
Por: Alisson Meneses de Sá
Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões. Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo, e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
Comigo está tudo bem graças a Deus, e espero que com você esteja também tudo ótimo.
Nesse e-mail usarei da mais possível sinceridade contigo. Recebi sim seu recado e fiquei super contente, mas preferi não responder, você logo entenderá por que. Fiquei super feliz de te receber aqui em neste estado tão quente e quando pensar em voltar aqui não pense muito, venha logo que te receberei com maior prazer.
Você pra mim foi mais que uma pessoa especial, adorei ter você por alguns instantes, e perceber o quanto você é grandioso, carinhoso. Imagino o que estás sentindo com o término dessa relação, também passei por isso a pouco, estava me envolvendo com um soteropolitano e não sei te dizer se na verdade foi a distância ou a falta de algo maior - amor - na relação, mas que foi um final trágico, a isso foi. Realmente não estava a procura de me relacionar a sério com ninguém, por pensar um pouco racionalmente, mas vi em você uma grande possibilidade, você desbloqueou essa sensação que estava impedindo essa coisa tão gostosa que é se apaixonar por alguém.
O convite ainda está de pé sim. Devo dizer que fui o mais espontâneo possível e talvez isso deva ter te constrangido um pouco. Esteja a vontade a vir passar o reveillon aqui, te receberei com todo prazer.
Não, não me acho temperamental não, sou de uma espontaneidade terrível, as vezes tento me conter mas não consigo. Voltando pro assunto do hotel de fato saí de lá com uma péssima sensação, não tenho pra que te enganar, mas estava me sentindo ali como um alguém que estava só pra satisfazer os desejos sexuais de um turista, foi assim que fiquei, estava me sentindo promíscua e isso me deixou péssima, como você pôde perceber, cheguei na casa de meu primo e chorei muito, mas muito mesmo. Parecia que toda aquela criação que eu tinha feito se desmoronasse, mas isso não é culpa sua não, é minha, não sei, talvez eu tenha interpretado tudo errado, talvez eu tenha esperado mais e a questão "distância" me acordou do sonho que estava tendo.
Beijos e fica com Deus também
Iracema
Samurai: Será que estou sendo ridículo em escrever essas cartas de amor?
Maria Bethânia (cantando): Todas as cartas de amor são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso Cartas de amor, Ridículas.
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor,
É que são Ridículas.
Samurai: então deves abri a carta que recebi?
Maria Bethânia: Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais
Samurai: e o amor? Pra onde foi?
Maria Bethânia: Quanto a mim o amor passou
Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar
E não me volte a cara quando passa por si
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor
Fiquemos um perante o outro
Como dois conhecidos desde a infância
Que se amaram um pouco quando meninos
Embora na vida adulta sigam outras afeições
Conserva-nos, caminho da alma, a memória de seu amor antigo e inútil
Samurai: Ora, como fui ridículo!!!!
Por: Alisson Meneses de Sá
Date: Sat, 15 Nov 2008
Olá minha cara Iracema:
Tudo bem contigo? Espero que sim.
Te mandei uma mensagem pelo Celular na terça feira e não tive resposta. Fiquei preocupado se você não recebeu ou não teve interesse de responder. Torço para que tenha sido a primeira opção. Agradeço-te pela atenção ai em Aracaju e pelos momentos gostosos que tivemos juntos.
Eu te achei uma pessoa muito interessante e gostaria de poder continuar estreitando os laços de amizade. Gostaria até de algo mais, contudo, a distância é muito grande e dificulta muito. Eu saí há 3 meses de um relacionamento com uma pessoa de São Paulo. Ficamos juntos por 1 ano e meio, que foi muito bonito enquanto durou, contudo a distância, no final acabou prejudicando e o término foi muito traumático. Ainda estou um pouco machucado. Você me fez reacender a chama de acreditar na possibilidade de encontrar pessoas que acreditam em uma relação a dois.
Adorei aquele seu convite para passar o Reveillon contigo. Contudo, naquele momento eu não sabia o que responder (ou tive medo de estarmos indo rápido demais). Como você, logo que fez a pergunta, já tirou uma conclusão um pouco precipitada da minha expressão, antes de eu dar qualquer explicação, preferi deixar como você entendeu naquele momento e deixar as coisas rolarem (mas para mim, passar o Reveillon contigo poderia ser uma possibilidade a ser estudada). Mas confesso que fiquei muito lisonjeado.
