sábado, 16 de agosto de 2008

A PALAVRA

Hoje é bastante nítida a desvalorização da palavra: “palavra”, pois é o que ando por demais percebendo o quanto tal termo vem perdendo seu sentindo mais concreto, mais real e mais próprio de ser usado. Só bastou um instante para perceber o degringolar do termo, precisou só as pessoas se expressarem para que fosse nítida que a “palavra” é algo que simplesmente é jogado ao vento sem ter pra frente nenhum sentido, pois é como se ouvisse quem quisesse e captasse quem quisesse. De fato essa premissa anda se valendo mais do que o sentindo natural da “palavra”, sendo forte no seu nascedouro, onde ela impregna de sinceridade, seriedade como forma de compromisso. Para se ter uma palavra é preciso se usar de dignidade, da honestidade, e confiar no que ela pode proporcionar. Perdeu-se essa configuração com o tempo, o que era tido como certeza hoje é tida como incerteza, como sem nenhum propósito, hoje eu digo que gosto de você, amanhã naturalmente eu posso dizer que te odeio natural também, depois eu posso dizer que te adoro, depois posso te dizer que te odeio, a partir daí tudo começa a descer o sentido que a “palavra” proporciona. Os sentidos já são dúbios a personalidade também segue esse mesmo destino, de descrença. Ai... Essas tais palavras, será que são elas causadoras do fracasso alheio? Ou simplesmente do descrédito e incerteza de personalidade? Pois é ficaria horas e horas aqui tecendo comentários acerca essas coisas de hoje amar, amanhã odiar, depois amar e mais uma vez odiar, numa sucessão de acontecimentos que cansa. O que dá pena e ver a cara de fracasso nessas pessoas; é uma cara de derrota impressionante, coisa indescritível, é um olhar que expressa uma frase: “tenha pena de mim”, mas como diz a outra, Elzinha é biscoito fino, porque quando Elzinha quer Elzinha consegue. Corroboro com essa mesma perspectiva. As pessoas são aquilo que desejam, nada acontece por um mero acaso, as pessoas fracassadas permanecem no buraco por que querem, pois Deus lhes deu sentidos e movimentos. Voltando à “palavra” no seu contexto depreciativo e degenerativo. Pasmo diante do que meus olhos vêem, é uma nítida visão de como as pessoas se convalescem da dó que os outros tem que sentir de você, as pessoas tem que ser sempre boas de alma de coração e de ação para conseguir interpretar todo esse jogo de palavras soltas ao vento e os nossos ouvidos transformados, por hora, em privadas públicas, que assim que é depositada seu lixo a descarga tem a missão de limpar. Vamos ver até quando a palavra vai ter esse efeito tão negativo na mente das pessoas que a usa dessa forma, espero está longe quando a crise existencial se abater sobe essa percepção.

Por: Alisson Meneses de Sá

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