Por: Alisson Meneses de Sá
Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões. Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo, e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
PROCURA-SE UM AMIGO
Por: Alisson Meneses de Sá
PENEDO - AL
Futuro penedense: Alisson Meneses de Sá
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
... TÃO SOZINHO ULTIMAMENTE...
Que não vejo em minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade...
Parece até brincadeira... quando abro o jornal e vou logo ver meu mapa astral me deparo com as seguintes colocações astrológicas pro meu signo: “Os elementos e pessoas que compõem sua vida cotidiana se encontram em processo de mutação. Porém, a verdadeira mutação só acontecerá a partir do momento em que você mudar seu ponto de vista a respeito de tudo que acontece”. Evidentemente eu já percebi as mutações acontecerem, elas já aconteceram noutras épocas, e como nessas outras épocas eu possuia pouca noção na consistência da minha personalidade, não levei em consideração. Hoje o campo de visão é outro, minha personalidade está mais aguçada, destinadas aos meus quereres e aos meus prazeres. Deixarei que o tempo desenvolva suas razões, eu não ando com presa, fico na minha calmaria irritante, fria e muda, num momento adequado, no ponto de vista que já está modificado a mutação atuará.
Por: Alisson Meneses de Sá
IRACEMA AGRADECE
Você não imagina o meu estado de contentamento em receber suas ligações, seus recados, enfim, vivo sorrindo à toa pelos cantos de casa, do trabalho, pela rua. Minha felicidade só não é completa por conta da distância que nos separa, acho que essa distância é a pedra de Carlos Drummond de Andrade que estava no meio do caminho e agente vai aos poucos diminuindo essa distância que me parecer ser cada dia mais longínquo ao passo que vamos estreitando nosso gostar, nossos sentimentos.
Esperarei aqui na terra da Arara e do Caju você, como se espera um príncipe, espero que possamos passar uma das melhores viradas de ano de nossas vidas, regado a bastante cumplicidade e diversão, espero que goste dos meus amigos, acredito que deu pra ter noção, pouca, mas foi uma prévia, de como mantemos nossa amizade. Apesar de eu está me sentido um pouco só, por conta de algumas circunstâncias, com você aqui eu posso dividir mais essa minha solidão.
CDs recebidos – meu muitíssimo obrigado. Tudo pra mim ta sendo tão complicado, indecifrável, mas prazeroso e compensador e foi de uma forma tão inusitada o recebimento dos CDs que me enviaste. De antemão só tenho a agradecer ao prazer a mim proporcionado, concretizando algo que poderia está solto.
Estava em minha casa no interior, não tinha noção de quando iria ver seu presente por conta dos meus trabalhos que exigiriam um maior tempo longe de minha residência na capital e onde estaria meu presente. Na terça-feira passada, ao cair da tarde, chegando em casa, um pouco exausto, me deparo no meu quarto, mais especificamente em cima de minha cama, um envelope grosso, logo toquei para ver do que tratava, ali sentado na cama percebi que era uma correspondência sua, não abri, pois já tinha idéia do que estava ali, queria observar mais aquele envelope e o que ele representava pra mim. Fechava os olhos e ficava a imaginar você, seus olhos, suas mãos, sua boca, desenhava na minha imaginação a sua fisionomia, me entregando àquele envelope, escrevendo meu endereço. Aquilo era tão mágico, tão brilhante que me trazia um alívio dentro do peito, me deixava leve, parecia que levitava.
Foi à noite que pude saborear seu presente. Preparei-me exclusivamente para aquele momento tão mágico, tão especial. Tomei banho, me vesti com um short extremamente confortável, posicionei o micro-sistem dentro do meu quarto e fiquei ali, deitado na minha cama de solteiro, de olhos fechados, imaginando você me dizendo todas aquelas músicas, com uma perfeição que só você poderia fazer. Não consigo me conter de tanta emoção quando ouço de forma triste, Cartas de Amor, aquilo entrando nos meus ouvidos é emocionalmente carregado, mas no fundo sobra um fiozinho de alegria por todos os instantes que passamos juntos.
