quinta-feira, 20 de março de 2008

QUINTA DE QUINTA EM: O QUE É MEU EU DEFENDO

A quinta de quinta nada mais é do que um grito, uma forma de liberar algo que me incomoda, onde usarei o blog para expor, colocar tudo aquilo que as vezes fica engasgado na garganta e que prendemos por pura convenções, para fora. Na quinta de quinta as palavras não serão poupadas, sendo expostas de forma grotesca, usando talvez do poder da palavra para libertar qualquer sentimento que teime passar pela minha consciência e lá estacionar. As palavras que serão usadas na quinta de quinta têm como propósito chocar um pouco o leitor mostrando outro viés literário, se debruçando nas palavras mais vil que possa existir.
E para dar início a nossa quinta de quinta começo com algo que me vem fazendo muito mal por esses dias, aliás, por muito tempo. A situação vem me incomodando paulatinamente e com o tempo só fez crescer. Às vezes eu tento buscar respostas nas minhas ações para as ações mal sucedidas de outras pessoas, às vezes quando vejo que algo não é da minha ossada eu me afasto. Mas quando vejo que o caso é grave, que está fugindo de controle e que na verdade sentimentos estão sendo usados, daí, encabeço uma guerra em dois tempos, me incorporo no próprio super-homem e sou capaz de cometer atrocidades, ainda mais se esses sentimentos envolve pessoas que pra mim são fundamentais, pessoas que guardo dentro de mim como pérolas preciosas.
Culpa todo mundo tem no cartório sobre tudo, todo mundo tem culpa se o Brasil continua essa bosta, todo mundo tem culpa se o planeta vive poluído, em tudo todos tem sua parcela de culpa, daí me vem um sujeito, com uma personalidade um tanto quanto duvidosa e me diz ser um santo, que na verdade tudo que está acontecendo tem uma única causadora que é a família, que todos devem ajudar ela pois a situação é degradante. Filho da puta. Cretino. Idiota. Manipulador. Vigarista. Acha que porque é filho de pai e mãe, portadores de bens condizentes, se acha no direito de apontar o dedo e dizer que a máxima culpa está num simples relacionamento familiar. Filho da puta mesmo. O seu cinismo em nada me comove mais, antes, no principio de toda essa crise emocional pela qual ela passou e que por ventura pude presenciar, realmente, dei o braço a torcer e acreditei que na verdade fosse essa a verdadeira causa do problema que ela passava, mas com o passar do tempo fui analisando friamente toda a situação e voltei à estaca zero, aliás, aos números negativos, pois hoje conta somente com números devedores comigo. Não adianta, minha mente que é por demais flexível está sacramentada que a máxima culpa está incrustada na sua capacidade de manipular um ser. Soube usar de vários estratagemas para conduzir a situação, aproveitou da fragilidade sentimental por que ela passava e a submeteu a papeis ridículos, coisa que jamais poderíamos imaginar acontecer, uma vez que ela possuía um caráter forte, de mulher que estava à frente desse papel de mulher reduzida a somente obedecer ao macho. Mas vimos que isso é possível contigo, não sabemos como, mas estamos vendo que isso foi possível. Alguém pode me dizer que isso é amor... Com diz um amigo meu, que analisa o amor friamente, "o amor é algo que lhe trás o bem, que lhe dá prazer" muito pelo contrário, você conseguiu sufocar, manipular e persuadir a inteligência dela de uma forma tão vil que depois de tudo se sente culpado, tendo a coragem de afirmar que não tem culpa que na verdade as injustiças vêm de dentro de casa. Quem és tu pra apontar o dedo e dizer que o erro está onde pensas está. Nós sim, agora podemos apontar pra sua cara e afirmar que você a transformou num animal doméstico, e, diga-se de passagem, seu animal doméstico. Uma vez que nunca, mas nunca ela tinha passado por coisa parecida como está passando agora, sabendo também que você mesmo teve que fazer tratamento para se curar de uma doença chamada possessão. Hora meu camarada, vejo que é hora de se orientar na vida e seguir um rumo diferente do dela, pois iremos realmente verificar o que se passava e tomar todas as providências possíveis. E o mais absurdo de tudo, só pra fechar essa minha quinta de quinta, você teve a coragem, sabendo da situação atual pela qual ela passa, de dizer insultos pra ela, afirmando saber que ela estava ficando com outra pessoa numa festa. Você não acha que isso é demais pra qualquer pessoa normal não? O pior que a sua resposta será não, porque de pessoa como você, que são capazes de fazer atrocidades a achar tudo natural, o mundo anda cheio. Mas nós não cruzaremos os braços como deseja que cruzemos, estaremos prontos pra defendê-la com unhas e dentes de qualquer mal que possa ocorrer. Deixa-a em paz, vá viver sua vida tranquilamente, pra defender minha irmã e tirá-la da situação que você colocou eu serei capaz de qualquer coisa, nem que pra isso eu tenha que sofrer, mas está mexendo com alguém que pra mim e mais que especial. As oportunidades foram dadas, não soube agarrar, então o tempo passa e vamos somente aprimorando esses nossos sentimentos.

Por: Alisson Meneses de Sá

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