quinta-feira, 31 de julho de 2008

REMINISCÊNCIA DO INTERIOR


Quando eu imaginava que iria me ver extremamente frustrado, desanimado, com todos os meus sonhos sendo reduzidos a pó, encontro, felizmente, uma luz no meio da estrada, e que luz fabulosa a que me apareceu. Essa será minha rotina por sabe Deus quanto tempo, me desgastando na ponte asfáltica Aracaju-Itabi, Itabi-Aracaju, mas como é por uma cau$a nobre, eis que me vejo praticamente obrigado a fazer com bastante presteza e determinismo o que me é determinado. Não só no meio do caminho tinha uma pedra como também pessoas que pensassem similarmente comigo. As saídas na noite rendem muitos frutos, frutos esses um tanto quanto pecaminosos, mas satisfatórios, sem contar às festas que rolam, ledo engano quem pensa que interior tudo é parado, mais engano ainda quem acredita que interior só se movimenta final de semana, assim eu pensava e foi assim que pensei até esta última terça-feira à noite, depois de um dia escaldante de planejamento e reuniões, me encontrava ao telefone querendo saber quem daquele lugar se manifestaria em se deslocar pra outra cidade para ver a banda Aviões do Forró, mais impressionado fiquei quando a cidade toda se predispôs a em pleno meio de semana tirar o mofo do trabalho e se refestelarem na festa, pasmem, era da padroeira da cidade, hora, também me pergunto o que tinha haver a santa com tal banda de domínio popular, coisas mesmo de interior, e óbvio não tinha o que reclamar. Graças à ação divina do candidato a prefeito eu fui incluído na lista dos preferidos para compor um transporte que conduziria mais cinco pessoas, tudo de última hora, as pessoas da cidade já tinham se agendado antecipadamente e já tinham se agregado em frotas de carros, eu como tinha caído na cidade assim de supetão fui pra festa por mera sorte ou feliz influência. Que a lei seca não chegasse por aquelas bandas, pois já na estrada nos vemos ávidos por algo substancialmente alcoólico, e não poupamos em desrespeitar a lei do pára tudo. Tudo perfeito, cidade cheia, pessoas diferentes, rostos agradáveis e muita história a contar daquela noite. Até pedido de casamento fui agraciado, no rasto do tacho, diga-se de passagem, parecia enredo de novela mexicana, mais coisas de interior. Diversão completa, o álcool não me possibilitou ver a atração principal, aliás ver eu devo ter visto, mas observar assim detalhadamente a performance da banda, isso com certeza não tive possibilidades. A turma foi tranqüila, divertida em sua excelência, a noite foi um acontecimento só, o mais engraçado foi quando eu e um amigo procurávamos a nova bebida H2O, esse recém lançamento de água, foi resenha, como diz os nativos, e mais acontecimentos todos foram agraciados e que obviamente farão de tais fatos notícia para no máximo uma semana. Taí, as pessoas sairão do tédio tendo o que comentar com as loucuras que faço. E olhe que já tem agendado numa outra cidade próxima, também no meio da semana, uma festa papoco, com Calcinha Preta como atração principal, claro eu nem preciso reservar minha vaga porque esta já está garantida.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 25 de julho de 2008

NEM ONTEM, NEM HOJE, NEM AMANHÃ TALVEZ SÓ DEPOIS DE AMANHÃ

Nem ontem, nem hoje tive predisposição para aqui ter insights e me prostrar a escrever, coisas e coisas da minha vida, nem mesmo fazer intrigas com as pessoas por alguma declaração mal sucedida. Acredito que nem amanhã estarei com essa predisposição, justamente por está o dia todo estudando, trancafiado numa sala. No domingo a perspectiva também será a mesma, estarei provavelmente exausto intelectualmente, por forçar meus neurônios com a grande quantidade de informações que serão lançadas e em pouquíssimo tempo, no mais, a segunda será o dia mais propício para aqui sentar-me e fazer reflexões, comentários sobre tudo o que vi, ouvi, falei ou senti, digo a segunda-feira somente pela manhã. Na segunda-feira á tarde viajo, volto à labuta, devo ficar longe por dois dias, com isso na quarta-feira estou aqui, pronto a registrar os acontecimentos, acredito que estarei com um turbilhão de informações a contar para meus leitores. Mas por enquanto, nem ontem, nem hoje nem amanhã, talvez só depois de amanhã.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 23 de julho de 2008

E EU LHES DOU A GRAÇA

Fico contente quando vejo nos outros seus desejos sendo realizado, me sinto também realizado, é como se eu tivesse comprado aquele sonho. Ultimamente não tenho visto tal contentamento nas pessoas só tenho visto nuvens negras pairando sobre as pessoas. Menos mal uma alma se salvou desse presságio horripilante e ontem conversando com essa alma percebi só transbordamento de alegria, numa felicidade só, era como se tivesse encontrado uma botija, mas não se tratava de bem material, valia-se mais pelo imaterial, intocável, abstrato, tratava-se do conforto pessoal no encontro da outra cara metade. Conversamos muito a respeito da felicidade, e da outra parte eu percebia a alegria nas suas indagações. Tudo tinha se delineado naturalmente, saudavelmente, era o amor, pois esse já tinha contornos de pura entrega. Confessa que a identidade de um identifica-se ao do outro, numa sintonia jamais vista. Ambos estão se desvinculando de alguns laços e querem a partir dali construir seus próprios caminhos, querem se entregar mais um ao outro e ninguém os devem julgar por que quem nunca deixou de lado amigos pra viver uma grande paixão que atire a primeira pedra. A torcida é mínima para que se prossiga o tal enlace, já escavaram toda a história da outra parte que ainda é desconhecida, digo por mim, as pessoas já sabem do que ele gosta ou deixa de gostar, já fazem até pré-julgamentos a seu respeito, é como se alguém fornecesse seu número de identificação e lá já tivesse algumas restrições e essas restrições fossem de fato a oportunidade única para que fossem emitidas as vibrações negativas. A amiga em questão vive nessa peleja há algum tempo e se diz acostumada com a situação, no primeiro relacionamento realmente ficou comprovado que de fato a pessoa em questão não valia um tostão furado, mas foi duro, custou à ficha cair, mas quando caiu percebeu-se a tragédia; o segundo teve também suas acusações, mas os próprios acusadores viram o erro, e esse foi muito bem demonstrado, nada ficou comprovado, pelo contrário se mostrou super bem visto; o terceiro acontece o mesmo, acredita-se que seja a trilogia da história dos relacionamentos dele, coitado, quanta energia negativa, até pode ser que os dois se dêem bem, mas que terminem pelas coisas ruins lançadas, eu acredito em olho grosso, até questão de beleza foi colocada em discussão. Daí resumindo todo o contexto, o novo casal que se firma num quer nem saber em andar nos mesmo ambientes de antes, preferem desbravar novos locais e deixar aquele lugar que era antes conhecido como ponta de esquina e se transformou em profundezas do mar, para curtir outras luas, só pretendem baixar nesses ambientes infectos lá pra 2009, e eu acompanho a dupla nessa nova perspectiva.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 22 de julho de 2008