Queria está bem pertinho de você pra poder recitar essa poesia de Drummond:
Amor e seu tempo
Amor é privilégio de maduros
Estendidos na mais estreita cama,
Que se torna a mais larga e mais relvosa,
Roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
O prêmio subterrâneo e coruscante,
Leitura de relâmpago cifrado,
Que, decifrado, nada mais existe
Valendo a pena e o preço do terrestre,
Salvo o minuto de ouro no relógio
Minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
Depois de se arquivar toda a ciência
Herdada, ouvido. Amor começa a tarde.
Carlos Drummond de Andrade
Beijos saudosos dessa que aqui está a te esperar numa ansiedade só.
Iracema
3ª CARTA DE MARTIN
Mas chega de reflexões existencialistas por hoje.
Estou te enviando a foto que tiramos juntos.Também te envio uma foto do sol nascendo aquele dia que gostaria de ter visto na sua companhia, em Sergipe.
Gostei do seu programa de Réveillon, com os amigos, numa coisa mais intimista. Vamos conversando e eu vou amadurecendo a idéia. Estou um pouco apertado financeiramente, mas tudo se resolve. Mas se não for possível no Réveillon (mas vou estudar as possibilidades), quem sabe podemos em outro momento...nas férias (o problema de alta temporada é que é tudo mais difícil). Vamos que vamos.
Sei o quanto a distância que nos separa é complicada, mas acho que podemos fortalecer o sentimento belo, profundo e humano que nos une e deixar as coisas caminharem. Deixar a amizade fluir, o amor fraterno e, quem sabe, nos permitir chegar a algo mais... Vamos vivendo.
Beijos e abraços com muito carinho e afeto,
Martin
IRACEMA ENTREGA-SE
Nossa, a cada leitura que faço eu me emociono, fico em estado de completa comoção, não sei te explicar bem porque, deve ser a fragilidade emocional pela qual estou passando, mas, enfim, a cada palavra que você coloca, a cada situação exposta por você eu fico a louvar a Deus por ter colocado uma pessoa tão magnífica, tão maravilhosa, de uma riqueza de espírito que pouco vi na vida.
Sei que o termo que usei pesou bastante, mas sinceramente foi o que senti naquele momento. Foi um grande erro de interpretação meu, pode ter certeza, porque o FDP que estava embutido naquela expressão jamais seria capaz de escrever tão magistralmente como você me escreveu.
Quanto ao Reveillon o que programei com meus amigos foi nos reunirmos na casa de meu primo dia 31 já pela manhã, de lá iremos à praia e a tarde prepararemos nossa ceia, escolhemos um cardápio requintado, nesse meio tempo ouviremos ela a Diva Maria Betânia e alguns filmes. Após jantar iremos ver o show de Maria Rita, Alexandre Pires e outros na orla. No dia seguinte programamos uma feijoada na casa de meu primo com todos... enfim, é essa minha programação para o Reveillon...
Quanto ao cds gravados ficarei mais que contente em recebê-los por saber que é do fundo da alma. Esperarei ansiosa pra ouvir...
Beijão enorme...
Iracema
UM CERTO PRESENTE DE AMIGO OCULTO
Por: Alisson Meneses de Sá
CONCLAVE DE FIM DE ANO
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
INDAGAÇÃO DE MARTIN
Acho que tanto eu como você estávamos muito carentes e com os mesmos anseios, expectativas e necessidades, porém seguimos caminhos diferentes para fazer as coisas acontecerem, o que nos fez assustar um com o outro. Mas isto é a vida: é vivendo que se aprende. Tenho certeza que tudo o que você fez foi com a melhor das intenções e posso te afirmar que eu também te queria te oferecer o melhor de mim. Pena que não consegui ser claro.
Mais uma vez, me desculpa por não ter tido a capacidade de me fazer entender e demonstrar com clareza os meus sentimentos e peço perdão por tê-lo feito chorar e, de uma certa forma, ter te magoado.
Hoje eu enviei pelo correio os CDs da Bethânia que gravei para você. Peço-te que ouça com carinho e mergulhe fundo em cada palavra, acorde, sentimento, melodia e poema recitado e sinta como se eu estivesse transmitindo estes sentimentos para você. Este trabalho da Bethânia toca fundo na minha alma e fico muito feliz de poder proporcionar as pessoas queridas à possibilidade e o contato com um trabalho de tamanha sensibilidade e beleza.
