Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões. Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo, e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
CARTA À MINOGUE
RESPOSTA
segunda-feira, 23 de abril de 2007
A força do querer...
Brigadeiro Amargo: uma paixão repentina e um amor desfeito. (Cont.)
As pessoas maliciosas nunca gozaram de boa fama. As inocentes, porém, sempre tiveram tal privilégio. Mas, essas mesmas (as inocentes), sabem que não merecem.
Svetlana se conhecia muito bem. Sabia que de boa moça só tinha mesmo a pose. Não que quisesse agradar a alguém. Nunca se preocupou com isso.
Com seus lábios colados ao de Dimitri, beijavam-se ardentemente. Aquela boca carnuda era um convite ao pecado. Uma vida sem pecados não é digna de ser vivida.
Embebidos com o tesão que o beijo provocara, os dois gemiam. Tais gemidos eram canções suaves aos ouvidos dos amantes. Este som natural, emitido involuntariamente pelos corpos atracados e repletos de desejo e pela quentura fazia-lhes a temperatura do corpo aumentar. Vindo do fundo da alma, esse som transmite o que nenhuma palavra consegue dizer. E eles continuavam a se beijar ardentemente. As labaredas aumentavam a cada segundo. Svetlana, apesar de inexperiente na arte do sexo, iria começar a explorar cada centímetro do corpo daquele homem. Até por que estava diante de um lindo banquete e pronta pra se locupletar. Já estava dominada pelo pecado da gula.
Da boca tão doce que ainda beijava foi até seu queixo, como se quisesse comê-lo. Após mordê-lo, desceu com sua língua em direção ao pescoço. Há homens ( e são muitos ) que se entregam com um nariz esfregando-lhes o pescoço. Svetlana não sabia disso, mas adorava cheirar pescoços. Como a brincar, voltava a beijar Dimitri, abraçava-o e o apertava contra si. Dimitri tinha um cheiro singular e isso provocava na sua amante o desejo de farejá-lo feito uma cadela no cio.
Com o corpo a explodir por satisfação, Svetlana fez que ia despir-se. Dimitri a ajudou. Como é bom ter um homem para nos despir. Sentir-se objeto do seu desejo. Saber que por ele se vai ser devorada. Isso nos mantém vivas, rosadas e mais bonitas.
Apesar de embriagados de excitação, não houve entre nós nenhum arrebatamento animalesco e bruto para saciarmos de imediato nossa sede. Éramos amantes comportados. O jogo carinhoso e suave das preliminares, além de nos deixar mais acesos, também era um antídoto contra toda e qualquer pressa.
Svetlana agarrara-se mais uma vez ao corpo de Dimitri e o apertara com toda a sua força. Fazia isso como se quisesse provar para si que estava vivendo aquilo tudo. Sim, era verdade. Eu estava ali diante de um homem que transpirava tesão e prestes a ser o seu prato principal. Como estava só de bermuda, Dimitri trouxe, para o lado de fora, o seu instrumento, para o deleite dos olhos e da boca de Svetlana. Parecia algo esculpido em pedra de tão duro. Qual não foi minha alegria quando vi aquele mastro. Estava naquele estado por causa de mim e para mim. Senti-me a mais poderosa e desejada das mulheres. Uma vadia em potencial. Estava diante do meu objeto de desejo diário. Ai, meu Deus, eu ansiava por aquilo. Como se quisesse me fazer de direitinha perguntei-lhe com voz de mulher vadia se poderia chupá-lo. De imediato, Dimitri me respondeu com voz cansada e olhos cerrados: Sim!
Pronto, começou meu jogo de sedução. Claro que eu sabia que sua resposta seria positiva. Que homem não gosta de ser chupado? Pose de moça, pura pose. Mas o espírito de vadia, de mulher viçando por macho me queimava por dentro. A minha vontade era ficar o tempo todo de quatro. A fornicação era meu único desejo. Sentia dentro de mim o veneno da serpente do paraíso. Queria destilá-lo todo com Dimitri. E foi assim que abocanhei aquele lindo pedaço de mundo, totalmente intumescido e quente feito uma brasa, entrando e saindo da minha boca. Eu, sedenta e desidratada do tanto que suara esperava angustiada e ansiosa por aquele leite que iria me alimentar. Fiz aquilo com muito gosto e dedicação. O que eu tinha diante de mim não era para ser admirado, mas engolido. Não se podem desperdiçar tempo com homens de pau duro. É preciso agir. Dimitri gemia muito gostoso. Isso me levava a sensações nunca vividas. Ele estava bêbado de tesão e eu era a triz principal disso tudo. Senti-me uma estrela pornô de primeira grandeza.
De repente nos levantamos e nos abraçamos. Como é bom sentir o aperto do corpo de um homem contra o nosso. Desci com minha cabeça e fui até seu lindo e grosso membro e comecei a mamar. Depois, ele se abaixou e delicadamente me retribuiu o mesmo serviço. Não se estendeu muito, e logo voltou a me abraçar. Nos roçamos muito. A dureza da sua espada me impressionava e me deixava alegre ao mesmo tempo. Nos deitamos novamente. Voltamos a nos beijar. Eu sempre por cima dele.
Voltei a lhe chupar o pau. Um espírito de bezerra desmamada apoderara-se de mim. Eu precisava do meu leite. Mas, o tempo, que era nosso pior inimigo, despertou-me. Nada fizemos, além disso. Era hora de voltar para meu escritório e tivemos que separar nossos corpos bêbados de desejo, porém ainda não saciados.
Uma mulher inteligente e independente jamais deve se submeter a deixar de lado o fruto da sua independência, que é seu trabalho seja lá pelo que for. Sempre fui pontual no meu trabalho e não poderia deixar de ser naquele dia. Tudo estava muito bom, mas era preciso ir. Entre o trabalho e o pau duro eu optei pelo primeiro.
No dia seguinte, Svetlana convidara Dimitri para almoçarem juntos no mesmo lugar de sempre. No horário marcado os dois se encontraram.
Sexo, revelações, descobertas, ódio, intrigas, namoro desfeito, paixão e traição fazem parte das próximas emoções desta novela. Svetlana, dali em diante, viveria emoções dos mais variados tipos. Coisas inesperadas iriam acontecer. Aguardem nos próximos capítulos.
