Não pensem vocês que a foto ao lado trata-se da chegada dos ex-exilados, uma vez expulsos do Brasil por conta da devastadora ditadura militar, excludente e armada contra a força intelectual que lutava contra a forma irracional da polícia política da década de 60 e 70. A foto nada mais é do que uma forma histórica de celebrar o divertimento, a interação, a alegria, e, sobretudo, a vida, onde todos demonstraram suas respectivas capacidades de concretizar a amizade. Eu sou o de camisa branca com chapéu na cabeça, o primeiro da direita pra esquerda, onde devo confessar que nessa foto me encontro extremamente acabado, estou segurando o joelho devido a uma contorção que tive na noite anterior numa partida de vôlei com alguns desses que me acompanham na foto, com uma cara de completo cansaço físico, pois a prática de esporte é inexistente na minha rotina. Em pé encontra-se, da direita pra esquerda, Thiago, Bruno e Anderson Muniz, este último tendo uma forte predileção para jogador de vôlei, sempre ganhando em todas as partidas que estava, os outros dois só ousaram interagir nas partidas de queimado. Já sentado, depois de mim temos, Carlos, que foi outro que além de demonstrar ótimas técnicas de vôlei tem também ótimas técnica de treinador, os gritos dado por ele quando eu errava um lance, até hoje ecoa nos meus ouvidos, na seqüência temos um nativo da região chamado Duende, Pimentão e outros apelidos, inclusive o do presidente do Iraque que não me recordo o nome no momento, mas que saliente que o nome é maior do que esse texto que escrevo, que logo que nos prontificamos a jogar vôlei ele se aproximou fazendo logo contatos intergalácticos, se mostrando sempre muito educado e por sorte nossa e aviso dele, ficamos sabemos de eventos na região, que obviamente nos tirou de um possível tédio, em seguida temos André com um Poá no pescoço, onde se tornou a figura marcante da região e da casa, entrou em contato com todos os vizinho da área e se mostrou solícito em tudo, expondo sua categórica irreverência, após André temos dois nativos, só me recordo o nome do primeiro, o de camisa branca que se chamava Marcão, ou para nós, Papai Vanoli, apelido cedido por André, o último de short azul se mostrou um grande jogador de vôlei, eu me recusava a recepcionar as bolas mandadas por ele, sempre trocando de posição. A ilha de Santa Luzia, local onde habitamos por quatro dias, tirando dessa conta Carlos e Anderson, que chegaram ao penúltimo dia, jamais será a mesma depois dessa nossa temporada. Na verdade esse quadro de pessoas na foto deveria ser bem maior, o número de residentes era muito grande, por volta de 15 pessoas, sem contar os demais nativos que interagiram conosco na partida de vôlei e de queimado. Em verdade eu vos digo, o fim de semana marcante faz menção exatamente ao momento de despedida, quando nos sentimos arrastado para a realidade, hora, os quatros dias ali naquela ilha foi um verdadeiro sonho e que na verdade muitos sentirão falta. Foi na ilha, confinados numa casa que coisas aconteceram e que ficarão por toda uma vida...
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
Um comentário:
bons momentos que todos sxe lembraram por algum tempo...
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