VIVA A LIBERTAÇÃO

Não que hoje seja 13 de abril, nem muito menos que estejamos vivendo em 1888, ou ainda que estivéssemos sob o domínio imperial de uma corte que gradativamente ia vermos se desmoronar pelas forças projetadas desde 1789, onde se destacava o grande poder de persuasão científica e intelectual de um povo, nem estamos vivemos a revelia de uma princesa para sancionar oficialmente a libertação de todos africanos que foram trazidos para a terra brasilis nos navios negreiros e assim trabalhar forçadamente, beneficiando a força motriz da economia brasileira daquele período. Tudo parece ser complexo, mas não é, fica simples de entender quando faço tal comparação com o que acabo de passar dramaticamente, pois hoje me sinto livre de algumas correntes que me trancafiavam, parece até exagero meu, mas não é. Por exatamente quatro dias fui extremamente lesado por uma invasão domiciliar, que por se tratar de parentes não podia colocá-los pra correr nem prestar queixa na delegacia por invasão de privacidade, por esses quatro dias tive toda minha privacidade devastada, era como se as paredes da cela na qual eu estava trancafiado falassem e movessem, parecia um pesadelo, mas acho que acordei, acordei na certeza de que a qualquer momento eu poderia ter uma outra súbita invasão, fato este que me angustia de certa forma. Temporariamente estou me sentindo livre, aliviado, como se aquelas correntes que fechavam meu pescoço e tapava minha boca tivessem sido soltas e depois eu tivesse dado um grito ensurdecedor e pulado com tanto afinco que era capaz de tremer a terra com tamanho contentamento. Depois que me vejo longe das garras dos feitores, começo a organizar meu canto, da minha maneira, da maneira mais liberal possível, limpo para desinfetar tudo e só sentirr naquele ambiente o meu cheiro, as minhas características. Em breve estarei visitando-os, com outro olhar, com um aspecto de superioridade, pois serei o invasor de suas respectivas intimidades, sujarei o chão limpo e darei o máximo de trabalho possível como liberto que jamais tivera educação quanto escravo nem como homem livre, cuspirei nas suas respectivas faces enojado por tamanha desumanidade, chicotearei suas costas com luva de pelica e jorrarão dos olhos lágrimas de sangue.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 21 de julho de 2008

VENDO PELO VALOR DA COMPRA


Foi assim como se não quisesse nada, estava na minha monótona vida de fim de semana, a inventar textos e mais textos para aqui publicar e assim ver o tempo passar com mais rapidez, quando em pleno espaço de tédio me vi vasculhando alguns profiles de amigos meus, alguns, assim por dizer, eram virtuais, nunca visto pessoalmente só nas suas respectivas páginas outros eu já tinha tido um contato mais íntimo, foi quando o último que eu espiei me chamou mais a atenção, foi tão impactante que na mesma hora não tive mais a disponibilidade de vasculhar outros profiles, me satisfiz com os que tinham visto e assim completou a minha satisfação quando vejo o que esses olhos viram. Tratava-se da página de uma moça, amiga, que recentemente arranjou um namorado, foi assim, eles se conheceram ontem, noivarão hoje e se casarão amanhã. No site da moça tinha Fulana & Sicrano, achei aquilo tudo muito interessante, como eu também possuía o endereço da página do dito Sicrano fui verificar o que constava lá se era somente uma precipitação da moça, enganei-me, lá constava Sicrano Kanibal & Fulana Barreto, sendo o primeiro um amigo somente virtual, que nunca tive nenhum contato pessoal. Como a moça era alguém que eu já conhecia, e muito bem por sinal, resolvi deixar um recado em sua página, algo do tipo: e aí será que esse casamento sai, será que até o fim do ano dura..., enfim, fiquei na espera de uma resposta, na certeza de que a resposta viria no outro dia ou dois dias depois quem sabe, ledo engano, com alguns minutos depois eu recebo a resposta que dizia: (Sicrano Kanibal responde): oi o nosso relacionamento vai durar por muito tempo, é tanto que no dia 28 de outubro, no meu aniversário noivaremos, e inclusive você(eu) será convidado. Fiquei meia hora perplexado na cadeira, sem entender aquilo, como ele respondeu se eu mandei foi pra ela. Óbvio, ele já tinha a senha da página dela, não sabia o que responder, de repente mandei uma outra mensagem desejando aos dois felicidades e fazendo votos de durabilidade. Saí da cadeira onde estava sentado pra tentar um contato pra dita moça, mas foi sem sucesso, o telefone só chamava. Temporariamente me aquietei, mas aquilo estava na garganta e não ficou muito bem digerido, estava sem compreender absolutamente nada. Eles se conheceram no último dia dos festejos juninos, dia esse que ninguém quis acompanhá-la por estarmos já exauridos de tanta festa, a moça não contou história, foi sozinha, lá conheceu esse rapaz, ficaram e depois só restaram contatos telefônicos, mais nada, haja vista que a moça mora e trabalha no interior e logo tinha que voltar. Demorou alguns dias quando de repente atendo ao telefone e em crise de riso ela do outro lado da linha a moçoila casaidora me contava todas as novidades. O noivado de fato iria acontecer, na data já estipulada pelo rapaz, as recomendações eram quanto à vestimenta, pois a ocasião pediria, a moça exigiu que todos os convidados VIPs aguardar a Vogue de setembro sair para que de lá todos possam escolher seus respectivos modelos e assim estarem impecáveis na pomposa festa que vai dá o que falar nos quatro cantos de Sergipe. Posso aqui salientar que nem a eleição chamará tanta atenção, com seus candidatos inusitados e um mais tosco que o outro, quanto ao noivado em questão. Ao telefone a moça era um contentamento só, o local do evento da badalada festa já tem até local específico, será num salão de festa cotado da city, localizado na Francisco Porto. Daqui pra lá fico a registrar todos os acontecimentos que rolam nesse tão abrupto relacionamento.