Por: Ancejo Santana
SANTA MARIA, PINTA E NINA
Iniciarei falando da Santa Maria, esse por sinal incorporou de fato o estigma de Santa Maria MADALENA, chegando até se esfregar com Jesus Cristo, pois tratava-se na realidade da personificação do enviado de Deus à terra. Santa Maria estava afim de beijar naquela noite e as consequências futuras a ele pouco importava, no primeiro bar na qual a caravela parou para abastecer, jogou todo seu charme, seu ar de conquista e jogou também seu número de contato para alguém que se interessou por ele numa mesa ali perto, vendo nesse instante a necessidade de mandar produzir alguns cartões mais condizentes, pois foi enviado através de um guardanapos. Às 02:45h saíram em direção ao novo mundo com esperança de encontrar lá ouro para enfim enriquecer a coroa, foi lá que Santa Maria MADALENA deu sua contribuição histórica à Jesus Cristo. Fazendo um balanço a tal embarcação na terra, onde tudo se plantando aqui dá, conseguiu levar três toneladas de pau-brasil, pois não encontraram lá o ouro tão esperado, mas encontraram um produto extremamente luxuoso na Europa, no final das contas Santa Maria foi agraciado por uma VIRGEM graça, meio passado da validade mas parecia ser uma VIRGEM. Ninguém sabe na verdade o que era a mancha vermelha, se tinha sido uma premunição de que Jesus existe ou de que MADALENA iria guardar no seu ventre o mais novo representante de Deus na terra, alguns pesquisadores mais conservadores acreditam que tenha sido um pequeno talho nas varizes das veias da abertura exterior do reto.
A embarcação Pinta também se mostrou desbravador, à noite teve seu toque. O susto eminente que transpareceu na primeira parada para abastecer foi simplesmente hilário, ao ver sua antiga paixão em cima do palco a cantar, sabemos que existia uma certa recusa de se deparar com tal situação, apesar de negar, a verdade é que os sentimentos vêem à tona e a lembrança do brigadeiro se articula na cabeça numa completa mistura de ódio e arrependimento ou talvez de saber que ele é digno de coisa melhor. Mas tudo isso superado, a caravela ergue suas velas e rumou em direção ao novo mundo. Foi nas terras das palmeiras que a caravela realizou seu grande feito. Uma outra ex paixão estava lá, estava no seu dia de rever quem tanto te magoou um dia e foi de peito de fora que ele mostrou a sua ex que não veio ao mundo por acaso, que na verdade quem perdeu de fato foi a outra parte, assim que percebeu que Pinta estava dançando com seu peitoral bem trabalhado à mostra tentou uma aproximação, se aproximou e ficou ali parada aguardando o reconhecimento, Pinta percebeu a situação mas não fez o menor esforço em aceitar, a ex quando percebeu que daquela forma não surtia efeito resolveu usar de outro estratagema, um tanto comum que foi propositalmente a batida casual, assim o fez. Para infelicidade da pobre, sequer um olhar foi trocado, completa humilhação, a caravela retornou ao reino sem nenhuma tonelada de pau-brasil nem outro produto que pudesse favorecer a coroa, mas saiu da terra de Santa Cruz realizado, há muito isso era almejado, saiu de alma lavada.
Por fim a última caravela, essa definitivamente se entregou de corpo e alma a sua condição de solteiro, por opção, vale ressaltar, Nina como foi batizada pode perceber que era já rodada por diversos mares, mesmo febril ousou desbravar o desconhecido. Na primeira parada percebe-se as figurinhas de sua coleção, estavam ali. Na noite anterior que também se fizera presente nesse mesmo ambiente, Santa Maria dez perceber a presença de quatro ex ficantes dessa caravela, num só ambiente, e no sábado tinham mais três, até uma carioca que tinha dado uns amassos na noite anterior estava ali também, ao partir em direação à terra desejada encontra lá outra ex, ex namorada, mas na verdade figurinha repetida não preenche álbum, partiu a caravela para descobrir o desconhecido, conseguindo acarinhar somente uma tonelada de pau-brasil para a corte. Não que esse estigma de caravela rodada lhe reduza, pelo contrário lhe dá uma currículo mais amplo.
A história dessas três caravelas não termina por aqui, prometem mais e mais diversões, mais e mais desbravar o desconhecido.
DESCLASSIFICADO DO CONCURSO!!!
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Brigadeiro Amargo: Uma paixão repentina e um amor desfeito.
Aviso 1: As falas do narrador e da personagem se misturam.
Aviso 2: Leiam com moderação.
Há quem diga que não devemos exagerar nos doces. As regras da boa etiqueta ( pra quem sabe, é claro) estão aí para serem cumpridas. A gula é um pecado capital ( como é gostoso pecar!). Fala-se muito, nos dias atuais, nos malefícios do açúcar, mas tantos avisos não são suficientes para intimidar uma das poucas coisas que nos dão prazer imediato na vida: os doces.
Provar das coisas perigosas e proibidas é excitante.
Não, o relato que farei nem de longe tem a pretensão de enfatizar ou ensinar boas maneiras. Longe de mim! Pro inferno todo o puritanismo existente e todos os seus adeptos. Viver é preciso!
A associação com os doces se dá pelo fato de que tudo começou com um brigadeiro.
Svetlana não abre mão desse saborosíssimo doce após o seu almoço. Os doces são venenosos. Quando associados ao sexo, então, my God.... Oh , yes... Mas, antes de degustá-lo, passa pelo seu ritual diário de sentar-se à mesa e comer delicadamente, sentindo o sabor de cada uma das guarnições que coloca no prato. Como o ambiente que freqüenta para saciar essa necessidade é freqüentado por várias pessoas, eis que, certa feita, depara-se com um belo jovem a mirá-la. Não pode ser, não está olhando para mim. Foi o que pensou, já que é muito humilde. As encaradas continuaram. Já não havia mais dúvidas: Ele olhava para mim. Terminei de almoçar e, religiosamente, fui pegar meu brigadeiro. Impetuosamente comprei 2. Enquanto mordia o meu deliciosamente, como quem morde um pescoço tomado pelo desejo, dirigi-me à mesa do rapaz que me olhava e ofereci-lhe o 2º doce. Ressalto que nunca o tinha visto antes. Disse-lhe que aceitasse, pois era de coração. E ele me respondeu com voz grave: Então eu aceito.
Às vezes é necessário assassinar a vergonha. Svetlana é uma criminosa. Nunca se imaginou fazendo isso. O fato de ele estar acompanhado com um colega não me intimidou. Passou-se uma semana e, na sexta-feira seguinte, ele estava lá de novo. Os batimentos acelerados do meu coração não me deixavam quieta. Nesse dia, várias pessoas acharam de sentar-se à mesma mesa que eu. Svetlana era um doce rodeado de formigas. O nervosismo aumentava. Começaram as encaradas. Nervosismo e raiva apoderaram-se de mim. Já não sabia o que era fome. Não podia olhar tanto para o belo rapaz, pois alguém poderia flagrar. Era tímida e recatada, mas na sua imaginação só visualizava bacanais. O sexo é um desejo diário para ela. Não considera o sexo como pecado, mas sim algo divino, religioso.
Mesmo estando acompanhada de várias pessoas à mesa encontrou espaço para mirar o rapaz e, com isso, mostrar interesse. Para seu desespero o rapaz fez que ia levantar-se. Imediatamente Svetlana fez um sinal com a cabeça pedindo-lhe para que não saísse. Ele se levantou e, para surpresa da moça, pediu-lhe discretamente o número do telefone. Dominada pelo impulso e com o coração já à boca, Svetlana levantou-se e foi até ele. Trocaram números, conversaram alguns minutinhos e ele se foi. Seu nome era Dimitri. Tinha um sorriso lindo, era um belo ninfeto. Ganhou-me com seus olhos de menino safado. Enfeitiçada, voltei à mesa e sentei-me. Não se passaram 5 minutos e meu celular vibrava. Era uma mensagem. Dizia o seguinte: Se quiser vir aqui em casa, fique à vontade. Respondi perguntando o bloco e o apartamento em que morava. Era um prédio vizinho ao lugar onde eu diariamente almoçava. A rapidez do convite me assustou, mas não o suficiente para eu rejeitá-lo. Aceitei imediatamente, visto que estava muito só e afetivamente carente.
