia se poderia chupá-lo. De imediato, Dimitri me respondeu com voz cansada e olhos cerrados: Sim!
Pronto, começou meu jogo de sedução. Claro que eu sabia que sua resposta seria positiva. Que homem não gosta de ser chupado? Pose de moça, pura pose. Mas o espírito de vadia, de mulher viçando por macho me queimava por dentro. A minha vontade era ficar o tempo todo de quatro. A fornicação era meu único desejo. Sentia dentro de mim o veneno da serpente do paraíso. Queria destilá-lo todo com Dimitri. E foi assim que abocanhei aquele lindo pedaço de mundo, totalmente intumescido e quente feito uma brasa, entrando e saindo da minha boca. Eu, sedenta e desidratada do tanto que suara esperava angustiada e ansiosa por aquele leite que iria me alimentar. Fiz aquilo com muito gosto e dedicação. O que eu tinha diante de mim não era para ser admirado, mas engolido. Não se podem desperdiçar tempo com homens de pau duro. É preciso agir. Dimitri gemia muito gostoso. Isso me levava a sensações nunca vividas. Ele estava bêbado de tesão e eu era a triz principal disso tudo. Senti-me uma estrela pornô de primeira grandeza.
De repente nos levantamos e nos abraçamos. Como é bom sentir o aperto do corpo de um homem contra o nosso. Desci com minha cabeça e fui até seu lindo e grosso membro e comecei a mamar. Depois, ele se abaixou e delicadamente me retribuiu o mesmo serviço. Não se estendeu muito, e logo voltou a me abraçar. Nos roçamos muito. A dureza da sua espada me impressionava e me deixava alegre ao mesmo tempo. Nos deitamos novamente. Voltamos a nos beijar. Eu sempre por cima dele.
Voltei a lhe chupar o pau. Um espírito de bezerra desmamada apoderara-se de mim. Eu precisava do meu leite. Mas, o tempo, que era nosso pior inimigo, despertou-me. Nada fizemos, além disso. Era hora de voltar para meu escritório e tivemos que separar nossos corpos bêbados de desejo, porém ainda não saciados.
Uma mulher inteligente e independente jamais deve se submeter a deixar de lado o fruto da sua independência, que é seu trabalho seja lá pelo que for. Sempre fui pontual no meu trabalho e não poderia deixar de ser naquele dia. Tudo estava muito bom, mas era preciso ir. Entre o trabalho e o pau duro eu optei pelo primeiro.
No dia seguinte, Svetlana convidara Dimitri para almoçarem juntos no mesmo lugar de sempre. No horário marcado os dois se encontraram.
Sexo, revelações, descobertas, ódio, intrigas, namoro desfeito, paixão e traição fazem parte das próximas emoções desta novela. Svetlana, dali em diante, viveria emoções dos mais variados tipos. Coisas inesperadas iriam acontecer. Aguardem nos próximos capítulos.

Por: Ancejo Santana

Um comentário:

misterventura disse...

adorei.....meu voto já é seu e vamos levantar um brinde a harmonia do casal de lá, e acho bom a gente aproveitar logo pq daqui a pouco não seremos bem vindos no bar.