Você é uma pessoa muito sensível e de grande beleza interior (e um pouco temperamental, não - risos). Gostaria que soubesse que, aquele dia que fomos para o hotel, eu estava a fim de poder curtir de momento de intimidade, carinho, afeto, cumplicidade contigo. Claro que se rolasse o sexo seria legal, mas não era naquele momento uma prioridade. O sexo para mim é muito importante, mas o doar e receber, os preliminares, o carinho, a reciprocidade são fundamentais e estão em primeiro lugar. Eu percebi em você uma energia muito gostosa e naquele dia queria exercitar esta troca. Parece que quando eu quis ficar mais a vontade, você ficou um pouco travado. Mas saiba que eu não queria ultrapassar nenhum limite que você não se sentisse a vontade. Deu-me a impressão de que você foi embora um pouco estranho. Se eu fiz alguma coisa que te incomodou, te peço perdão.
Muito obrigado pelos momentos que tivemos e, por favor, não vamos perder contato.
Fica com Deus e muita luz e paz.
Martin Soares
Por: Alisson Meneses de Sá
Passou-se exatamente um mês e nada no blog foi postado, nada foi publicado, de forma que preferi, evidentemente, calar-me, diante de tantos fatos e tantos acontecimentos que vieram à tona justamente no mês de novembro. Nada contra o mês, nada contra a estação do ano que recai sobre o mês de novembro, nada contra as causas naturais e sim as coisas do homem que apagam com toda a beleza de espírito que está embutido em cada olhar, em cada expressão, em cada objeto. O mês de novembro serviu como um grito desesperado de agonia na qual passei, não que o mês por completo eu tenha me deparado com tais situações, mas que o lado negativo dela pesou muito mais que o lado positivo, incluído neste último o despertar pra um grande amor. Chegou dezembro e com ele chegou também mudanças, digo no sentido de pensamentos e condutas, e até quem sabe de sentimentos, pois horas me vejo rude, amargo e cruel comigo mesmo outras horas me vejo sozinho pelo canto a chorar como uma ovelha perdida do seu rebanho, junto com o mês de dezembro chegou as novas perspectivas de me entregar outra vez na dolorida entrega pelo amor, sem restringir sentimentos e sensações. Quero amar intensamente como se o amanhã fosse impossível amar, quero viver alucinadamente para o amor, me entregando literalmente as suas imposições, serei agora um servo do amor e a ele deverei a minha vida a minha alma, o meu corpo o meu sangue, enfim, me doarei completamente. É a partir desse entregar, dessa minha inteira disponibilidade para amar e ser amado é que vou trilhar o meu caminho. Em nada mencionarei o que me ocorreu de tão trágico no mês que passou, quero colocar definitivamente uma pedra, e lá deixar sacramentado um passado sombrio, pois a minha vida está dividida por dois marcos: o antes novembro de 2008 e o depois. Aos amigos mais próximos, esses são sabidos do que se passou e espero junto com eles esquecer, aos que não sabem, espero jamais saberem e assim saborearem essa nova pessoa que começa existir.