Por: Alisson Meneses de Sá

domingo, 20 de julho de 2008

EXPLICAÇÃO

Estou me transformando numa pessoa rude ou simplesmente estou valorizando as minhas perspectivas de uma personalidade forte e intransponível? Até tenho vontade, mas certamente me abstenho de certas situações que antes me agradavam ou que pela falta do prazer, do culturalmente enriquecedor, me via sumariamente preenchido por algo, esse algo me fazia permanecer nessa situação. Olhando por outro ângulo, por uma vertente mais ampla, porque quando estamos de fora parece que deixamos de fazer parte da encenação e agora assistimos a tudo da platéia, da área vip, onde cada cena uma emoção é exposta ou uma risada frouxa de algazarra é atirada ao vento. Certamente aplaudo, esqueço do passado e fico ali na platéia, a esperar a próxima cena, já certo que no final do ato estarei exaustivamente aplaudindo-os, com vibrações impactantes e ensurdecedoras. É certo que comecei a perceber o quanto eu me entregava ao nada quando existia mais nada para conhecer e desbravar, quando me senti longe do nada. Quantas outras pessoas estavam ao meu alcance e esse meu alcance não era vislumbrado, só bastou algumas taças de vinho para o riso correr frouxo e as análises desconexas virem à tona e de repente eu me transformar no centro das atrações de pessoas conhecidas e desconhecidas, estas últimas em outrora. Conversas arrolavam sobre o passado, era uma reunião de historiadores e amantes da arte, especialmente da arte cinematográfica, me reservarei sobre as várias discussões, mas só bastou perceber que o esquecimento, talvez proposital, do celular, me vez notar-me como uma outra figura, menos conflitante e mais entendível. Provavelmente um psicólogo diria que esse desligamento foi um tanto quanto abrupto e que provavelmente isso teria algumas seqüelas circunstanciais no futuro, isso se me isolasse do mundo e da vida, mas sei onde piso, e num viverei em completo desalento. Transfiro-me também para concretização de projetos de vida, como não estacionar nos interesses acadêmicos principiantes, é hora de planejar outros vôos, o que está em curso já está plantado, tenho que articular o lucro desses em planos para o amanhã e assim vou seguindo adiante, a cada semana mais um salto no degrau do desentendimento é dado em direção ao elevado, a cada semana vou me justificando.

Por: Alisson Meneses de Sá

VOZ LONGÍNQUA

Baixa e longínqua
É a voz que ouço. De onde vem,
Fraca e vaga?
Aprisiona-me nas palavras,
Custa-me entender
As coisas pelas quais pergunta
Não sei e não sei
Como responder-lhe-ei.

Só o vento sabe,
Só o sol sábio conhece.
Pássaros pensativos,
O amor é belo
Me insinuam algo.
E o mais
Só o vento sabe,
Só o sol conhece.

Por que, ao longe, erguem-se as rochas,
Por que vem o amor?
As pessoas são indiferentes,
Por que tudo lhes sai bem?
Por que eu não posso mudar o mundo?
Por que não sei beijar?
Não sei e não sei
Talvez um dia compreenda.

Só o vento sabe,
Só o sol sábio conhece.
Pássaros pensativos,
O amor belo,
Me insinuam algo.
E o mais,
Só o vento sabe,
Só o sol conhece.

(Canção da Tchecoslováquia, na obra de Clarice Lispector: Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres)

Olhe tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre. Sou paciente, mas profundamente colérico, como a maioria dos pacientes. As pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdôo de antemão. Gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo. Nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivesses entrado?

(Trecho de: Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres)


Eis a forma como facilmente Clarice me decifra e me desnuda de forma tão prazerosa, leio a contento e vejo que em cada pedaço de seu texto ali tem um eu incorporado.

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 19 de julho de 2008

A HORA CHEGOU

Tudo seria normal se normal eu fosse, tudo seria menos complicado se menos complicado eu fosse, tudo seria mais amável se mais amável eu fosse, tudo seria mais belo se tudo o que meus olhos vêem pudessem ser projetado nos olhos de todos. Naturalmente deveria ser mais receptivo, sim, mais caloroso, emocionante, mais dadivoso, coisa que não consigo ser ao ter meu pequenino espaço invadido e não poder suar um pingo de suor que fosse para defender meu ambiente, como faziam os homens primatas. Fico no meu canto, introspectivo, silenciado pela sensação de impotência que sobrepõe sobre minha consciência, que por um tempo vasto fica minimizado a leituras e fixação nos programas de TVs. Tudo se torna impotente, nada é tão fácil de ser conseguido, visivelmente tudo parece estar sobre meu alcance e facilmente tocado, construído, manuseado, mas, algo me impede de tornar aquele desejo real, é como se mesmo que tudo aquilo fosse realizável a olho nu, por trás de mim tivesse um braço que me mobilizasse, me deixasse paralisado e inconsciente, só voltando a mim quando tudo aquilo tivesse sido dizimado da mente. Levanto-me da minha cama e vou friamente recepcioná-los, mecanicamente, abro um pequeno sorriso, mas o meu desejo era que meus olhos tivessem enganados e que nada daquilo fosse real o bastante para ter dentro de mim um desalento enorme, fico incomunicável por um tempo bastante condizente. Sento-me à mesa somente após todos se retirarem da cozinha, como e não sinto o sabor da comida e aquilo tudo vai me angustiando por dentro, queria poder entrar com todo meu corpo em Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, lá as coisas pra Lóri parecem ser angustiantes, mas ficam mais belas, mais comestíveis por assim dizer. Depois de algum tempo me vejo completamente sozinho, todos saem, mas mesmo que estivessem seria imperceptível aos meus olhos. Em meio a essa solidão fico a me questionar sobre a tal conduta, seria eu uma má pessoa ou estaria eu passando por uma fase nem um pouco entendível? prefiro não esquentar com tais indagações, se seria um herói ou um vilão, o que importa é que vivo e que acabo de receber uma proposta de surfar, será que vilão surfa? Nunca vi moçinho tirado à surfista.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 18 de julho de 2008

UMA CARTA ENVIADA

Aracaju - SE, 18/07/2008


Cara comadre é com muita alegria que te envio esta carta, usando do meio menos convencional possível, morro de saudades de você é claro, mas mais ainda do meu afilhado lindo, queria muito ver o crescimento gradativo dele. Com o tempo eu ousarei visitá-los com mais freqüência, a minha outra afilhada já está uma moça, me liga de vez em quando pra dizer: “didinho você é meu amor”. Pode isso? E agora deu pra cantar “chupa que é de uva”, um amor, fico derretido e abestalhado. Aqui o tempo vive completamente chuvoso, fico a imaginar aí como não deve está frio. As coisas aqui em casa andam daquele mesmo jeito, a mais nova ainda com aqueles problemas, ficamos sem saber o que fazer por ela não se abrir, está indo pra psicólogo e terapeuta, mas eu pessoalmente não estou vendo resultado, de vez em quando dá umas crises, ultimamente são uns choros descontrolados, óbvio que agente desconfia do que se trata, mas ela faz questão de negar essa nossa suposição, assim ficamos impossibilitados de ajudá-la. Eu continuo nessa vida, com uma pós-graduação desgastante e com alguns desejos sendo realizado na área profissional, tudo indica que estarei, agora em agosto, também dando aula na nossa terrinha, imagine você, logo agora em tempo de política, a cidade pegando fogo, se bem que já tá tudo definido, o que tá feio mesmo é a quantidade de vereadores, é um mais tosco que o outro, cada figura bizarra que eu vejo se candidatando que não tá no gibi, queria saber se o TER num faz uma seleção nesses candidatos, acho que qualquer doido pode se candidatar, tire por Preto né, como diz o slogan dele, “não vote em branco vote em preto”, a família ta toda o apoiando, fico impressionado com a benevolência do povo. Continuo solteiríssimo, sem ninguém a vista, parece que me desencantei com as relações, estou sumariamente casando com esses relacionamentos de ponta de esquina, num me vejo mais ficando só por ficar com alguém, nem entrando numa relação infundada, sem perspectivas futuras, diante disso prefiro ficar sozinho no meu canto, lendo Clarice Lispector, vendo meus filmes. Acredito que essa intolerância com relação ao namoro está passando pro campo também da amizade, não estou bem com algumas pessoas, me sentir extremamente uma pessoa descartável diante de algumas situações incontroladas, não mais me disponibilizo a certos tipos de situações prepotentes, sou maduro e estudo exatamente pra isso pra me tornar melhor, civilizado, e nem conversando maduramente souberam perceber o erro e corrigi-los, mas tudo bem, o tempo passa. Só seu irmão mesmo pra me entender e eu, as vezes, entendê-lo, ainda continua naquele lenga-lenga cansativo, mas se faz bem pra ele, quem sou eu pra impedir né? Estou muito mais caseiro, e isso até é legal, pois economizo bastante e adianto minha visita a vocês, e até possa ir mais vezes te ver e ver obviamente meu lindo afilhado. Vou ficando por aqui, mande notícias.

