1º Capítulo: Quem não faz loucuras não é tão ajuizado quanto pensa.
Aviso 1: As falas do narrador e da personagem se misturam.
Aviso 2: Leiam com moderação.
Há quem diga que não devemos exagerar nos doces. As regras da boa etiqueta ( pra quem sabe, é claro) estão aí para serem cumpridas. A gula é um pecado capital ( como é gostoso pecar!). Fala-se muito, nos dias atuais, nos malefícios do açúcar, mas tantos avisos não são suficientes para intimidar uma das poucas coisas que nos dão prazer imediato na vida: os doces.
Provar das coisas perigosas e proibidas é excitante.
Não, o relato que farei nem de longe tem a pretensão de enfatizar ou ensinar boas maneiras. Longe de mim! Pro inferno todo o puritanismo existente e todos os seus adeptos. Viver é preciso!
A associação com os doces se dá pelo fato de que tudo começou com um brigadeiro.
Svetlana não abre mão desse saborosíssimo doce após o seu almoço. Os doces são venenosos. Quando associados ao sexo, então, my God.... Oh , yes... Mas, antes de degustá-lo, passa pelo seu ritual diário de sentar-se à mesa e comer delicadamente, sentindo o sabor de cada uma das guarnições que coloca no prato. Como o ambiente que freqüenta para saciar essa necessidade é freqüentado por várias pessoas, eis que, certa feita, depara-se com um belo jovem a mirá-la. Não pode ser, não está olhando para mim. Foi o que pensou, já que é muito humilde. As encaradas continuaram. Já não havia mais dúvidas: Ele olhava para mim. Terminei de almoçar e, religiosamente, fui pegar meu brigadeiro. Impetuosamente comprei 2. Enquanto mordia o meu deliciosamente, como quem morde um pescoço tomado pelo desejo, dirigi-me à mesa do rapaz que me olhava e ofereci-lhe o 2º doce. Ressalto que nunca o tinha visto antes. Disse-lhe que aceitasse, pois era de coração. E ele me respondeu com voz grave: Então eu aceito.
Às vezes é necessário assassinar a vergonha. Svetlana é uma criminosa. Nunca se imaginou fazendo isso. O fato de ele estar acompanhado com um colega não me intimidou. Passou-se uma semana e, na sexta-feira seguinte, ele estava lá de novo. Os batimentos acelerados do meu coração não me deixavam quieta. Nesse dia, várias pessoas acharam de sentar-se à mesma mesa que eu. Svetlana era um doce rodeado de formigas. O nervosismo aumentava. Começaram as encaradas. Nervosismo e raiva apoderaram-se de mim. Já não sabia o que era fome. Não podia olhar tanto para o belo rapaz, pois alguém poderia flagrar. Era tímida e recatada, mas na sua imaginação só visualizava bacanais. O sexo é um desejo diário para ela. Não considera o sexo como pecado, mas sim algo divino, religioso.
Mesmo estando acompanhada de várias pessoas à mesa encontrou espaço para mirar o rapaz e, com isso, mostrar interesse. Para seu desespero o rapaz fez que ia levantar-se. Imediatamente Svetlana fez um sinal com a cabeça pedindo-lhe para que não saísse. Ele se levantou e, para surpresa da moça, pediu-lhe discretamente o número do telefone. Dominada pelo impulso e com o coração já à boca, Svetlana levantou-se e foi até ele. Trocaram números, conversaram alguns minutinhos e ele se foi. Seu nome era Dimitri. Tinha um sorriso lindo, era um belo ninfeto. Ganhou-me com seus olhos de menino safado. Enfeitiçada, voltei à mesa e sentei-me. Não se passaram 5 minutos e meu celular vibrava. Era uma mensagem. Dizia o seguinte: Se quiser vir aqui em casa, fique à vontade. Respondi perguntando o bloco e o apartamento em que morava. Era um prédio vizinho ao lugar onde eu diariamente almoçava. A rapidez do convite me assustou, mas não o suficiente para eu rejeitá-lo. Aceitei imediatamente, visto que estava muito só e afetivamente carente.
Dirigi-me a sua casa. Com o coração a tempo de explodir bati na porta. Dimitri me atendeu e convidou-me para entrar. Estava no pior dos trajes, mas, uma vez dominada pelo desejo não conseguia enxergar isso.
Convidou-me para o seu quarto e pediu para que eu sentasse na sua cama.
Muito tímida, tirei meu escarpin e deitei-me. Ele baixou a persiana e ficou a me olhar. Fiz pose de mocinha recatada. Já não me agüentava, mas desviava o olhar dele. Fez-se um silêncio muito grande. Dimitri levantou-se e colocou uma música. Voltou a deitar-se. Eu já tinha notado que ele esperava a minha iniciativa. Ofegante e já sem o espírito de boa moça, levei minha boca em direção a sua. O brigadeiro que te ofereci não era tão doce quanto seu beijo.
Eu, inocente, mal sabia o que me aconteceria dali em diante...
Saiba tudo o que eles fizeram na cama e fora dela no próximo capítulo.
Por: Ancejo Santana
2 comentários:
Muito bom o primeiro capitulo vou fica aguadando os próximos essa história parece que vai ganhar um rumo bastante interessante!!
To de boca aberta, sempre quis saber dessa historia.. sempre tive curiosidade a agora realmente eu sei que DIMITRI, naum fale e nunca valeu nda ... kkkk to ancioso pra proxima publicação vamus ver aonde ate onde isso foi ... rsss
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