Sobre o Réveillon, me diga o que pretende fazer, onde irá passar, o que planejou etc. Quem sabe posso amadurecer a idéia, apesar de não ser muito fã de Réveillon e do Natal. Estas datas mechem um pouco comigo e eu fico um pouco melancólico. Mas quem sabe não é hora de mudar.
Vamos mantendo contato, nutrindo e fortalecendo cada vez mais a amizade e deixar as coisas rolarem...
Um abraço fraternal e bem forte e um beijo profundo e recheado das mais belas intenções,
Com carinho,
Martin
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A 1ª RESPOSTA DE IRACEMA
Comigo está tudo bem graças a Deus, e espero que com você esteja também tudo ótimo.
Nesse e-mail usarei da mais possível sinceridade contigo. Recebi sim seu recado e fiquei super contente, mas preferi não responder, você logo entenderá por que. Fiquei super feliz de te receber aqui em neste estado tão quente e quando pensar em voltar aqui não pense muito, venha logo que te receberei com maior prazer.
Você pra mim foi mais que uma pessoa especial, adorei ter você por alguns instantes, e perceber o quanto você é grandioso, carinhoso. Imagino o que estás sentindo com o término dessa relação, também passei por isso a pouco, estava me envolvendo com um soteropolitano e não sei te dizer se na verdade foi a distância ou a falta de algo maior - amor - na relação, mas que foi um final trágico, a isso foi. Realmente não estava a procura de me relacionar a sério com ninguém, por pensar um pouco racionalmente, mas vi em você uma grande possibilidade, você desbloqueou essa sensação que estava impedindo essa coisa tão gostosa que é se apaixonar por alguém.
O convite ainda está de pé sim. Devo dizer que fui o mais espontâneo possível e talvez isso deva ter te constrangido um pouco. Esteja a vontade a vir passar o reveillon aqui, te receberei com todo prazer.
Não, não me acho temperamental não, sou de uma espontaneidade terrível, as vezes tento me conter mas não consigo. Voltando pro assunto do hotel de fato saí de lá com uma péssima sensação, não tenho pra que te enganar, mas estava me sentindo ali como um alguém que estava só pra satisfazer os desejos sexuais de um turista, foi assim que fiquei, estava me sentindo promíscua e isso me deixou péssima, como você pôde perceber, cheguei na casa de meu primo e chorei muito, mas muito mesmo. Parecia que toda aquela criação que eu tinha feito se desmoronasse, mas isso não é culpa sua não, é minha, não sei, talvez eu tenha interpretado tudo errado, talvez eu tenha esperado mais e a questão "distância" me acordou do sonho que estava tendo.
Beijos e fica com Deus também
Iracema
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
DIÁLOGO DE AMOR
Samurai: Será que estou sendo ridículo em escrever essas cartas de amor?
Maria Bethânia (cantando): Todas as cartas de amor são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso Cartas de amor, Ridículas.
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor,
É que são Ridículas.
Samurai: então deves abri a carta que recebi?
Maria Bethânia: Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais
Samurai: e o amor? Pra onde foi?
Maria Bethânia: Quanto a mim o amor passou
Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar
E não me volte a cara quando passa por si
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor
Fiquemos um perante o outro
Como dois conhecidos desde a infância
Que se amaram um pouco quando meninos
Embora na vida adulta sigam outras afeições
Conserva-nos, caminho da alma, a memória de seu amor antigo e inútil
Samurai: Ora, como fui ridículo!!!!
Por: Alisson Meneses de Sá
1ª CARTA DE MARTIN
Date: Sat, 15 Nov 2008
Olá minha cara Iracema:
Tudo bem contigo? Espero que sim.
Te mandei uma mensagem pelo Celular na terça feira e não tive resposta. Fiquei preocupado se você não recebeu ou não teve interesse de responder. Torço para que tenha sido a primeira opção. Agradeço-te pela atenção ai em Aracaju e pelos momentos gostosos que tivemos juntos.
Eu te achei uma pessoa muito interessante e gostaria de poder continuar estreitando os laços de amizade. Gostaria até de algo mais, contudo, a distância é muito grande e dificulta muito. Eu saí há 3 meses de um relacionamento com uma pessoa de São Paulo. Ficamos juntos por 1 ano e meio, que foi muito bonito enquanto durou, contudo a distância, no final acabou prejudicando e o término foi muito traumático. Ainda estou um pouco machucado. Você me fez reacender a chama de acreditar na possibilidade de encontrar pessoas que acreditam em uma relação a dois.
