quarta-feira, 22 de outubro de 2008

E NO FIM...

Sabe aqueles momentos em que damos conta que se observássemos mais um pouco as ações humanas não cometeríamos tantos erros? Pois é, estou passando por essa fase e me sacrificando com tais situações na qual fui exposto. Antigamente ao se namorar existia uma cumplicidade entre as partes, existia conversa, diálogo, hoje a coisa muda de patamar, ou você é do jeito que eu quero ou não dá pra mim, ou você faz as coisas da forma que me convém ou você também não está adequada pra namorar comigo. Acabei de passar por essas circunstâncias, o egoísmo e a prepotência dentro de um relacionamento prevaleceram, esse é meu modo de ver. Obviamente não deu, não rolou, por conta do meu complexo de independência não me deixei levar por tais fatos. Não seria eu se seguisse um relacionamento baseado na conveniência, devido a minha intensidade de viver as coisas.
Na verdade as pessoas esquecem que antes de entrarmos num relacionamento temos uma vida no passado, temos interesses e projetos de vida que em muito não o incluía por conta da sua não existência e com isso exigem e exigem muito de nós e quando não respondemos as expectativas esperadas não tem outra, a crise do relacionamento estaciona e nos vemos numa encruzilhada, onde temos que decidir qual caminho a seguir.
E foi assim... preferi seguir o caminho que antes de o conhecer já tinha prioridade máxima, talvez essa prioridade já se tenha conotado desde os primeiros indícios de que aquela relação não vingaria. Já não tinha mais aquele viço dos primeiros toques, dos primeiros beijos, enfim, algo de estranho já era notório. Depois de muitas ações esquisitas da outra parte resolvi não mais me importar, tornei-me um ser frio e comecei a analisar não mais regido pelos sentimentos, mas pela lógica. Junta peça daqui outra dali, não teve outra, existiu algo inexplicável nesse meio do caminho. Mantive-me intacto e não mais dei importância, já tinha a certeza de que tudo tivera degringolado e como é peculiar da minha parte fui me divertir, nunca me divertir tanto num pós término de relacionamento. Gritei, dancei, cantei, ri, pulei, bebi, enfim, naqueles primeiros momentos vivi, mas só restou algumas horas pra que tudo viesse a tona e eu não mais me mantivesse naquele estado de neutralidade completo, como se nada tivesse acontecido. Culpei-me. Também culpei a outra parte. Ficamos naquela discussão ridícula no meio da festa. Quem sabe não foi melhor assim. Aos pouco vou me recuperando.

Por: Alisson Meneses de Sá

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