Te adoro muito, minha amiga, minha prima, minha irmã, minha comadre.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A INCÓGNITA DA MINHA RESPOSTA


Decifre-me se for capaz...

- usaria brincos? hesitou, pois queria orelhas apenas delicadas e simples, alguma coisa modestamente nua, hesitou mais: riqueza ainda maior seria a de esconder com os cabelos as orelhas de corça e torná-las secretas, mas não resistiu: descobriu-as, esticando os cabelos para trás das orelhas incongruentes e pálidas: rainha egípcia? não, toda ornada como as mulheres bíblicas, e havia também algo em seus olhos pintados que dizia com melancolia: decifra-me, meu amor, ou serei obrigada a devorar, e...

Trecho do livro “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CRÔNICA: ESTOU ENAMORADO


De fato o tempo chegou, pois quanto mais eu achava que não era essa a minha hora, surpreendentemente me vi completamente envolvido pela situação posta em voga, fui arrebatado num só único solavanco inesperado, foi como se uma violenta onda de mar tivesse me dado um caldo quando eu admirava o oceano infinito. Nossa relação de amor começou assim do nada, como se o nada quisesse acontecer, foi se desenhando vagarosamente, despretensioso, com ar de pura petulância por nos acharmos preparados para o desalento. Começou nas noites e no entendimento da complexidade daquele ser tão introspectivo, o tempo passou e nos vimos um entregue na cumplicidade do outro, estamos sordidamente entregues numa relação inescrupulosa e cheio de ais e uis, o meu respirar a instiga e seu querer me impulsiona. Não mais passo uma noite sozinho na vasta escuridão de desalento e medo, terei eternamente sua companhia, nem que seja somente para sentir que está ali ao meu lado, mas nada pode fazer para me defender. Meu dia sempre se inicia com um beijo nela, ainda com hálito desagradável e a voz grossa, sinto-me mais confortável quando me debruço no seu corpo e ali começo a decifrar todos os segredos que tens ainda guardado, talvez seja essa a minha contínua paixão, desvendar os segredos que ainda carregas dentro de si. Nossa relação é de extrema possessividade e ciúmes bobos, fico a imaginar ela nas mãos de outras pessoas, meu coração acelera e fico a imaginar loucuras, quero-a para sempre, completamente, quero-a sempre inteira e ali, sempre a minha disposição, para saciar todas as minhas vontades, desde as mais inocentes as mais imundas que possam povoar o imaginário de um ser, quero fazer sexo selvagem com ela nas horas mais imprópria do dia, quero tê-la despida na cozinha, na sala de jantar, na sala de visita, no banheiro e na minha cama de solteiro, quero poder sentir o gosto de canela na boca e respirar fundo nos seus ouvidos desejando-a mais e mais, quero senti-la por dentro e vagar nos seus órgãos como um animal ávido e ali depositar o meu sêmen seco. Sempre desejei alguém nesse perfeito formato, sem futilidades mentais, que produtivamente me contasse seu dia como se escrevesse um romance, que ouvisse sem dar opinião sobre o que penso, mas que sempre ta ali pra me acalentar, que intelectualmente pudéssemos sentar-nos à mesa pra discutir seguidamente sobre as razões humanas, não suportaria ouvir os constantes eu te amo irracionais, necessito de algo mais rico para minhas idéias, necessito de mais palavras, talvez seja esse meu completo entregar, esperando meu enriquecimento introspectivo. Estou enamorado do que a arte chama de literatura e de que a literatura chama de sangue, estou inteiramente entregue aos sussurros das palavras que Clarice Lispector deposita nos seus mais variados textos, integralmente sou um servo da sua sabedoria.

Por: Alisson Meneses de Sá

terça-feira, 15 de julho de 2008

DIREITO A TRÉPLICA

Como declarado antes em outras postagens, sabia evidentemente que algumas pessoas ao lerem meu recente comentário, nesta página que escrevo, que é minha naturalmente, não iriam gostar do que eu tinha a declarar, algumas, contrariando essa perspectiva me agradeceram pelo que escrevi, outras me ligaram dizendo se sentir estrelas, o que de fato são, para mim, pois se faço questão de notabilizar aqui, ocupando meu tempo, que poderia muito bem ser preenchido com minhas vastas leituras de Clarice Lispector. São pessoas que de alguma forma tem algum efeito no que publico. Daí recebi uma mensagem, não ameaçadora, mas intimista que segue: “Não preciso ser um historiador graduado e nem um especialista em arte e estética pra saber quem são as pessoas q realmente valem apena fazer parte de minha vida. Que a propósito não sabia que era tão falada, aliás fazia questão q não fosse”. Bom, tomei como surpresa por ter vindo de alguém que eu jamais esperava tal grossura, mas como nessa vida eu não posso fazer pré-julgamento de ninguém, por já se tratar de preconceito, não me preocupei com a situação, isso já ocorreu várias vezes, talvez já tenha me acostumado, e sei também que muitas dessas virão. Não sei em que foi baseado a tal resignação diante de opiniões pessoais, porque impedir que as pessoas deixem de emitir seus pareceres sobre as devidas situações é de fato declarar estado de sítio mental, é implantar a ditadura pessoal nas cabeças pensantes. Uma vez eu disse e continuo a repetir, só não falo de pessoas que não nasceram que não existem que morreram há muito tempo ou pessoas que não vale a pena eu parar meu precioso tempo, fora desse contexto existencial, não tenha dúvida, farei comentários sim, gostando ou não e como a ditadura deixou de existir na década de 80, eu não tenho que preocupar com nenhum tipo de censura. Seria delicioso eu noticiar aqui a morte de alguém consternado com sua existência onde se suicidou com cianureto, garanto que daria um tom dramático ao assunto, de certeza minha página iria lotar de leitores havidos por uma tragédia.