Dirigi-me a sua casa. Com o coração a tempo de explodir bati na porta. Dimitri me atendeu e convidou-me para entrar. Estava no pior dos trajes, mas, uma vez dominada pelo desejo não conseguia enxergar isso.
Convidou-me para o seu quarto e pediu para que eu sentasse na sua cama.
Muito tímida, tirei meu escarpin e deitei-me. Ele baixou a persiana e ficou a me olhar. Fiz pose de mocinha recatada. Já não me agüentava, mas desviava o olhar dele. Fez-se um silêncio muito grande. Dimitri levantou-se e colocou uma música. Voltou a deitar-se. Eu já tinha notado que ele esperava a minha iniciativa. Ofegante e já sem o espírito de boa moça, levei minha boca em direção a sua. O brigadeiro que te ofereci não era tão doce quanto seu beijo.
Eu, inocente, mal sabia o que me aconteceria dali em diante...
Saiba tudo o que eles fizeram na cama e fora dela no próximo capítulo.
Por: Ancejo Santana
quinta-feira, 19 de abril de 2007
A PESSOA ERRADA
(LUIS FERNANDO VERISSIMO)
DELCARAÇÃO DE AMOR!
E FOI ASSIM ....
A mais de um mês, conheci uma “pessoa” primeiramente trocamos olhares por Orkut, pois estávamos em uma mesma comunidade, ela olhou o meu e ficou no registro de visitante, eu como curioso fui ver quem era, visto que o nome era meio que desconhecido, então gostei do perfil, achei legal, até que um dia arrisquei em adicionar a mesma como amigos no Orkut ... Num eh que ela aceitou!!! Mais fui mais ousado e a adicionei no MSN, conversamos algumas vezes, até que descobrimos que estudávamos no mesmo local, ou seja na mesa instituição, ela novata , eu transferido de outra Faculdade, ambos não conhecia quase ninguém afinal era as primeiras semanas de aula. Até que um bela noite marcamos de nos encontrar no intervalo, trocamos olhares logo na escada, pois nesse dia assistia aula no 1º andar e ela no térreo, e como dizem que a primeira impressão e a que fica... Ficou, ela era tudo e mais um pouco do que eu imaginava, conversamos um pouco pela faculdade, trocamos telefones e tal, ficamos amiguinhos, até que numa sexta-feira fiz um convite meio que ousado a ela sabendo que ela não iria topar mais topou pra minha supresa, a convidei para sair com amigos para um barzinho legal, e lá rolou o nosso primeiro beijo, sobre pressão, mais ambos queriam, pelo menos eu queria ! rss e foi legal, apesar que tanto eu como ela sabia que não passaria daquilo que só aconteceria aquela noite, e no outro dia cada um levaria sua vida normalmente, somente na condição de sermos apenas bons amigos acima de tudo. E foi assim na sexta, no sábado e no domingo da primeira semana, ahhh! Foi ótimo me divertir muito com ela, no bom sentido, pois ela tem um papo super bacana, um olhar bonito, uma boca sexy...Sem falar que tem um beijo fenomenal do qual me viciou de primeira.
Pois bem com o intuito de ficarmos só amigos, sairmos na segunda semana e novamente ficamos, pra variar o final de semana todo, só que agora o final de semana ao invés de começar na sexta já começava na quinta a noite era de quinta a sábado na rua e aos domingos desde que nos conhecemos fazemos o “domingo Casal” ou seja cinema, passávamos o dia todo no shopping, assistindo tudo que é filme, até mesmo de assitir o mesmo filme 2x.
Mais até ai estava tudo sobre controle, até que notei que já estávamos envolvidos pelo menos eu já estava envolvido de mais com ela, era quase tarde pra dizer um até logo, primeiro porque eu estava gostava muito de está ao seu lado, de tá ficando com ela de ta conversando, fazendo carinho, falando de besteiras do dia a dia e tal e coisa, porém ela sempre me dizia quando via que estava se apegando, “ Eu sou uma cobra não nascir para amar ninguém” mais ao mesmo tempo quando ela notava que eu tava jogando a toalha ela vinha com um charme, dizendo que “ eu to gostando de você, bom pelo menos eu acho mais não tenho certeza ainda” Como ambos já estavam envolvido porém um lado ela queria ser durona e não aceitar ou mesmo fazendo sua analise se era realmente aquilo que ela queria, um belo dia ela virou pra mim e disse “Oh nos estamos ficando com compromisso serio, ninguém fica com mais ninguém” parei no tempo por alguns segundos, e pensei poxa! ficar com compromisso serio? Isso pra mim é um namoro, mais tolo não, afinal já tinha comprado a briga e iria ate o fim, passando por tudo e todos, daí deixei fluir pra ver no que dá. Afinal na faculdade sempre aprendir a usar a seguinte frase ou conceito no curso de Marketing “ INVISTA NO NOVO” então por que não tentar, visto que eu tava saindo de uma relação onde foi ótimo maravilhoso até quando durou. Queixas não tenho nenhuma, erros cometi vários ela também, mais nada que atrapalhe nossa amizade hoje em dia. Mas voltando ao assunto, começamos a andar mais grudado ainda a trocar confissões, carinhos, palavras que adoram ser ouvidas nos momentos mais íntimos.
Em uma dessas saídas, com amigos, cúmplices posso dizer assim pois sempre foram a favor da minha felicidade, independente de quem eu estava, sempre apresentava a esses amigos para ouvir a opinião deles, mais sempre me disseram se é isso que você quer, seja feliz ... Sempre brincaram comigo entraram na minha onda.. até que uma noite com essa “pessoa” eu brinquei com ela dizendo que iria fazer a maior loucura que ela jamais viu na vida, iria subir no palco de um bar cheio, tomar o microfone, e fazer todo mundo se cortar de raiva, porque iria mesmo me declarar pra ela. Mais ela sempre me dizia, deixe de besteira não precisa disso... pare com isso... deixe de ser chato... então nunca fiz isso, também tenho creio que não faria, afinal sou muito tímido, posso ser ousado, mais tímido. E nessa fomos levando a vida, ficando aqui , ficando ali, saindo sempre, sempre juntos, até a comida era igual, rss sei que no ultimo dia 14 ou melhor 15 nas primeiras horas do dia, vem o tão esperado SIM, pois eh embaixo de uma sinaleira de trânsito próximo da casa dela ela me deu um SIM, nem acreditei mais ao mesmo tempo, sabia que isso não iria demorar, pois pra ambos o namoro já tinha começado a tempos atrás, só faltava mesmo um sim pra oficializar sair de ficantes com compromisso serio para namorados sendo que já estávamos envolvidos a tempos.