Adorei aquele seu convite para passar o Reveillon contigo. Contudo, naquele momento eu não sabia o que responder (ou tive medo de estarmos indo rápido demais). Como você, logo que fez a pergunta, já tirou uma conclusão um pouco precipitada da minha expressão, antes de eu dar qualquer explicação, preferi deixar como você entendeu naquele momento e deixar as coisas rolarem (mas para mim, passar o Reveillon contigo poderia ser uma possibilidade a ser estudada). Mas confesso que fiquei muito lisonjeado.
Você é uma pessoa muito sensível e de grande beleza interior (e um pouco temperamental, não - risos). Gostaria que soubesse que, aquele dia que fomos para o hotel, eu estava a fim de poder curtir de momento de intimidade, carinho, afeto, cumplicidade contigo. Claro que se rolasse o sexo seria legal, mas não era naquele momento uma prioridade. O sexo para mim é muito importante, mas o doar e receber, os preliminares, o carinho, a reciprocidade são fundamentais e estão em primeiro lugar. Eu percebi em você uma energia muito gostosa e naquele dia queria exercitar esta troca. Parece que quando eu quis ficar mais a vontade, você ficou um pouco travado. Mas saiba que eu não queria ultrapassar nenhum limite que você não se sentisse a vontade. Deu-me a impressão de que você foi embora um pouco estranho. Se eu fiz alguma coisa que te incomodou, te peço perdão.
Muito obrigado pelos momentos que tivemos e, por favor, não vamos perder contato.
Fica com Deus e muita luz e paz.
Martin Soares
AMOR DIVULGADO
Por: Alisson Meneses de Sá
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
VOLTANDO AS ATUALIZAÇÕES
Passou-se exatamente um mês e nada no blog foi postado, nada foi publicado, de forma que preferi, evidentemente, calar-me, diante de tantos fatos e tantos acontecimentos que vieram à tona justamente no mês de novembro. Nada contra o mês, nada contra a estação do ano que recai sobre o mês de novembro, nada contra as causas naturais e sim as coisas do homem que apagam com toda a beleza de espírito que está embutido em cada olhar, em cada expressão, em cada objeto. O mês de novembro serviu como um grito desesperado de agonia na qual passei, não que o mês por completo eu tenha me deparado com tais situações, mas que o lado negativo dela pesou muito mais que o lado positivo, incluído neste último o despertar pra um grande amor. Chegou dezembro e com ele chegou também mudanças, digo no sentido de pensamentos e condutas, e até quem sabe de sentimentos, pois horas me vejo rude, amargo e cruel comigo mesmo outras horas me vejo sozinho pelo canto a chorar como uma ovelha perdida do seu rebanho, junto com o mês de dezembro chegou as novas perspectivas de me entregar outra vez na dolorida entrega pelo amor, sem restringir sentimentos e sensações. Quero amar intensamente como se o amanhã fosse impossível amar, quero viver alucinadamente para o amor, me entregando literalmente as suas imposições, serei agora um servo do amor e a ele deverei a minha vida a minha alma, o meu corpo o meu sangue, enfim, me doarei completamente. É a partir desse entregar, dessa minha inteira disponibilidade para amar e ser amado é que vou trilhar o meu caminho. Em nada mencionarei o que me ocorreu de tão trágico no mês que passou, quero colocar definitivamente uma pedra, e lá deixar sacramentado um passado sombrio, pois a minha vida está dividida por dois marcos: o antes novembro de 2008 e o depois. Aos amigos mais próximos, esses são sabidos do que se passou e espero junto com eles esquecer, aos que não sabem, espero jamais saberem e assim saborearem essa nova pessoa que começa existir.
