São outros tempos, tempos de florescimento e de novos contatos, novas andanças e novas perspectivas, é tempo de viver noutros ares e noutros rumos em comum, é tempo de deixar pra trás tudo aquilo que um dia te ajudou a crescer, mas que não tem mais serventia, deixar somente registrado como fato histórico, coisa do passado, que será maravilhoso quando for relembrado, e dizer que aquele tempo, o passado, era maravilhoso e que é uma pena por não tê-lo de volta, porque o mundo gira, gira, gira, gira, está sempre girando, as coisas passando, agente registrando e guardando. Para alguns, isso nada mais é do que um momento introspectivo, egoísta e individualista, para outros é o momento de radiação, de iluminação de outra personalidade mais madura e com visão de vida, não mais o inconseqüente e insensato. Assim é como me vejo em tempos de reavaliação de influências em grupo e o que eu posso tirar disso para minhas projeções futuras. De longe eu prefiro assistir, essa novela já não mais faz parte da minha vida, nem como vilão, nem como mocinho, nem como coadjuvante, sou simplesmente um telespectador que a tudo ver, escuta e opina, ressalto, por hora, porém chegará o tempo que tudo isso também me será cansativo e enjoativo, como algumas coisas já os são, não vale a pena ver de novo. E tudo é desenvolvido com tanta presteza com tanto cuidado que chego a me assustar com tanta admiração do que antes só existia interesses inversos nas amizades, daí a cada cena finalizada meus olhos enchem de lágrimas de tanta emoção que sinto, porque a partir disso é nítido que o problema não estava neles, e sim em mim, claro, como é que antes, se as pessoas não nutriam, respectivamente, um certo interesse em comum e sim as vezes desconforto e noutras vezes alegria por ver umas das partes tombar, realmente as lágrimas que me vem a face são incontroláveis, digo de peito aberto, porque devo confessar, sou eu o assassino da novela das oitos, não tenham jamais dúvidas, sou réu confesso e o meu novo plano será: já que estou toda semana no interior, aproveitarei lá as mentes inocentes e influenciarei todos para que me privilegiem, seja lá de que forma for. Pois é, me tornei a pessoa cruel e desalmada, a ovelha desgarrada, a peste do medievo, o mal que semeia somente a destruição e a traição, isso tudo porque não me comporto da forma que as pessoas almejam ou na verdade porque queria um pouco de civilidade nas pessoas ou porque adoro tirar máscaras das pessoas, aliás, das Alices da vida, elas se fingem de tontas, brocas e sem noção das coisas onde na verdade não passam de verdadeiras... Economizarei adjetivos negativos pra elas, eles só cabem a mim...
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
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