Hoje estamos juntos, segundo ela com o prazo de ficamos até 2017 juntos. Rsss serah??? Bom torço que sim, os dois velhinhos vivendo juntos... Tomara que sim.
O que eu quero com isso é aproveitar esse espaço cedido pelo meu amigo Alisson, e dizer pra você “pessoa” da minha vida e quem quiser ouvir ou saber que EU TE ADORO, ADORO TÁ COM VOCE, VOCÊ ME VICIOU DE UM JEITO DO QUAL VAI SER IMPOSSIVEL TIRAR ESSE VICIO... ADORO-TE “PESSOA” ... ADORO MESMOOOOOOOO.... RSSSS
Tem canções que marcam momentos, sentimentos, na nossa trilha sonora já tem algumas mais essa em especial me faz lembrar muito você...
Anjo Acredita em anjo
Anjo- Daniela Mercury
Assinado: Thiago
quarta-feira, 18 de abril de 2007
VEJA SÓ!
SOLTEIRO POR OPÇÃO?????????
Muito pelo contrário do que todos acham sobre minha pessoa sou uma pessoa extremamente carente e solitária, um ser que se apaixona facilmente pelas pessoas e se entregar sem o menor pudor aos sabores da paixão. Numa escala gráfica a situação oscila bastante entre altos e baixos momentos de paixonites na qual me envolver durante toda essa minha.
Deixo bem claro que na minha vida só amei verdadeiramente um pessoa, que infelizmente morreu, como relato aqui n meu BLOG, mas as paixões aconteceram, umas com maior intensidade outras nem tanto.
Mas o que de fato está acontecendo é que nessa minha fase de vida estou mito passível ao meu staus de soltereisse, e posso verificar que esta situação está me dando um tremendo conforto emocional, uma tranquilidade tremenda, fico me vangloriando pois a paixão está voltada extremamente para mim mesmo. As situações que essa fase está me proporcionando é tão fantástica que por opção mesmo mesmo continuo solteiro, sim solteiro, não abandonado, seria exagero da minha parte, mas solteiro sim.
Em alguns momentos anteriores, quando relembro algumas fases de solterisse na minha vida, lembro-me claramente que era angustiante, pois existia uma necessidade de ter alguém ao meu lado pra suprir uma carência, uma necessidade pujante que tinha quer saciado, mas hoje vejo completamente o contrário, não sinto mais essa necessidade, esse desejo avassalador, sinto-se simplesmente tranquilo e paciente, creio que alcancei um certo nível da maturidade. Não que descarte qualquer hipótese de envolvimento no futuro, mas que seja algo inesperado.
São muitas vantagens que a solterisse me proporciona, como por exemplo ir ver filme sozinho ou com amigos, este ultimo melhor ainda pois as gargalhadas são mais intensas e as críticas são mais ferozes, sem medo de machucar a opinião da companhia. As baladas também tem um certo charme ao sair desacompanhado, tem um "Q" de independência enorme, de liberdade, pois vc está livre pra encarar qualquer pessoa, paquerar é o alvo perfeito nas baladas de um solteiro extremamente avulso, e os convites para sacanagem é assim absurdamente enorme, as ficadas sem compromisso se tornam muito interessante, aliás não ter compromisso é por demais gratificante, daria mil e uma justificativa pra continuar solteiro.
Nada hoje me intenciona a me agregar num romance, pois na verdade estou curtindo completamente esse meu status de solteiro convicto e por opção, não que queira me achar "o cara" coisa que não me acho mesmo, pois só depois de duas plásticas em Pitangui aí sim ia me achar "o cara". E como disse meu primo Miguel certa vez brindando a nossa solterisse e a completa falta de pudor. Assino em baixo.
Por: Alisson Meneses de Sá
A MAIS NOVA INTEGRANTE DA FAMÍLIA
terça-feira, 17 de abril de 2007
"JEITOSINHA MAS VAGABUNDA"
Condenados a sair da história pelos leitores deste folhetim, que entupiram nossa caixa de e-mails com pedidos neste sentido, os Ets finalmente se preparam para voltar ao seu planeta ameaçado.
- O que você andou fazendo a tarde inteira? - Perguntou um dos membros da equipe ao chefe da expedição, um cientista brilhante em seu mundo.
- Nada demais... Encontrei os restos de um humano esquartejado e, só para me distrair, o trouxe de volta à vida... - disse, apontando uma figura no canto do laboratório.
Toda a tecnologia dos homenzinhos verdes não foi suficiente para impedir que, visualmente, o resultado final ficasse sofrível. Mas era possível reconhecer, naquele homem repleto de cicatrizes, as feições de Ambrósio.
- Ele recuperou a memória e a razão?
- Está um pouco confuso ainda... - disse o cientista. - Talvez nunca volte a ser o que era antes, mas foi divertido brincar de de Deus e inverter a ordem natural das coisas, antes de deixar definitivamente este mundinho atrasado. Sabe-se lá o que este monstro fará nesta sua volta à vida...
A nave deixa o homem à beira da estrada deserta e levanta vôo rumo ao infinito.
Não muito longe dali um cabisbaixo Bruno faz seu caminho de volta para casa, ainda entorpecido pela descoberta de que sua doce Jeitosinha era uma garota de programa.
Como se não bastasse, sentia a confusão mental causada pela percepção de que sua experiência com o travesti no Bordel foi totalmente inconclusiva.
Até o momento em que Jeitosinha interrompeu o ato sexual, ainda não havia encontrado prazer. Mas era difícil saber como a coisa iria terminar.
"Bruno não tinha pressa para chegar a lugar nenhum. Precisava pensar e, talvez involuntariamente, acabou passando em frente à casa de Jeitosinha.
Sentiu um nó no coração ao ver a janela do quarto da moça. Saudades de um passado perfeito e uma profunda revolta por sentir que um futuro feliz havia sido abortado.
- Bruno?
Por um momento pensou ser Jeitosinha, mas a voz que vinha da varanda escura da casa era mais grave.
- Adenair?
- Sim... - disse o suave irmão da loira, aproximando-se. - Você não parece bem... Quer conversar?
Bruno encarou Adenair. Ele nunca havia percebido o quanto o rapaz se parecia com Jeitosinha!
- Não creio que você possa me ajudar...
- Talvez eu possa... - respondeu o moço, com a voz tremula de emoção e desejo.
Será que Bruno e Adenair... hmmm... Será? E Ambrósio? Vai querer vingança?
Ambrósio não conseguia se lembrar exatamente quem ele era. Imagens confusas de um travesti loiro com uma moto-serra lhe vinham à mente, enquanto ele reconhecia alguns trechos do caminho. Acabou chegando até a porta de sua casa, mas não teve coragem de entrar, especialmente porque não tinha a menor idéia de que lugar era aquele.
Viu que dois homens jovens conversavam, sentados num banco da varanda. O dia estava quase nascendo. Do outro lado da rua, Ambrósio reconheceu algo de familiar naqueles rostos.