Por: Alisson Meneses de Sá
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
ACALMEM OS ÂNIMOS
Essa não foi de se esperar. Meu blog virou recentemente um campo de batalhas e alfinetadas, numa luta que está sendo travada em campo minado, minadíssimo, diga-se de passagem. Recentemente postei um comentário aqui no blog, com a simples função de colocar em evidências fatos que ocorrem a minha volta, seja ela de que maneira esteja acontecendo, pois nunca evitei noticiar algo ruim, ou bom, não faço escolhas, o critério que uso para escrever é exatamente anotar tudo que acontece através do que vejo, ouço, como e cheiro é como se eu necessitasse anotar minha própria história. Daí na postagem de quarta-feira do dia 22 de outubro do corrente ano eu noticiei um fato, intitulado de “uma rapidinha”, onde eu não pretendia me estender como fofoca, noticiei que alguém que andava na turma, estava sumida, elenquei alguns dos motivos por que essa pessoa não estava no nosso convívio, fazendo até algumas piadinhas, e numa boa, não foram piadas assim venenosas, porque coisa pior eu já publiquei, simplesmente fiz perceber que as pessoas sempre perguntavam a seu respeito, cadê fulano, por onde anda? e as pessoas sempre perguntavam sim, quer queira quer não é uma pessoa que existiu, agora se querem fingir que ela não existiu o problema não é meu nem do meu blog, mas vamos lá, tudo começou quando alguém se dizendo “anônimo” mandou uma mensagem não mui grata pra pessoa a quem a notinha se refere, eu deixei porque as pessoas tem mil e uma forma de se expressarem, nem levei em consideração a picuinha que isso iria rolar, a mensagem era de alguém “dizendo” anular completamente a outra, ou seja a pessoa do comentário, o que torna difícil, porque por mais insignificante que um ser humano possa ser, ele terá uma representatividade nem que seja pra pessoa que ela fez mal, enfim, algum tempo depois, aliás, dias, outro comentário foi postado, a pessoa que a notinha estava destinada se identificou no blog, - as vezes acho que ninguém acompanha meu blog e as vezes posto algo que nem imagino ter tanta conotação e me engano - depois de identificado esse alguém também usando-se do anonimato postou dois outros comentários fazendo menção não ao que a nota se referia, mas sim ao comentário depreciativo inicialmente postado, obviamente respondendo a altura o texto anterior, ficando nessa seara de intrigas e picuinhas baixas.
Gostaria muito que os comentários fossem do tipo fazendo uma crítica quanto a minha forma de escrever, se é ruim boa, se tem erros de pontuação de acentuação, coisa do tipo, e não usando com coisas tão pequenas.
Por: Alisson Meneses de Sá
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
ACORDADO
Por: Alisson Meneses de Sá
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
NO MEIO DO TEMPO
Aquele som vinha de longe, todos dormiam, alguém chamava suavemente, apesar de toda aquela situação todos dormiam como uma pedra. O som se repetia, numa insistência significante, quando de repente o mais velho se levantou da cama gritando: espera, espera, espera. Não dava pra precisar de quem seria aquela voz do lado de fora da casa. Os outros dois perceberam a movimentação do mais velho e não se mexeram da cama, desejaram voltar subitamente ao seu sono. Alguns minutos depois alguém abre a porta do quarto na qual os dois estavam deitados, o mais velha se dirigiu pra cozinha, especificamente pro fogão de lenha para preparar o café da manhã. O visitante chegou com o dono da casa que fora lá verificar o estado da casa bem como alimentar os cachorros que lá vivem, não sabia ele que os três aventureiros cuidaram dos cachorros como se fossem deles assim como da casa. O visitante adentrou o quarto e lá ficou acordando aos poucos os dois que estavam lá sonolentos, conversando, atualizando dos fatos da cidade. O dono da casa se retirava pro oitão pra aguar as plantas que lá são cultivadas. Logo, o mais velho nos chamou para que fôssemos pegar leite na fazenda vizinha, de um conhecido de todos. O do meio estava ansioso pra ir ver, pra relembrar seus tempos de criança quando tomava leite quentinho da vaca. Foi só o tempo de lavarem o rosto, escovarem os dentes de forma bastante precária. O do meio com estilo próprio colocou óculos escuros e assim pegaram a estrada que daria pra fazenda vizinha, o leite serviria para o prato principal do café da manhã. Chegamos lá o dono da fazenda tinha acabado de tirar o leite de suas vacas, o processo foi rápido, enchemos a vasilha que tínhamos levado e convidamos o gentil fazendeiro para almoçar com aqueles aventureiros, o que de fato ele não recusou, era um tipo de troca de favor, eles cedia o leite e era convidado pra almoçar.
