Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
sábado, 1 de março de 2008
ADEUS AO CRAVO E A CANELA, ADEUS A GABRIELA
É tão sentimentalista essa premissa de dar adeus a uma leitura. Realmente, aperta o coração saber que não se fará mais presente a história daquele povo de Ilhéus da década de 20, onde Jorge Amado se debruça numa eloqüência e fabulosa história, nos fazendo deleitar com toda sua imaginação e perspicácia regionalista. Estou dando não somente adeus a Gabriela com seus encantos, seus feitiços de mulher faceira e sedutora, mas estou dando adeus a Tuísca que aqui intitulei em um texto em sua homenagem, como também a Glória que teve seu final mais que fabuloso, e que aqui também foi alvo de outro texto, fazendo valer a sua personalidade de mulher apaixonada mas levando consigo a carga de teúda e manteúda, sem contar num adeus mais que emocionante a seu Nacib, o moço bonito que Gabriela bem sabia dizer quando se deitava com ele, sempre colocando em dúvidas seus sentimentos por ela. É um adeus cauteloso, sabendo que todas as personagens estarão sempre ali na estante da televisão, onde a qualquer momento poderei os rever. Assim inicio o mês de março dando um grande adeus a mais uma obra que deixo de lado partido para outra. Iniciarei hoje outra obra que já tinha dado a largada na leitura, anteriormente, mas preferir ler com mais calma e agora vejo o momento ideal que é: Mentiras no Divã de Irvin D. Yalom. Na lista de espera ainda existe uma quantidade exorbitante que com o tempo e separados por prioridades serão lidos e conseqüentemente compartilhados com o público leitor do blog samurai.
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