Mas quem seriam? Aliás, quem seria ele mesmo? O homem subitamente percebeu que sequer podia lembrar-se de sua própria face. Procurou algum vidro ou espelho onde pudesse se ver refletido. Numa grande e quieta poça de água, viu sua cara monstruosa.
Com um grito aterrador correu rumo a um matagal próximo. Estava confuso e com medo.
Bruno e Adenair ouviram o grito, mas não deram muita importância.
- Você pode se abrir comigo, Bruno. Sei tudo a respeito de Jeitosinha.
- Tudo? - surpreendeu-se.
- Sim... Ela é uma vítima, tanto quanto você...
Pelo comentário, Bruno percebeu que talvez Adenair não soubesse que a irmã era uma prostituta. "Se ela conseguiu me enganar, porque não enganaria o irmão?", perguntou-se. Tombando diante da pressão, Bruno chorou convulsivamente.
Adenair puxou-o em direção ao peito, abraçando-o e acariciando seus cabelos. Bruno pôde perceber que o toque e o suave perfume do rapaz lembravam muito os de sua irmã. Sentiu-se confortável por alguns minutos.
"Enxugando as lágrimas, Bruno viu bem de perto os olhos de Adenair, tão parecidos com os de Jeitosinha. Só então deu-se conta de que algo estranho acontecia ali: o apoio que estava recebendo, mais físico e mudo do que um simples diálogo, não é comum entre os homens.
- Adenair, porque você me abraçou deste jeito? - perguntou, temendo a resposta.
Num matagal a poucos metros, Ambrósio começava a se dar conta de quem era.
Talvez por um bloqueio, causado pela morte violenta ou pelo processo utilizado para trazê-lo de volta à vida, não associava o travesti loiro à sua amada Jeitosinha.
Mas já sabia que ele era o chefe daquela casa que reconhecera, e que estava deformado por alguma terrível razão, a mesma pela qual sentia-se impelido a manter-se escondido.
Na varanda da casa, Adenair começava sua revelação. Cada palavra pronunciava doía como um parto.
- Bem, Bruno... Também tenho um segredo...
Será que Bruno e Adenair... hmmm... Será? E Ambrósio? Vai querer vingança?
As perguntas são as mesmas de ontem, provando que não é só a novela das oito que enrola a gente...
CONCURSO DE MELHOR TEXTO
CARTA RESPOSTA
domingo, 15 de abril de 2007
A 1ª vez com um GP!!!!!
Como estou já há uma semana sem transar, tinha a brilhante idéia de ligar para um GP, ou seja, Garoto de Programa, folheando um semanário aqui do nosso estado, vi o anuncio de um rapagão, chamado Carlos. Dizia ter porte físico, pouca idade e estava disponível para atendimento. Liguei e uma bela voz disse alô (era só a voz que era bonita), falei que tinha visto o anuncio e que tinha ficado interessada, combinamos o preço que de R$ 50, 00, ficou por R$ 40, 00, não sou de pechinchar muito, mas pensei quantos batons da Avon poderia comprar com aqueles R$50,00. Ainda perguntou se eu iria pega-lo e eu avisei que não pq. meu carro estava no conserto (de que eu não sei, uma vez que não tenho carro!) Ficou pelos R$ 40,00 mesmo e que às 18h eu estaria esperando-o na minha casa.
Por volta das 18h15min, como ele não tinha aparecido liguei de volta e ele disse que chegaria atrasado, por que teve uns contratempos e que em uns 30 minutos, estaria lá para o meu total deleite.
O meu coração palpitava de aflição....meu deus, será que pode ser um assassino, desses que depois da foda, matam e roubam tudo da casa das podres donzelas. Mas estava confiante e aguardei ansiosamente à hora da chegada do homem que iria tirar-me do jejum de uma semana.
Perto do horário, ou seja, umas 18h40min fiquei a esperá-lo olhando da minha sacada. Depois de um tempo vejo um Fusca branco vindo em direção do meu condomínio bem devagar, fiquei olhando e de repente alguém de dentro dele buzinou. Meu deus ou ele era bem escuro ou o carro tinha total cobertura de película, não conseguia enxergar nada dentro do carro. Liguei para a portaria e dei permissão para o Carlos subi e vir até o meu apartamento.
Assim que abri a porta do meu apartamento o recebi com um copo de água mineral na garganta para disfarçar o meu nervosismo. Bom alto ele é, o porte atlético resumia a um braço que devia ser do mesmo tamanho que cintura de Barbie, alguns vários pneus que o deixariam em categoria duas em termos de barriga e uma cicatriz perto da boca. O cumprimentei e ele imediatamente disse que queria água também. Abri minha duplex e ele pode vê que tinha uma garrafa de vinho aberta e pediu um pouco. Educadamente eu dei um copo, mas perguntei a mim mesmo se ele pelo menos diferencia um vinho tinto de um vinho branco, mas logo deixei essa pergunta de lado, aquela cicatriz chamava muito a minha atenção.
Fomos até a minha sala, enquanto eu assista a Maria Boo na novela Pé na Jaca, a mão dele deslizou para as minhas depiladas pernas, (que mãos ásperas, pensei e ele exalava um cheiro de graxa de sapato, lembrei do cheiro da graxa do meu falecido, puta que pariu até numa hora dessas, eu lembro do finado). De um todo ele não era feio, era meio interessante, mas realmente não era o que eu esperava. Conversamos alguma coisa, enquanto ele alisava minhas pernas, que eu levei uma hora depilando, meu deus, quanto trabalho eu tive e agora esse homem com essas mãos vem assim pegando......Jesus, Maria e José, help me!
Entre um beijo e outro ele tirou a camisa.......pronto todos os pneus estavam a minha frente e logo eu, que malho uma hora e meia todo dia, mas poder matar de inveja todas aquelas ridículas do trabalho, estava pagando para aquele homem trepar comigo e com todos os pneus michellin deles...que suicídio.