Já na casa enquanto o mais velho cuidava em preparar o café da manhã, os outros dois junto com o visitante aproveitaram para descascar o feijão. Sentaram na frente da casa que dava vista pra estrada de acesso, lá conversavam sobre tudo, o visitante atualizava os fatos noticiados no mundo enquanto descascavam o feijão, acrescentando do que já tinha sido descascado no dia anterior. O dono da casa continuava a aguar suas plantas. Em alguns minutos todo o feijão já estava descascado, foi só o tempo do mais velho preparar o café da manhã, seguimos pra cozinha, lá devoramos o que nos foi preparado, o do meio logo se encheu e ainda sentindo-se cansado deitou-se na cama esperando que algo de anormal ali acontecesse, em seguida o mais novo e o visitante se aproximaram e ali também deitaram-se. Seguiu uma sessão de sonolência enquanto o mais velho cuidava na limpeza e já se debruçava sobre o fogão para preparar o almoço. Algumas horas se passaram quando o sono já estava saturado por todos e foi na frente da casa que colocaram cadeiras e lá ficaram a conversar amenidades. O do meio teve a idéia de ali naquele sol de rachar pegar uma corzinha e se despiu, ficando somente de cueca, bebendo um drink sempre preparado pelo mais novo, seguidamente o mais novo também se despiu, seguindo o ritual místico de bronzeamento, era o tempo do almoço ser preparado. Ao longe ouvimos um barulho de moto a se aproximar da casa, permaneceram intactos, de cueca, sentados na varanda, voltados pro sol, quando a moto parou do lado de fora da porteira, tratava-se um nativo, já conhecido de todos, menos do aventureiro do meio. Aproximou-se e logo o do meio foi justificando que estava se bronzeando que não se incomodasse com aquela cena. Logo foi pego uma cadeira e servido bebida ao nativo, quando subitamente sai de dentro da casa, completamente nu, o visitante, deixando todos ali perplexos, pois antes do nativo ali chegar o visitante estava em estado de depressão significativo, deitado numa rede, pendurada na sala. Todos riam porque ele seguiu até a porteira se exibindo completamente da mesma forma que veio ao mundo. O nativo ficou meio constrangido com a situação, mas não arredou o pé, achou tudo aquilo diferente do que costuma ver. Algum tempo depois aporta na estrada, cavalgando um jeguinho, o dono da fazenda vizinha, como combinado. Todos estavam conversando que nem deram conta de que estavam praticamente nus, quando ele chegou, entrou pela porteira, amarrou seu jeguinho numa árvore, alguns passos da casa e se aproximou dos que ali na porta estavam. O do meio ainda continuava de cueca junto com o mais novo, o visitante já tinha se vestido e estava na janela, conversando com o nativo. O do meio logo se justificou, dizendo está ali se bronzeando, o que ele não se importou com aquilo e permitiu que ficássemos à vontade. Também logo arranjou um acento e se adicionou naquela roda de conversas. Conversa vai e conversa vem quando mais uma moto se aproxima da casa, percebemos logo que era o dono da casa, não tínhamos percebido que ele tivera saído e voltava com sua mulher. Os desnudos logo se envergonharam, pois se tratava de uma família, mas não desistiram de está ali, conversando e teoricamente se bronzeando. Assim que chegaram continuaram com o ritual de justificativas quanto ao estado de nudez, estavam ali se bronzeando, era essa a única justificativa. Eles não se importaram também, mas por via das dúvidas e por um certo respeito se vestiram e entraram também na conversa deixando a roda mais diversificada onde o assunto principal era obviamente a política, de quem perdeu, porque perdeu, de quem ganhou e porque ganhou, a tônica do papo não saiu desse eixo. Algum tempo depois mais uma moto se aproxima da casa, com mais três rapazes nele pendurados. Chegaram, cumprimentaram os que na porta estavam e seguiram pra cozinha, eram três rapazes da cidade que fora convidado no dia anterior, sendo um deles o condutor dos três aventureiros até aquela casa de moto. Foi o tempo de o almoço está pronto e logo ser servido, cada um se ajeitou de sua forma, se acomodou no seu canto e devorou seu respectivo prato.
Segue no próximo texto a última e a mais picante parte de toda história.
Por: Alisson Meneses de Sá
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A GAFE
Por: Alisson Meneses de Sá
UMA RAPIDINHA
Eu heim, quem te viu quem te ver, vamos adiante né gente.