Por: Alisson Meneses de Sá
Essa não foi de se esperar. Meu blog virou recentemente um campo de batalhas e alfinetadas, numa luta que está sendo travada em campo minado, minadíssimo, diga-se de passagem. Recentemente postei um comentário aqui no blog, com a simples função de colocar em evidências fatos que ocorrem a minha volta, seja ela de que maneira esteja acontecendo, pois nunca evitei noticiar algo ruim, ou bom, não faço escolhas, o critério que uso para escrever é exatamente anotar tudo que acontece através do que vejo, ouço, como e cheiro é como se eu necessitasse anotar minha própria história. Daí na postagem de quarta-feira do dia 22 de outubro do corrente ano eu noticiei um fato, intitulado de “uma rapidinha”, onde eu não pretendia me estender como fofoca, noticiei que alguém que andava na turma, estava sumida, elenquei alguns dos motivos por que essa pessoa não estava no nosso convívio, fazendo até algumas piadinhas, e numa boa, não foram piadas assim venenosas, porque coisa pior eu já publiquei, simplesmente fiz perceber que as pessoas sempre perguntavam a seu respeito, cadê fulano, por onde anda? e as pessoas sempre perguntavam sim, quer queira quer não é uma pessoa que existiu, agora se querem fingir que ela não existiu o problema não é meu nem do meu blog, mas vamos lá, tudo começou quando alguém se dizendo “anônimo” mandou uma mensagem não mui grata pra pessoa a quem a notinha se refere, eu deixei porque as pessoas tem mil e uma forma de se expressarem, nem levei em consideração a picuinha que isso iria rolar, a mensagem era de alguém “dizendo” anular completamente a outra, ou seja a pessoa do comentário, o que torna difícil, porque por mais insignificante que um ser humano possa ser, ele terá uma representatividade nem que seja pra pessoa que ela fez mal, enfim, algum tempo depois, aliás, dias, outro comentário foi postado, a pessoa que a notinha estava destinada se identificou no blog, - as vezes acho que ninguém acompanha meu blog e as vezes posto algo que nem imagino ter tanta conotação e me engano - depois de identificado esse alguém também usando-se do anonimato postou dois outros comentários fazendo menção não ao que a nota se referia, mas sim ao comentário depreciativo inicialmente postado, obviamente respondendo a altura o texto anterior, ficando nessa seara de intrigas e picuinhas baixas.
Gostaria muito que os comentários fossem do tipo fazendo uma crítica quanto a minha forma de escrever, se é ruim boa, se tem erros de pontuação de acentuação, coisa do tipo, e não usando com coisas tão pequenas.
Por: Alisson Meneses de Sá
Obviamente não nos contentamos e subimos no palco pra tirar uma foto com eles, demos de tietes e fãs incondicionais do grupo alagoano. Ficaremos esperando a próxima peça, Branca de Neve hehehehehehe.
2. A partir de agora, meu cu produções (o fotógrafo é presidente desta peculiar produtora) as fotos são todas referentes a Heatmus. Saliente que em algumas não mais tinha consciência dos meus atos, então quanquer ação estranha foi efeito do alcool em quantidade exagerada.
Esses dois aí, um é o fotógrafo, presidente da meu Cu Produções e o outro é o secretário, foram os dois responsáveis pelas fotografias que aqui estão sendo mostradas.
Aqui estou, já de latinha nas mãos, aí estava vendo o início da festa com a Banda do Pânico Viva A Noite, uma maravilha. O calor aí, na frente do palco estava insuportável, num momento quase passei mal, o que me salvou???? A Nobel hehehehehehehehehehe
No meio daquela multidão eu encontrei vcs, Carlos e o Homem de Cripta kkkkkkk, Anderson Muniz, foi uma zueira. Pedi tanto ao homem de cripta pra me salvar kkkkkkkkkkkkk
Aí está Carlos, super gente fina, mas teve que aguentar meus gritos no ouvido. Num mandei ficar na minha frente kkkkkkkkkkkkkkkkk
Depois que acabou o show de Viva A Noite resolvemos sair da frente do palco e tomar um ar fresco, porque já estávaos passando mal mesmo, o calor estava demais. Fomos pro circo na parte de fora ver quem? Madona Couve-Flor, não tenho outra denominação pro que vi lá se dizendo cover da Diva. Subtamente lembrei daqueles shows de calouros que os adolescente faziam nas esquinas da vida, lembrei que Clara de Baiano sempre interpretava Madona, acho que fizeram a cover da cover kkkkkkkkkkkkk. Vendo a porcaria da Madona no palco encontrei com Serginho e Mariana, Serginho meu amigão veio da terra do Jegue só pra Heatmus, super estilo, nos acabamos na festa depois que nos encontramos.
O show da Madona estava uma bosta, desculpe a expressão, mas num valia um conto, a Nobel já tinha tomado parte da minha consciência, vejam essa menina de marron, nem sei quem era, conheci assim na hora, apostamos quem dançaria melhor no cano (ferros de sustentação do circo), eu, agora consciente não acreditei, mas fiz, subi no cano literalmente. Vejam as expressões faciais dos populares a minha volta.