Ele pediu para ir até a cama, eu dei consentimento. Fomos ele logo, ligou o ar condicionado e começou a tirar a minha roupa e a chupar os meus peitos, pude constatar que a boca dele era macia, ainda não tinha percebido isso! Tirei logo toda a minha roupa e ele gentilmente tratou de lavar as minhas partes intimas....adorei....mim sentir uma jovenzinha de 13, na sua primeira vez. Estava tão gélida, petrificada, certo medo daquele homem tão grande. Pedi que ele não deixasse marcas no meu pescoço, pois tinha uma festa depois, ele rapidamente disse que queria ir. Parei, olhei e perguntei como??? Ele disse que queria ir e eu num momento insano respondi: Deus mim livre, querido o convite é para uma única pessoa. Poderia ter dito qualquer coisa, mas saiu: Deus me livre, pq. eu disse isso?. Sei lá, eu não estava preocupada com aquilo, queria ir em frente, gozar e ser feliz e ainda chegar com a pele brilhando no casamento daquela louca que dentro de três meses deve está solteira, já que ela é totalmente PUTA. Ele tirou a roupa e pude vê o belo instrumento que ele guardava (ia valer sim os R$40, 00, graças a Deus). Ficamos naquilo que é um tradicional vuco-vuco (ou seja, esfregação total!!!) e ele pediu logo a camisinha. Prontamente abri minha nécessaire e entreguei uma pra ele. Ele colocou e pediu que abrisse as minhas pernas, eu louca que estava fiz isso rapidamente, mas pude perceber que ele ainda não estava em seu melhor estado sólido. Ficou tentando mesmo assim com aquela coisa meia boca e conseguiu a penetração (Logo pensei que a noite seria longa e lembrei que não podia estragar a escova, pois tinha o casamento da louca para ir)
Tentamos de algumas formas até vê em qual posição ele conseguiria deixar aquela porra daquele pau duro. Claro que tive que botar pra cima meu rabito, pq. nem sonho ele iria consegui. De rabinho para cima e ele comendo minha buceta que já estava bem aberta, por causa do cacete dele, vi que finalmente ele estava conseguindo deixa-lo duro. Comecei a ficar empolgada com aquilo e pensar que pelo menos o pau ele sabia enfiar em uma buceta, depois de alguns minutos com aquele homem enorme mim pegando pela cintura ele avisou que estava perto de gozar. Eu claro que depois de tanta expectativa, iria demorar um pouco, mas para acabar o tormento pedi que ele continuasse daquela forma que eu gozaria sim (sempre gosto de gozar dessa forma, mim sinto uma cadela, uma égua, desço de todos os meus saltos altos e mim torno uma qualquer do Beco dos Cocos. Ele perguntou onde eu queria que ele gozasse e respondi que poderia ser no peito (também gosto disso, sentir aquela coisa branca, quente no meios dos peitos é tudo!!!!) mas confesso que pensei em pedir para ele gozar em qualquer lugar bem distante de mim.
Depois de ele continuar aquela cavalgada por alguns minutos eu finalmente lembrei de como é bom gozar, sentir o corpo tremer por segundos que dependendo do momento são eternos. Fiquei de frente ainda em espasmos esperando a gala dele quente nos meus peitos. Ele começou a fazer caretas do tipo, não conseguirei e avisou que iria demorar, ou melhor, não conseguiria. Disse que tudo bem (queria vê-lo fora do meu quarto) e ele pediu desculpas (O mínimo que poderia ter feito, né) disse que tudo bem e ele perguntou se tinha sido legal, embora ele tivesse demorado a chegar a um estado desejável. Respondi que é realmente ele demorou, ele ainda disse que a gozada ficaria para a próxima vez e eu gentilmente respondi que iria cobrar, (claro que a cor do meu dinheiro ele não irá vê novamente). Fomos tomar banho e deixei-o ir primeiro e assim que ele acabou eu entrei na ducha fria que se adequava tão bem aquele momento. Enquanto ele tomava banho perguntou o que eu achava do corpo dele (pensei se devia dizer a verdade, que atlético, ele não era), mas já tinha gozado então disse que ele devia tirar um pouco da barriga. Ele perguntou dos braços e disse que estavam ótimos, pois eram quase a minha cintura, ainda perguntou sobre as costas e a única coisa que enxerguei foi um monte de estrias gritantes, meu deus....aquilo se tornou uma tortura. Pensei, será que eu agora sou alguma Gurua de auto-ajuda, só pode ser, de onde saíram todas aquelas perguntas. Cheguei a uma conclusão rápida. Ele precisava de elogios e eu não fiz nenhum, mas para não deixa-lo tristinho disse que ele tem uma estatura ótima (que merda!!) e que se ele cuidasse dos pneus Michellin, o corpo dele ficaria ótimo. Quando estava acabando meu banho, ele pediu um favor, queria fazer uma ligação do meu celular. Como? Espere parem a terra de girar, pq. ele estava tonto, só pode ser. Com toda a minha educação disse que meu celular era pré pago e que os meus últimos créditos tinham sido para falar com ele (ficou legal essa desculpa???) Eu com celular pré pago?? Jamais querido.
Sai do banheiro e fui vestir o meu roupão que comprei na minha ultima viagem a Itália (isso já faz uns cinco anos, mas ninguém precisa saber), enquanto vestia ele pediu um ultimo favor, pensei que agora ele ia pedi meu roupão para levar de recordação. Mas pediu além dos R$ 40,00 mais dois vales transportes para completar. E eu pensei, mas ele não veio de carro?? Desisti de entende-lo e disse que não tinha vale, mas que podia dá a quantia em dinheiro. Para dá uma de total enjoada, perguntei quanto era a passagem, uma vez que só ando de carro, ele afirmou que era R$ 1, 65, como sabia que ele estava correto fiz a conta rápida na cabeça e entreguei a quantia.
Passei uma rápida escova no cabelo e o acompanhei até a porta. Dei um beijo de despedida e disse tchau (eu queria dizer era até nunca mais!!!, mas sou uma moça educada). Ele disse tchau e se foi.
Mim joguei na cama e fiquei pensando o que tinha acabado de acontecer. Paguei R$ 43,30 por uma trepada que durou 40 minutos, contando com as preliminares e continuava mim sentindo vazia, lembrei que tinha sido o rombo que ele tinha deixado em mim. Pelo menos para isso ele serviu.
GRANDE AMOR
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para de funcionar por alguns segundos, preste atenção.
Autor: Carlos Drummond de Andrade
HANS STADEN - O FILME
sábado, 14 de abril de 2007
De quem é o olhar
De quem é o olhar
que espreita por meus olhos?
Quando penso que vejo,
Quem continua vendo
Enquanto estou pensando?
Por que caminhos seguem,
Não os meus trsites passos,
Mas a realidade
De eu ter passos comigo?
As vezes, na penumbra
Do meu quarto, quando eu
Por mim prórpio mesmo
Em alma mal existo,
Toma um outro sentindo
Em mim o Universo -
É uma nódoa esbatida
De eu ser consciente sobre
Minha idéia das coisas.
Sem acederem as velas
E não houve apenas
A vaga luz de fora -
Não sei que candeeiro
Acesso onde na rua -
Terei foscos desejos
De nunca haver mais nada
No Universo e na Vida
De que o obscuro momento
Que é minha vida agora!
Um momento afluente
Dum rio sempre a ir
Esquecer-se de ser,
Espaço misterioso
Entre espaços desertos
Cujo sentido é nulo
E sem ser nada a nada
E assim a hora passa
Metafisicamente
de: Fernando Pessoa
NOVELA DAS 21:00H CONTINUAÇÃO
Pretensões de Arlindo - Capítulo XII
Jeitosinha não acreditava no que acabava de ouvir. Desde a revelação de seu trágico segredo, sentia-se num pesadelo sem fim. Não bastasse todo o ódio em seu coração, o estranho desfecho da morte do pai e a perda de Bruno, seu amado, agora a nossa heroína era chantageada pelo cruel Arlindo!
- Você quer que eu me prostitua?