Por: Alisson Meneses de Sá
E NO FIM...
Na verdade as pessoas esquecem que antes de entrarmos num relacionamento temos uma vida no passado, temos interesses e projetos de vida que em muito não o incluía por conta da sua não existência e com isso exigem e exigem muito de nós e quando não respondemos as expectativas esperadas não tem outra, a crise do relacionamento estaciona e nos vemos numa encruzilhada, onde temos que decidir qual caminho a seguir.
E foi assim... preferi seguir o caminho que antes de o conhecer já tinha prioridade máxima, talvez essa prioridade já se tenha conotado desde os primeiros indícios de que aquela relação não vingaria. Já não tinha mais aquele viço dos primeiros toques, dos primeiros beijos, enfim, algo de estranho já era notório. Depois de muitas ações esquisitas da outra parte resolvi não mais me importar, tornei-me um ser frio e comecei a analisar não mais regido pelos sentimentos, mas pela lógica. Junta peça daqui outra dali, não teve outra, existiu algo inexplicável nesse meio do caminho. Mantive-me intacto e não mais dei importância, já tinha a certeza de que tudo tivera degringolado e como é peculiar da minha parte fui me divertir, nunca me divertir tanto num pós término de relacionamento. Gritei, dancei, cantei, ri, pulei, bebi, enfim, naqueles primeiros momentos vivi, mas só restou algumas horas pra que tudo viesse a tona e eu não mais me mantivesse naquele estado de neutralidade completo, como se nada tivesse acontecido. Culpei-me. Também culpei a outra parte. Ficamos naquela discussão ridícula no meio da festa. Quem sabe não foi melhor assim. Aos pouco vou me recuperando.
Por: Alisson Meneses de Sá
terça-feira, 21 de outubro de 2008
INTROSPECÇÃO
Por: Alisson Meneses de Sá
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
HEATMUS COMENTADA
Obviamente não nos contentamos e subimos no palco pra tirar uma foto com eles, demos de tietes e fãs incondicionais do grupo alagoano. Ficaremos esperando a próxima peça, Branca de Neve hehehehehehe.
2. A partir de agora, meu cu produções (o fotógrafo é presidente desta peculiar produtora) as fotos são todas referentes a Heatmus. Saliente que em algumas não mais tinha consciência dos meus atos, então quanquer ação estranha foi efeito do alcool em quantidade exagerada.
Esses dois aí, um é o fotógrafo, presidente da meu Cu Produções e o outro é o secretário, foram os dois responsáveis pelas fotografias que aqui estão sendo mostradas.
Aqui estou, já de latinha nas mãos, aí estava vendo o início da festa com a Banda do Pânico Viva A Noite, uma maravilha. O calor aí, na frente do palco estava insuportável, num momento quase passei mal, o que me salvou???? A Nobel hehehehehehehehehehe
No meio daquela multidão eu encontrei vcs, Carlos e o Homem de Cripta kkkkkkk, Anderson Muniz, foi uma zueira. Pedi tanto ao homem de cripta pra me salvar kkkkkkkkkkkkk
Aí está Carlos, super gente fina, mas teve que aguentar meus gritos no ouvido. Num mandei ficar na minha frente kkkkkkkkkkkkkkkkk
Depois que acabou o show de Viva A Noite resolvemos sair da frente do palco e tomar um ar fresco, porque já estávaos passando mal mesmo, o calor estava demais. Fomos pro circo na parte de fora ver quem? Madona Couve-Flor, não tenho outra denominação pro que vi lá se dizendo cover da Diva. Subtamente lembrei daqueles shows de calouros que os adolescente faziam nas esquinas da vida, lembrei que Clara de Baiano sempre interpretava Madona, acho que fizeram a cover da cover kkkkkkkkkkkkk. Vendo a porcaria da Madona no palco encontrei com Serginho e Mariana, Serginho meu amigão veio da terra do Jegue só pra Heatmus, super estilo, nos acabamos na festa depois que nos encontramos.
O show da Madona estava uma bosta, desculpe a expressão, mas num valia um conto, a Nobel já tinha tomado parte da minha consciência, vejam essa menina de marron, nem sei quem era, conheci assim na hora, apostamos quem dançaria melhor no cano (ferros de sustentação do circo), eu, agora consciente não acreditei, mas fiz, subi no cano literalmente. Vejam as expressões faciais dos populares a minha volta.