O final foi trágico. Eu ainda fiz pose pro fotógrafo.
Amigos são pra essas coisas, nos apludir mesmo quando fracassamos. Todos estão num contentamento só depois do tombo que tomei, me ralei todo.
Ói ela aí, apostou mas também me ajudou, meu dedo midinho ralou no chão e sangrou muito. Ói a cara de Serginho, quase chamava o SAMU kkkkkkkkkkkkkkkk Qual era mesmo o nome dela???? Alguém sabe? Queria mandar flores pra ela de agradecimento hehehehehehehehehehe
Eu e Serginho discutíamos sobre a queda da bolsa e a péssima influência nas nossas aplicações no mercado, vejam minha expressão corporal de descontentamento.
O segundo show já estava começando, não nos demoramos muito lá fora e corremos pra dentro do espaço, pra pegar exatamente o local que estávamos, queríamos ver o show mais de perto ainda. Minha cara aí não está das melhores, bem que poderiam melhorar no fotoshop né?
Olhem de quem era o segundo show. Gritei tanto, mas tanto, mas tanto que tenho a leve impressão que ele escutou kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Bom vou esperar né? Quem sabe.... só entende quem estava comigo lá na hora do grito hehehehehehehehehehe
Perto de terminar o show me vi com sede, de Nobel, e com vontade de fazer pipi, estava que não aguentava. Puxei o fotógrafo da meu Cu Produções, Serginho e Mariana. Depois que terminei de fazer pipi e já munido de bebida resolvi que não mais entraria pra ver o fim do show e que iria brincar nos brinquedos. O primeiro foi atravesar a ponte do rio que cai. Aí está eu tirando os sapatos pra pisar na ponte.
Nem eu acreditei que fiz isso, subi, sem medo, olhe a cara de contentamento.
Tá vendo a menina na minha frente, coitada, fui eu quem a derrubou, ô ela não andava nem a bola acertava a cara dela, só foi o tempo de colocar meu pé na ponte e balançar kkkkkkkk em dois tempos a pobre tava no chão. Quanto ao meu final até tem foto, mas tá feia demais. Censurei.
Depois foi a vez dos patinhos do carrossel, uma graça eles. Como não ia rodar neles porque senão ia vomitar, resolvi só fotografar com eles, os patinhos, num ficou uma graça?
Encontrei depois uma barraca de maça-do-amor, aquela melequeira que fazem com a maça, eca. Mas Serginho queme stava com desejos e queria desconto na compra pois estava muito cara, dois reais, kkkkkkkkkkkk, fui fazer um protesto na barraca. Nem sei queme ra a menina de rosa, mas que eu disse besteira num tenha dúvida só é reparar na cara dela. Resultado, não teve jeito, até puxar uma faca a vendedora puxou pra mim. Saí logo. Muito sangue numa noite só.
O fotógrafo conseguiu clicar num momento marcante, não eu não ia beijar Serginho, nos conversávamos. Serginho me dizia que estava em estado de choque pelo final trágico da menina Eloar que fora sequestrada por 5 dias e que levou dois tiros. Percebi nos seus olhos lágrimas mas ele foi forte e não as derramou no rosto. Soube superar o pesar e a dor.
O clima estava tenso quando resolvemos voltar, o terceiro show iria começar, na verdade o melhor show na noite, vejam, estava mesmo me acabando, sempre na frente o palco.
Lolipop começou a fechar, a trancar, encontraos ele já no final. Vejam acara de Adriano, inexplicável. Não sabemos e ele tava adorando ou se odiando. Pelo que conheço Adriano acho que num tava nem aí. Já eu e Serginho querendo sair na foto a todo custo.
Aí é uma parte da turma, faltou Mig que já devia está pegando seu vôo, Anderson, o homem de Cripta e Carlos pra completar.... Mas que foi divertido, a isso foi.
Por fim aí está eu, pior que uma latinha de cerveja em fim de festa kkkkkkkkkkkkkk Nossa que coisa péssima depois que vemos o que a cachaça faz conosco.
O saldo da festa foi por demais positivo, me divertir pacas. Sem contar claro com aquele episódio chato que foi aquele meu bate-boca. Mas passo adiante como se fosse uma página do meu livro.
Por: Alisson Meneses de Sá