Por: Alisson Meneses de Sá

E FOI O FIM

Quando abro minha caixa de e-mail percebo que lá tinha uma mensagem de uma amiga, na hora pensei logo, era a resposta ao e-mail meu enviado dias atrás, quando eu reclamava de terem marcado um conclave, reuniãozinha com mais duas amigas que fazemos com freqüência, eu reclamava da urgência do último encontro, me ligaram em cima da hora, em pleno feriado, acreditaram que me encontrariam acordado antes do meio-dia, ledo engano, mas o conclave teve que rolar sem a minha presença. Lendo o e-mail enviado pude perceber a gravidade da situação e como o caso era de urgência, me culpei por hora por não está naquele momento tão importante, lendo a mensagem, fiquei consternado com o que ali era me relatado. Era um relato de uma moça jovem, bonita e educada falando de sua inesperada separação, de seu abandono de sua troca por outra sabe-se lá de quem se trata, mas a situação era extremamente delicada, mas que de uma coisa era certa, o amor que ela sentia por ele era imenso e achava-se que o mesmo ocorria dele para com ela, mais um engano da vida, na primeira oportunidade que ele teve a apunhalou pelas costas. Lembro-me até hoje do casamento há se não me engano dois anos atrás, um casamento perfeito, com todas as pombas que cabe pra um casal demonstrar sua felicidade a dois. O texto era carregado de sentimentos, de desilusão, eu não mais via o brilho que ela externava em viver, parecia que tinham apagado, e como um contágio fiquei desconsolado com tudo aquilo, imaginando a dor que ela deveria estar sentindo naquele momento, lembrei que tempos atrás foi com ela que me refiz de algo parecido, tinha me desfeito de um relacionamento e sentia muita dor no coração, e foi nos intervalos do trabalho que ela me confortava. Talvez tenha sido melhor que ocorresse isso agora do que ela futuramente se transformasse numa mulher subserviente ao marido mulherengo, obedecendo aos desmandos de um homem que provavelmente não sentiria nada por ela, a deixaria cega surda e muda, sem vontades próprias, vivendo um inferno pessoal debaixo de um teto, aí sim que o brilho ia ser perdido gradativamente e o sofrimento também, e quando ela fosse perceber seria tarde demais, o tempo já tivera passado. Lembro-me dos ciúmes excessivo dele com ela, era uma coisa absurda. Pessoalmente faço uma análise sobre os ciúmes em demasia, acho que mais uma vez tais situações comprovam, os ciúmes é na verdade a projeção daquilo que você é na outra pessoa, se a pessoa é mau caráter projeta no companheiro o mesmo mau-caratismo. Só me resta como pessoa consciente de uma sincera amizade estender o meu apóio nessas tão de angustia.

Por: Alisson Meneses de Sá

domingo, 13 de julho de 2008

COMENTÁRIO: TRAQUE DE MOÇA

Resolvi falar, aliás, escrever, estava com receio de comentar aqui na minha página alguns acontecimentos ainda dos festejos juninos, mas depois de muito pensar resolvi que irei divulgar, irei desenhar um pouco as situações para não deixar ninguém magoado e enfurecido com este que vos escreve, só para deixar registrado, e futuramente ser analisado, quem sabe, tendo este site uma missão vital que é deixar registrado tudo o que esses olhos vêem o que esses ouvidos escutam o que esse nariz cheira e o que essa boca fala registrado para a posteridade. As coisas que aqui relatarei, vale salientar, são fatos que só acontecem exatamente nos festejos juninos, onde um contingente de pessoas que por afinidade ou não se misturam e lá deixam registrados fatos e mais fatos, cabe a mim, um historiador graduado e um especialista em arte e estética, deixar evidenciado tudo de maneira crítica. Há quem diga que se trata de fofoca, coisa que não atrai ninguém para ler esta página, pura modéstia. Sem mais delongas e fazendo um resumo desse um mês de festa, notabilizo aqui uma pessoa que muito pouco conheço, por ser ele um pouco fechado, fiquei impressionando com a disponibilidade que a persona tem para beber, nossa, observei que era latinhas e mais latinhas, e não daquelas convencionais, só bebia daquelas de meio litro, e olhe que não foi uma nem duas latas não, foram várias, imagine você quantos litros foram digeridos e olhe devo salientar que a criatura não deu vexame, nem deu sinais de embriagues, fiquei impressionado com a disponibilidade demonstrada para bebida, mas uma coisa ele não soube disfarçar quando alguém veio falar com ele, sua paixão era sigilo, mas quando a conversa entre os dois se desenvolveu todo mundo percebeu de quem se tratava, os olhos brilhavam tanto, foi uma coisa nítida, mas bonita. Sim e por falar em casal, um novo casal se formou, e olhe que foi de repente, no dias do namorado a mais conhecida por Maria Telão estava num desespero só, lembro-me bem dos e-mails enviados para a proclamação dos dias dos solteiros, tudo bem, alguns dias depois ela me aparece muito bem acompanhada, num sei quem era, mas a turma conhece, menino era uma coisa linda o amor dos dois, eu sem querer encostei-me na figura e fui abruptamente empurrado pela Telão, cenas de ciúmes já? Dando continuação, estava eu lindo a me esfregar numa boca gostosa e num tanque Black Deck, exatamente no Muro das Lamentações, ali perto do banheiro, quando de repente olho pro lado, quem estava?, o amigo da Maria Telão, o suposto lá que segundo dizem as más línguas ela, Maria Telão, é apaixonada, mas como o pretendente não dá atenção ela se vira como pode, pois era, ele, amigo da Telão, tava lá, também nos esfrega, dizem que ele não tem muita sorte com as peguetes dele, realmente, pelo que pude verificar num era lá essas coisas não. Ainda no Muro das Lamentações que eu me encontrava, e num é que eu tive que sair de onde eu tava para dar vez a um conhecido, pois era, depois de cansar de dar em cima daquela das histórias melosas, ele mais conhecido como Jesus Cristo por conta de suas madeixas, estava também com uma de cabelo também cumprido, coitado estava a procura de um canto pra se esfregar, eu que já tinha me feito, tive que dar a vez ao pobre, nem sei se contou os pesares no Muro, mas que se fez, isso eu tenho certeza. Aquela que adora se achar de chata e que ninguém mais a suporta não deu outra, eu soube que ninguém mais faz questão de está com ela, vive de cara enfezada e quando abre a boca e pra agredir as pessoas, o mais cômico é que numa pesquisa pra saber quem gostaria da participação dela num evento a pobre num teve um voto sequer, índice de rejeição elevadíssimo, as pessoas querem na verdade é está ao lado de pessoas agradáveis né? Teve outra que bebeu tanto, mas tanto, mas tanto, que desagradou muita gente, num foi pouca não, tem gente que está de bico virado pra ela até hoje, foi tanta falta de educação, nossa, ainda tem Mobral? Vamos agora pros romances, o que marcou foi o fora daquela moça muito bem resolvida no ficante dela em pleno Forró Caju, ela me contou que na verdade não foi um fora, foi somente um esclarecimento, que na verdade a moça não tinha compromisso com ninguém e não queria nutri nada além daquilo, o rapaz ficou péssimo, mas teve a ajuda acalentadora da dupla né, ficou uma coisa tão estranha essa ajuda que foi o que se comentou pós festejos juninos, nem quero comentar o que foi dito, seria declarar a 3ª grande guerra mundial, mas no quesito relacionamento quem realmente se deu de corpo e alma as cenas de choro, ciúmes e tudo mais que incrementa uma telenovela foi àquela moça de relacionamento complicado, devo só dizer que a história não terminou no São Pedro, ainda rende, até esse exato momento os capítulos estão sendo escritos para a moça que adora interpretar, é A Favorita em ação, literalmente falando, mas no São Pedro foi tanto choro, teve outra amiga, a da TV Sergipe que carregou todo o sofrimento, toda a carga dramática da história e no outro dia não agüentou em choro e foi rezar. E a briga do casal, toda noite tinha uma cena, corre-corre, pessoas atrás pra saber o que era, era assim um dia fazia uma coisa no outro dia o outro fazia outra, no final da festa ficou tudo empate. A saudade mesmo vai ficar é da Panificação Garça, porque todos os acontecimentos da noite eram esclarecidos, comentados degustando o pão com manteiga e queijo. Bom, acho que não me esqueci de nada e se esqueci deixa pra próxima, porque já to contando os dias.