O final foi trágico. Eu ainda fiz pose pro fotógrafo.
Amigos são pra essas coisas, nos apludir mesmo quando fracassamos. Todos estão num contentamento só depois do tombo que tomei, me ralei todo.
Ói ela aí, apostou mas também me ajudou, meu dedo midinho ralou no chão e sangrou muito. Ói a cara de Serginho, quase chamava o SAMU kkkkkkkkkkkkkkkk Qual era mesmo o nome dela???? Alguém sabe? Queria mandar flores pra ela de agradecimento hehehehehehehehehehe
Eu e Serginho discutíamos sobre a queda da bolsa e a péssima influência nas nossas aplicações no mercado, vejam minha expressão corporal de descontentamento.
O segundo show já estava começando, não nos demoramos muito lá fora e corremos pra dentro do espaço, pra pegar exatamente o local que estávamos, queríamos ver o show mais de perto ainda. Minha cara aí não está das melhores, bem que poderiam melhorar no fotoshop né?
Olhem de quem era o segundo show. Gritei tanto, mas tanto, mas tanto que tenho a leve impressão que ele escutou kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Bom vou esperar né? Quem sabe.... só entende quem estava comigo lá na hora do grito hehehehehehehehehehe
Perto de terminar o show me vi com sede, de Nobel, e com vontade de fazer pipi, estava que não aguentava. Puxei o fotógrafo da meu Cu Produções, Serginho e Mariana. Depois que terminei de fazer pipi e já munido de bebida resolvi que não mais entraria pra ver o fim do show e que iria brincar nos brinquedos. O primeiro foi atravesar a ponte do rio que cai. Aí está eu tirando os sapatos pra pisar na ponte.
Nem eu acreditei que fiz isso, subi, sem medo, olhe a cara de contentamento.
Tá vendo a menina na minha frente, coitada, fui eu quem a derrubou, ô ela não andava nem a bola acertava a cara dela, só foi o tempo de colocar meu pé na ponte e balançar kkkkkkkk em dois tempos a pobre tava no chão. Quanto ao meu final até tem foto, mas tá feia demais. Censurei.
Depois foi a vez dos patinhos do carrossel, uma graça eles. Como não ia rodar neles porque senão ia vomitar, resolvi só fotografar com eles, os patinhos, num ficou uma graça?
Encontrei depois uma barraca de maça-do-amor, aquela melequeira que fazem com a maça, eca. Mas Serginho queme stava com desejos e queria desconto na compra pois estava muito cara, dois reais, kkkkkkkkkkkk, fui fazer um protesto na barraca. Nem sei queme ra a menina de rosa, mas que eu disse besteira num tenha dúvida só é reparar na cara dela. Resultado, não teve jeito, até puxar uma faca a vendedora puxou pra mim. Saí logo. Muito sangue numa noite só.
O fotógrafo conseguiu clicar num momento marcante, não eu não ia beijar Serginho, nos conversávamos. Serginho me dizia que estava em estado de choque pelo final trágico da menina Eloar que fora sequestrada por 5 dias e que levou dois tiros. Percebi nos seus olhos lágrimas mas ele foi forte e não as derramou no rosto. Soube superar o pesar e a dor.
O clima estava tenso quando resolvemos voltar, o terceiro show iria começar, na verdade o melhor show na noite, vejam, estava mesmo me acabando, sempre na frente o palco.
Lolipop começou a fechar, a trancar, encontraos ele já no final. Vejam acara de Adriano, inexplicável. Não sabemos e ele tava adorando ou se odiando. Pelo que conheço Adriano acho que num tava nem aí. Já eu e Serginho querendo sair na foto a todo custo.
Aí é uma parte da turma, faltou Mig que já devia está pegando seu vôo, Anderson, o homem de Cripta e Carlos pra completar.... Mas que foi divertido, a isso foi.
Por fim aí está eu, pior que uma latinha de cerveja em fim de festa kkkkkkkkkkkkkk Nossa que coisa péssima depois que vemos o que a cachaça faz conosco.
O saldo da festa foi por demais positivo, me divertir pacas. Sem contar claro com aquele episódio chato que foi aquele meu bate-boca. Mas passo adiante como se fosse uma página do meu livro.
Por: Alisson Meneses de Sá