- Sim. - concordou o irmão, sem um pingo de emoção na voz - Existe um bordel de luxo aqui perto de casa... Pessoas exóticas como você podem ter um bom valor no mercado.
- M-mas... Eu sou virgem! Sou inocente! - retrucou Jeitosinha, aos prantos.
- Pois você tem até amanhã para aprender o que precisa.
Arlindo deixou o quarto da loira batendo a porta. Adenair entrou em seguida, curioso em saber o que acontecera. Jeitosinha contou resumidamente a história.
- Mas não pode ser! Você precisará matá-lo também! - reagiu o enrustido, batendo o pezinho nervosamente.
- Sim, mas não poderei fazê-lo agora. Não com o estranho desaparecimento do corpo de papai. Precisamos desvendar primeiro este mistério. - disse Jeitosinha, recompondo-se.
- Então você...
- Não resta outra alternativa, Adenair. Terei que me submeter aos caprichos de Arlindo. E pode ter certeza: estarei mais pronta amanhã do que ele pensa!
*****
Pela primeira vez desde o rompimento, Jeitosinha voltou àquela noite ao apartamento de Bruno. Encontrou-o em estado de total desespero, sorvendo doses e mais doses de uísque barato.
"- Você destruiu a minha vida! - Lamentou o jovem.
A loira, usando um vestidinho curto, sentou-se no seu colo. Numa explosão de luxúria, enfiou a língua na boca de Bruno, antes que ele pudesse esboçar qualquer reação.
Num primeiro momento ele retribuiu ao carinho, mas logo lembrou-se de que estava beijando um homem. Rejeição e desejo se sucediam em ondas no coração de Bruno. Mas ele havia bebido bastante e amava Jeitosinha...
No dia seguinte, consumada uma louca e completa noite de amor, a loira acordou e viu Bruno, de pé, contemplando-a . Ela abriu um sorriso, mas não foi retribuída.
- Você é tão bonita... - murmurou o rapaz, com um semblante que mais sugeria um lamento que um elogio.
- O que você achou da noite, meu amor?
- Eu... Eu estou confuso... Foi tudo muito diferente... Me vi fazendo coisas que nunca imaginei ser capaz...
- Calma amor... - respondeu docemente Jeitosinha - Sente-se aqui ao meu lado. Vamos conversar melhor sobre isso...
- Bem... - respondeu Bruno, com um sorrisinho sem graça - podemos até conversar. Mas sentar eu não consigo...
Jeitosinha e Bruno irão se reconciliar?
Reconciliação de Jeitosinha e Bruno Capítulo XIIIVoltar à página inicial
A família finalmente percebeu que Ambrósio estava desaparecido. Ele não havia voltado da pescaria nem dado sinal de vida. Marilena chamou a Polícia, que pareceu não dar muita importância à ocorrência. Os dois policiais fizeram poucas perguntas, anotaram um boletim de forma burocrática e se foram em poucos minutos, levando uma foto do homem.
Jeitosinha chegou em casa quase na hora do almoço. Os irmãos não perceberam que ela passara a noite fora, mas sua mãe sim.
- Onde você estava? - Perguntou. Jeitosinha ignorou a abordagem.
- Sorte sua seu pai não estar por aqui. Ele não ia gostar disso... - insistiu Marilena, com um tom seco de reprovação na voz. A resposta da filha foi carregada de ironia:
- O que poderia preocupá-lo, mamãe? O risco de que eu perca a virgindade ou volte grávida para casa?
Marilena tentou acariciar o cabelo da filha, que afastou sua mão com um gesto brusco.
- Não me encoste! Eu odeio você! Um fio de lágrima escorreu pela face esquerda da sofrida mãe.
- Querida... Você é tão jovem... Tem uma vida pela frente! Ainda há tempo de encontrar a felicidade...
- Como eu poderia ser feliz? Eu sou uma mulher aprisionada no corpo de um homem!
- Veja o lado positivo... - tentou consertar Marilena - Você não tem tensão pré-menstrual, não precisa sentar-se em privadas sujas de boate...
Mantenha a calma e a resignação. Você ainda encontrará algum homem que a aceite como você é! > """Sim"", conjecturou Jeitosinha. ""Este homem talvez seja Bruno.
Mas como ele estará se sentindo depois de nossa estranha noite de amor?"". Ela pensou durante todo o dia no seu amado, reunindo forças para enfrentar sua primeira noite no bordel de luxo.
Curiosamente, a expectativa de entregar-se a estranhos não a incomodava.
Desde a revelação de sua condição, ela não se reconhecia naquele corpo.
Não sentia que tivesse que zelar dele.
Eram nove da noite quando Jeitosinha entrou no fusca de Arlindo, rumo à casa de encontros. O local ficava próximo, mas era preciso percorrer um pequeno trecho numa estrada pouco movimentada.
Justamente quando passavam pela parte mais escura e deserta do percurso, uma luz surgida do nada cegou momentaneamente Arlindo, impedindo-o de dirigir. O rapaz pisou no freio abruptamente. Antes que pudessem esboçar qualquer reação, as duas portas do carro foram abertas, e o casal foi retirado de dentro do veículo por mãos poderosas.
Pouco antes de tomar uma descarga elétrica que a faria perder os sentidos, Jeitosinha pôde ver a face de seus raptores: eram homenzinhos verdes vestindo estranhos macacões prateados.
Jeitosinha e Arlindo nas mãos de ETs!
Jeitosinha e Arlindo nas mãos dos ETs - Capítulo XIV
Lentamente Jeitosinha foi recuperando a consciência. Nos primeiros minutos, aquele cenário de ficção científica parecia apenas um sonho estranho. Mas à medida em que as imagens ganharam contornos e cores - e que aflorou em sua mente a lembrança dos últimos momentos no carro - um indescritível pânico tomou conta de nossa heroína.
Seu grito agudo acordou Arlindo que, como ela, encontrava-se atado a uma chapa metálica, quase verticalmente.
A sala estava deserta mas, minutos depois, duas das criaturas verdes entraram no ambiente.
Mesmo sendo de uma espécie muito diferente, Jeitosinha sentiu que aqueles seres estavam muito tristes. Seus enormes olhos revelavam esta condição. Usando um estranho aparelho, que acoplado à boca do extraterrestre funcionava como um tradutor, a criatura que parecia liderar as demais dirigiu-se ao casal.
- Creio que lhe devemos explicações...
Jeitosinha e Arlindo estavam paralisados pelo medo. O homem verde continuou:
- Meu planeta está passando por uma crise terrível. Construímos uma civilização poderosa e avançadíssima. Controlamos todo a nossa galáxia, mas estamos condenados à extinção.
Os rostos curiosos dos irmãos não moviam um só músculo, enquanto o ET narrava sua história.
"Ele explicou que, por um capricho da biologia que a ciência não conseguiu contornar, estava nascendo em seu planeta um número infinitamente inferior de mulheres, numa comparação com o número dos homens. Pelos cálculos dos cientistas, em não mais que quinhentos anos seu povo terá desaparecido, a não ser que se encontre uma alternativa para se reverter o quadro.