Por: Alisson Meneses de Sá

CRÍTICA: ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Foi uma indicação do tipo forçada, alguém disse: - toma, leia, você irá adorar a leitura. A leitura de tudo isso era como tendo que dar prioridade a tal obra e por se tratar de ser um empréstimo assim o fiz para logo em seguida devolver. Foi de fato uma indicação forçada, mas prazerosa, em três dias de constantes leituras, me debruçando nas horas mais propícias estava eu ali, inserido naquela história, fabulosamente contada, me vendo em cada personagem me debruçando em casa sentido que cada frase expressava nas mais diferentes e difíceis circunstâncias. Sabia de Saramago como um escritor, mas de que e para que pouco isso me importava. A obra inicia como sendo tudo real, tudo encaixava perfeitamente na vida normal, no cotidiano de um país qualquer e de uma população normal, assim pude me ver dentro da obra, me transportava para cada personagem ali delineado, pouco me importava com o tipo de literatura que o autor classifica, deficitária em pontuação, somente se debruçando completamente sobre a história para compreender de fato quando e em que hora o autor se separa dos personagens e de suas falas, mas isso não vem ao caso, tudo seguia normalmente quando do meio pro fim do livro percebemos que a história deixa de lado a realidade cotidiana, que podemos normalmente nos espelhar, passando para a ficção, quando percebemos que nada daquilo que o texto se desenvolve aconteceria no mundo concreto, torna-se decepcionante. Se o início do texto não fosse instigante e pouco nos importássemos de saber qual seria o fim daqueles personagens, pois a leitura seria facilmente descartado. O texto não nos entrega nada facilmente, a sua imaginação é que vai contornando toda personalidade de cada personagem ali desenhada, é como se faltasse as cores nos desenhos, como se só existisse o rabisco, os personagens são completamente desprovidos de características mais profundas, como rico, bonito, mal-humorado e coisa e tal, o que os caracterizavam era somente algum status, ou algum objeto conduzido, tipo o médico, a mulher de óculos escuro, a mulher do médico etc. Durante a leitura ficamos na expectativa de que algo no final seja surpreendente, algo que destoasse daquela prerrogativa ficcional da metade do livro, não somente de um final feliz, mas que algo de mais concreto fosse visto. O autor nos surpreende no final do livro, é como se fosse à inversão do jogo, onde durante toda obra se discuti sobre se realmente em terra de cego quem tem olho é rei, na verdade o autor debulha toda essa concepção e desmonta toda uma estrutura já concebida pelas ditas convenções.

Por: Alisson Meneses de Sá

EM CASA

Há tempos não faço essa programação caseira de fim de semana, há tempos não me deixo levar pelas programações ridículas das emissoras de TV em pleno sábado à noite, onde a cidade toda se mexe em direção as festas, as badalações, aos encontros e reuniões de amigos como também as transas prazerosas de amantes ávidos por um instante sequer de desligamento daquilo que está impregnado durante todos os dias da semana. Parecia tudo combinar, a casa estava completamente disponível pra mim, seria o momento ideal para convocar uma reuniãozinha e encher a casa de gente para dar uma festa, do cabide, porque não, ou quem sabe chamar aquela pessoinha que sempre está disposta a fazer uns trabalhos, um tanto quanto inconveniente para rapazes e moças de família, trabalho esse não remunerado, óbvio, mas que se fosse remunerado seria classificado como promíscuo, mas sempre existem uns amigos, se assim posso dizer, que sempre estão dispostos a praticar umas artes nos amigos mais carentes e desprovidos no momento dos ditos compromissos sérios. Ouvi música, de todo o tipo possível, fui pra frente da TV ver o que por lá passava, nada de anormal, aquela programação besta de fim de semana, cansativa e nem um pouco inteligente, até visitei uns canais Cult e lá me interessei por um filme que iria passar logo mais tarde, me programei e fui pra internet ver se tinha alguém interessante pra bater um papo mais produtivo possivelmente, vi que nada do que eu desejava seria conseguido, visitei os sites mais promíscuos que possa existir, demorei pouco tempo, preferi me afastar do computador e ver algo mais produtivo, dei uma rápida lida na revista semanal e fui logo me debruçar sobre a Deusa da literatura brasileira, Clarice Lispector, na obra Laços de Família, me mantive por muito na leitura, me sentido os próprios personagens introspectivos da autora, com o tempo verifiquei que na verdade o filme que queria ver na TV iria logo começar, me adiantei na pipoca e ajeitei meu ninho para poder confortavelmente me refestelar em frente à TV por algum tempo, o filme era uma bosta, acho que até a bosta tem mais serventia do que o filme, nem me recordo o nome daquilo, me recordo somente que o filme tinha Ney Matogrosso, Xuxa Lopes e Daniel Dantas como personagens principais, o filme era um tanto surreal, com frases desconexas, provavelmente da década de 70, Ney Matogrosso não tinha uma ruga na face sequer, até foi cômico, a personagem de Xuxa Lopes num devaneio do diretor entrava numa banheira e parava numa tubulação de água e de quatro dentro da tubulação saia num desfile cívico onde encontrava seu marido com outra mulher e depois ela se encontra numa orgia com o marido e mais outro homem, nem eu entendi, preferi não forçar muito meus neurônios, depois de uma belíssima leitura de Clarice, resolvi apagar tudo e dormir, assim acordaria cedo e assistiria ao jogo de vôlei entre Brasil e França, assim o fiz.

