segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

PROCURA-SE UM AMIGO

Antes de qualquer coisa, tenho aqui a intenção de deixar prontamente claro e escrito que nada pessoal esse meu rabisco tem haver, haja vista a consideração de amizade irrefutável que tenho por todos a quem designo ser meu amigo, enfim, o “procura-se um amigo” a quem eu destino tem o único objetivo somatório, sendo este só e unicamente mais um, complementar este instante, contudo, verifico que diante do envelhecimento dos meus amigos ou por indigência ou pelo tempo que eu talvez não tenha sentido, ou até por algo que não é do meu entender nem da minha importância, isso para justificar a incoerência atual. No entanto, procuro um amigo que siga as instâncias aqui exposta: um homem, preferencialmente, de gosto extremamente eclético, despojado e que viva a eminência da vida de solteiro e a explore como tal de forma primorosa, tornando um fundamento de vida, pois se acredita que namorados distraem as atenções. Além de tudo se faz necessário obter um interesse aguçado pelas artes em todo seu estilo, como gostar de freqüentar teatro, cinema, admirar a verdadeira música brasileira bem como saber prestigiar e avaliar as artes plásticas. Outro fator classificatório é quanto ao dosamento do humor, com espaços insignificantes entre o ser altruístico do introspectivo, outro ponto também a ser reparado é quanto o egocentrismo, onde se observará o nível comportamental diante de alguns fatores como, por exemplo, o uso de minha companhia só em momentos solitários ou de interesses óbvios, sendo este um fator meramente negativo para a classificação. Também será notado e sumariamente classificado o concorrente que visualiza vantagens em toda ação, levando acreditar numa falta de orientação educação. Ressalto ainda que a boa educação é de extrema valia nesse processo, a falta dele é inadmissível. A disponibilidade para viver com uma voracidade descomunal é o fator que mais se levará em consideração. Aos interessados, manter contato. Aos já amigos, saliento que estarão todos em locais próprios, construídos pelo conjunto na qual me submeto.

Por: Alisson Meneses de Sá

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