- Numa análise superficial - continuou a criatura - percebemos que talvez fosse possível utilizar as terráqueas para gerar nossos filhos. Se a idéia se confirmasse, nossa intenção era a de exterminar todos os homens e levar conosco as mulheres. Minha missão veio à Terra com o propósito específico de, analisando a anatomia feminina, abortar ou autorizar a operação.
O homem verde deixou-se desabar numa cadeira, vencido pelo desânimo.
- Mantivemos você sedada por seis horas - disse, dirigindo-se a Jeitosinha - e descobrimos, depois de estudá-la, que a máquina humana é muito mais complexa do que esperávamos. Vocês, mulheres terráqueas, são bastante parecidas com os homens.
Jeitosinha esforçou-se para não demonstrar sua enorme alegria: ao ser confundida com uma mulher, sem querer ela havia salvado a raça humana da destruição total!
- Vamos libertá-los e partir atrás de outros mundos. - Encerrou o ser.
Já de volta ao carro, ainda atônita por aquele turbilhão de emoções, Jeitosinha abraçou seu irmão e inimigo:
- Você entende, Arlindo? Minha vida tem um sentido! O que são nossas rusgas do dia-a-dia diante desta experiência tão avassaladora?
Arlindo afastou Jeitosinha e esboçou um sorriso pálido.
- É, irmã. Foi bom. O dia está nascendo e devemos voltar para casa. Mas como a vida continua, amanhã você estréia no bordel.
O que estes ETs vieram fazer na história? Será que se foram da mesma forma estúpida com que entraram?
ETs na história? - Capítulo XV
O júbilo de Jeitosinha durou pouco. Se num primeiro momento a idéia de ter salvo a humanidade era alentadora, horas depois o que a fantástica experiência lhe causava era mais revolta e dor.
De que adiantava ter salvo o mundo, se não obteria pelo seu ato qualquer tipo de reconhecimento? Para o restante da humanidade, ela continuava sendo aquele ser anacrônico, discriminado por fugir dos padrões.
Só uma pessoa na cidade estava se sentindo mais angustiado: Bruno.
Num bairro distante, trancado em seu apartamento, o pobre rapaz refletia sobre a grande - bota grande nisso - emoção que sentiu em sua primeira noite de amor com Jeitosinha.
"Será que eu gostei porque era a minha amada?", perguntava-se. "Ou será que tamanho prazer adveio do fato de que tratava-se de um homem? Sou hetero ou gay?".
- Quem é você? - Gritou Bruno angustiado, olhando sua imagem no espelho.
Sentia-se sujo. Seus desejos o incomodavam, como se ele tivesse experimentado a fruta do pecado.
Mas sabia que Jeitosinha era uma vítima, como ele. Ele podia entender que a namorada era um modelo de virtude e pureza, e que seu gesto, ao seduzi-lo, era apenas uma grande manifestação de amor!
Por um momento, olhou para o problema sob outra perspectiva, muito menos dramática: "Sim, Jeitosinha é pura. É a minha Jeitosinha. Em nome desta pureza vale a pena continuar com ela!", concluiu.
Se ela fosse um travesti vulgar... mas não! Ela foi criada como uma mulher, sob rígidos padrões morais! Quem sabe eles ainda pudessem ter uma vida juntos, mantendo a condição de Jeitosinha em segredo?
Num fragmento de sonho, Bruno se viu casado com ela, vivendo grandes noites de amor e criando duas crianças adotadas - Cléverson Luís e Suelen Aparecida - como se fossem seus filhos biológicos. Pensou em procurar a sua doce amada naquele mesmo momento e propor a realização do casamento, tão desejado em tempos menos complicados.
Mas antes precisava enfrentar seu próprio demônio interior. Precisava saber se o que sentiu naquela noite mágica foi amor ou pura volúpia.
Precisava, enfim, fazer amor com outro travesti e colocar-se à prova!
Bruno resolveu que aquela noite iria a um bordel atrás de respostas. Iria buscar reviver, com uma vulgar criatura da noite, emoções tão... hã... grandes quanto as que viveu com sua inocente Jeitosinha.
Mal poderia imaginar a grande surpresa que o esperava...
Surpresa - Capítulo XVI
Bruno havia bebido a tarde inteira, buscando no álcool a coragem necessária para por a prova sua masculinidade. Por isso mesmo, a imagem de Jeitosinha, naquele bordel de luxo, observando-o em pleno ato de amor com um travesti, pareceu uma alucinação ou um sonho.
- Amor... Não é nada disso que você está pensando! - disse o rapaz, sem muita inspiração.
Depois, recuperando a sobriedade, foi tomado por um tipo diferente de perplexidade.
- Mas... Espera aí... O que você está fazendo aqui? - perguntou Bruno à sua amada, enquanto a prostituta, prevendo o barraco, saia de fininho.
Cheia de revolta, Jeitosinha disse a primeira coisa que lhe ocorreu para ferir Bruno:
- O que lhe parece? Pelo visto você prefere as morenas... Mas nós, loiras, somos muito boas na arte de enlouquecer os homens...
- Não pode ser, meu amor... Diga que é um sonho... Me belisca para eu sentir dor e acordar!
- Depois do que eu vi pela fresta da porta, tem certeza de que não tem nada doendo aí? - Alfinetou jeitosinha, cheia de ironia.
- Não! Você não! Não pode ser! Não pode ser! Bruno puxava os próprios cabelos com violência e rolava pelo chão num desespero patético.
Jeitosinha apenas jogou os cabelos longos para o lado, com aquele gesto superior com que as loiras costumam descartar os simples mortais, e retirou-se do ambiente.
Seu coração por dentro estava em frangalhos, mas o que Bruno viu foi a imagem de uma mulher fria.
"Com passos precisos e a elegância de uma modelo, Jeitosinha atravessou o corredor e voltou ao escritório de Madame Mary. Lá dentro, tombou de joelhos e começou a chorar.
- Não pode ser, Madame Mary... Meu amado, Bruno... Um homem tão puro e íntegro... Aqui! Com aquela... aquela... - a certeza de que não era tão diferente da exótica morena impedia Jeitosinha de achar a palavra certa.
- Os homens são todos iguais, minha criança - disse Mary, acariciando a loira. Uns animais capazes de qualquer coisa por um momento de luxúria.
Eles nunca saberão o que é o amor verdadeiro. É justamente isso que torna tão fascinante a nossa arte de sedução...
Jeitosinha levantou os olhos e, agarrando-se às pernas da misteriosa mulher, implorou:
- Ajude-me, Madame! Ajude-me a ser como você!
- Claro, querida... Claro....
Madame Mary sabia que tinha nas mãos um diamante em estado bruto. Um diamante pronto para ser lapidado na dor de um coração partido.
A maioria dos leitores que nos escreveram sobre o Folhetim acham que os ETs não têm nada a ver com a história. Eles ainda vão terminar o que começaram, depois vão embora para sempre...
Por: KELSON NODRIGUES