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 12 de julho de 2008

MEU ERRO

(Jarro emendado)

O erro é fato na vida de um ser humano, ninguém é feito nem produzido somente por acertos e vitórias, as falhas são sempre pertinentes e os vários níveis comportamentais que um homem dotado da maior inteligência existente é capaz de cometer também produz falhas, a percepção desse erro é que faz com que cada ser seja dotado de sensibilidade, educação, benevolência e altruísmo, para concertar, eis aí a grande questão que faz com que as pessoas se desconcertem em perceber o erro existente em si. Eu cometi um erro grave para com uma pessoa, erro que imediatamente soube perceber, não necessitou que a parte ferida fosse capaz de se debruçar em choro e posteriormente ter me agredido como resposta da agressão, sendo esta a resposta da reação para com a ação, assim que percebi a besteira cometida corri para um perdão, não dizendo – ah foi mal desculpa aí – mas justificando o erro se é que existia justificativa para aquilo, mas pelo menos estive ali, frente a frente, cara a cara, olho a olho, expressando toda a carga de culpa pelo ato em sensações de horror e medo. A resposta era um não pertinente, era como se aquele meu erro merecesse uma punição perpétua ou até quem sabe uma cadeira elétrica. Voltei para o meu canto deprimido e amargurado, não me satisfazendo com nada daquilo. O tempo passa e o tempo é outro, não convencido de que aquela reação fosse a mais favorável a minha concepção de perdão, insistir num segundo pedido de perdão, enviei vários recados pro celular justificando o injustificável, não obtive retorno algum, insistir ainda num texto maior, com palavras mais melosas para ver se ao menos a outra parte se sensibilizava com toda aquela carga complexa de palavras sentimentalizadas, percebi que o texto foi lido, mas não respondido, pois no final eu solicitava uma resposta onde esperava da mais rudeza palavra existente a mais amável possível. Mantive-me natural, após várias insistências, achei que era somente aquilo, comparei como sendo os momentos bons que tive ao lado dela, como sendo uma degustação feita por mim de uma maçã do amor bem vistosa, saboreei toda, depois de me lambuzar no caramelo comi a maçã, pronto era daquela forma, não iria existir mais aquela maçã, viria outras, existiram várias, mas igual aquela saborosa não, aliás poderia até existir melhor, mas para encontrar teria que saborear as demais. Dias depois encontramo-nos e nada, ficou somente o silêncio da madrugada no ar, tudo estava preto ao redor, mantive-me centrado, relutei comigo mesmo para não dar o primeiro oi, resolvi sair, no dia seguinte o mesmo ocorre, em meio à escuridão da madrugada nos batemos e fui subitamente vencido pelo coração, dei o primeiro passo, não obtive de imediato resposta alguma, perguntei se realmente iríamos ficar assim naquele mal-estar e tive como resposta fria, – esqueça tudo aquilo. A porta que sustentava ainda aquela sensação de culpa foi brutalmente extirpada de mim, não mantivemos mais nenhum outro tipo de contato, pois por mais que eu implorasse perdão nunca seria perdoado, só necessitava mesmo ter alguma resposta, mesmo que fosse – não fale mais nunca comigo – foi o que realmente eu pude interpretar daquilo tudo e não mais o fiz e não mais ancoro minhas lembranças no trágico episódio. Pra mim foi natural perceber meu erro e o que esse meu erro foi capaz de provocar na outra pessoa, chamo isso de generosidade, não usei esse meu erro para acusar ninguém nem tiro tudo isso como se nada tivesse corrido, acredito no respeito, na civilidade e nos preceitos morais e jamais me esquivarei de pedir, implorar por desculpas quando senti que a ferida machuca na outra pessoa doeu.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 11 de julho de 2008

CRÔNICA: EU SOU DE GÊMEOS

As pessoas acham que me conhecem, acham que sabem tudo sobre mim, que entendem meus sentimentos, sabem as respostas para as minhas angustias, querem invadir a minha personalidade. Mas daí eu pergunto, como se nem mesmo eu sei quem de fato sou, porque adoro interpretar, não sou artista de palco profissional, mas sou por natureza uma personagem de várias faces e várias interpretações, sou a mau-caráter, a seca, a mal-educada, a ríspida a petulante, a desconfiada, a traidora e a vagaba. A cada dia tento ser, aliás, sou, uma pessoa, isso tudo para que ninguém consiga achar a chave que me decifra, não suporto invasões. Quando quero algo que vá me dar vantagem, finjo, faço cara de anja, falo com voz macia, sou complacente, chego até a pureza da alma, sabendo que nada disso me pertence, depois que consigo meus objetivos, descarto o que sobra e para fazer isso, consigo agir da forma mais vil, mais cruel que um ser humano possa realizar, não tenho vergonha, sou assim e nada faz com que eu mude, não sou enjoada, alguns acham isso, aliás, sou enjoada sim, sou vilã e adoro ser, só que para alguns sou uma anjinha meiga, mal sabem o veneno que possuo. Quero tudo o que pertence aos outros, às vezes vacilo e meu instinto invejoso dá mostra, me descontrolo quando um homem de alguém próximo a mim me interessa em demasia, transbordo em palpitações, não serei preciso caçar, é sempre assim, parece que as pessoas sabem do que gosto e trazem pra mim hehehehehehehe, dou somente uma olhadinha, aquela da de Capitu e pronto, já fico a desejar o outro, ainda querem me comparar aos outros, não suporto comparações, sempre sou a melhor, por mais que a minha personalidade me denuncie sou a melhor a mais comportada, mesmo freqüentando os locais que freqüento sou pura. Sou geminiana e astrologicamente sou favorecida em ter essa múltipla personalidade, dizem que um fator próprio de quem nasce nesse período, só resta saber se são tudo mau-caráter. Outro mal que me aflige é a preguiça, não tenho muita disponibilidade para as coisas, mal faço o trivial, falta coragem para tudo, para acordar, para sair, para passear, enfim para me socializar, talvez tenha sido a minha criação interiorana, minha família não tem posses, são todos da roça, eu fui à única que consegui sobressair daquele pesadelo, talvez tenha sido esse o trauma que hoje entra em conflito com o meu eu, talvez seja isso a resposta para a não socialização, para a preguiça que me domina. Às vezes sinto nojo de mim mesma, mas como? Não posso, tenho que dar apoio ao meu mal ao meu veneno. O pior é que algumas pessoas já me conhecem, já sabem, ou acham que sabem em me entender, isso é péssimo, tenho que fazer algo para que isso acabe, tenho que continuar assim, me mascarando e ninguém deve descobrir. Trágico fim para quem me descobre, sou capaz de arrancar as vísceras e comê-las ouvindo uma ópera e saboreando um delicioso vinho francês, isso se a preguiça, essa é a que me impede de fazer mais malvadezas, me deixasse concluir. Devo ir deitar não quero ser incomodado por ninguém, vou colocar ao lado de minha cama uma peixeira, ao barulho de qualquer ruído a peixeira voará e assim serei acordada com os respingos de sangue por minha face lânguida.

Por: Anônimo

DESCONSTRUÇÃO SEGUNDO CLARICE LISPECTOR

Era algo que não se explica assim facilmente, era uma desconstrução pessoal, algo que de fato incomodava e que não era perceptível a olho nu, somente poderia ser notado quando algo de constrangedor viesse a calhar e de fato veio, assim pude entrar no meu universo introspectivo e fazer severas avaliações não no quesito de mudanças de personalidades, coisa que eu abomino e que pra isso é necessário um processo longo, mas de observações relativa a comportamentos. Em meio a essa auto-análise que o meu EU anda fazendo o que não é proposital, me vejo debruçado sobre as análises comportamentais de Clarice Lispector na obra A Paixão Segundo G.H., obra esta que tempos atrás eu me atrevi a ler, mas por várias circunstâncias, inclusive a leitura rebuscada, talvez fosse essa a principal razão, abandonei, deixei para uma ocasião mais propícia. Nesse momento toda a leitura me parece particular, me vejo completamente como G.H., sendo minuciosamente desconstruído em seus diálogos introspectivos, me vi literalmente naquela mulher que após matar uma barata começa a analisar tudo a sua volta de maneira inteligentemente diferente. A sensação é a pior possível, é como se tudo aquilo que foi construído no passado não mais valesse a pena, é como se tudo simplesmente tivessem sido evaporado e só restado àquela sensação de perda. Daí pensei comigo, se tudo isso me causa constrangimento e mal estar, porque eu teria que permanecer naquilo que me deixa absurdamente burro. É um processo gradativo, hoje repenso isso e evito aquilo, amanhã posso pensar em outra coisa e evitar as demais. Dentre os vários e vários trechos da obra de Clarice Lispector me deparei, aliás, me encontrei no que descrevo a seguir:
“Ah, em mim toda está doendo largar o que era o mundo. Largar é uma atitude tão áspera e agressiva que a pessoa que abrisse a boca para falar em largar deveria ser presa e mantida incomunicável – eu mesma prefiro me considerar temporariamente fora de mim, a ter a coragem de achar que tudo isso é verdade” (Clarice Lispector. A Paixão Segundo G.H.).

Por: Alisson Meneses de Sá

DE VOLTA AS ATUALIZAÇÕES

Ufa! Fiquei uma eternidade incomunicável, sem poder acessar meu blog, e aqui poder colocar pra fora tudo, mas tudo mesmo, com relação aos sentimentos um tanto quanto aflorados por situações e situações que ao serem ditas as fezes podem ser levadas como irreais. Quase entro em depressão por passar muito tempo sem poder aqui expor minhas idéias, sabendo que gente de tudo que é tipo, credo, raça ler e fazem suas análises sobre as minhas destrambelhadas palavras. Fico angustiado quando me vejo impossibilitado por não poder escrever, fico como se me arrancassem alguma parte de mim, os olhos ou as mãos, sei lá, a sensação é das mais esquisitas que possa existir, vou ficando seco por dentro e aquilo vai dando uma sensação de impotência, é como eu me utilizasse dessa página para sobreviver no mundo e quando vejo que a situação não é favorável para que esse meu poderio seja levado adiante, fico imaginando que tudo está contra mim, que existe alguém conspirando a meu favor e fico a entrar em paranóia. Em contrapartida a sensação de prazer é enaltecida quando me vejo diante de uma máquina e que ali eu posso me debruçar diante das minhas idéias, as vezes absurdas, outras vezes reais, as vezes dolorosas por serem reais. Minha sorte é que tenho sempre ao meu lado um caderno de anotações, já que não posso escrever e em seguida publicar, anoto no caderno para me sentir parcialmente completado, pois a satisfação maior é quando o texto ali, está publicado para que todo o mundo o veja. Agora com esse retorno gostaria de começar falando sobre alguns episódios decorrentes nos festejos juninos, mas por hora acho por demais inconveniente, com a certeza de que seria por demais desagradáveis com meio mundo de gente, prefiro nesse exato momento me calar diante de todos os fatos e assim fico em silêncio, super descontente com as coisas que lá ocorreram, mas sendo educadamente conveniente com as pessoas. Até me apaixonar eu me apaixonei, foi como amor de carnaval, comigo foi amor de São João, fui arrebatado, mas já refeito do estrago, num sou de me angustiar por muito tempo, basta o fim de semana chegar que já tava repaginado, mas por um bom tempo me senti a merda jogada na cruz, quer coisa pior? Pois é, e assim foram acontecendo às coisas. Bom voltei...

Por: Alisson Meneses de Sá

O CONHECIDO: ADRIANO

APRESENTAÇÃO

Adriano é uma pessoa que muito pouco posso falar, pelo seguinte motivo, Adriano, apesar do pouco tempo que o conheço é super na sua, ou seja, não é tá expondo sua vida nem seus sentimentos aí à toa, vejo nos seus olhos que uma pessoa brilhando, aparenta ter uma alma pura, pouco corrompida das ações nefasta do homem, é centrado, sabe dizer não quando deve dizer não. É apaixonado e apaixonante sair pra se divertir com ele. Às vezes me sinto super mal, Adriano é pequeno, aliás, devo corrigir, tem estatura baixa, e às vezes seu comunicar é introspectivo, só pra quem é por demais observador, coisa que não sou muito, e também como sou alto às vezes me faço esquecer-se dele de forma bem natural e sem maldade.
BÁSICAS


Nome ou apelido: nao tenho um específico...na facul me chamam de tóxico...ah lemebrei na infância me chamavam de Mocotó!!
Trabalho com: meu pai(affffffffff..........)
Como conheceu Samurai (Alisson): através de Bruno e thiffo,no lançamento do dvd da atalaia nova 1!!

Cor de cueca ou calçinha preferida:branca ...sempre!!!
Perfume da hora H: Lapidus!!
Filme pornô:....kkkk....nunca assisti nenhum todo,mas vi um trecho de mulheres q traem!!
Música pra se ouvir a dois:Todas de Ana carolina,Marisa Monte,Vanessa..etc...etc...
Local Inesquecível que já teve relações sexuais:Na minha cama!!
Artista plástico e sua obra:A tia de Tiago e os Rabiscos dela em frente ao muro,naum vi mais dizem q é fabuloso,então acreditei!!
Super-herói que queria fazer sexo:Batman!!
Cama:Serviço Completo!!
Fato histórico: 11 de setembro
Pó de coca?Tóxico...
Site que freqüenta (link do site): http://www.orkut.com/Home.aspx
Pircing onde: orelha!!
Qual a frase que estará no seu túmulo: Não tive filhos, não transmitia nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

CONTINUANDO...


Rivalidade com...Sou relax...com ninguém!!

Suaria a camisa por...ter quem eu quero do meu lado pra todo o sempre amém!!

Aracaju tá...Pequena d ++ pra mim!!

A política brasileira é...Nojenta!!

Heloísa Helena é...faz parte da política não faz?prefiro naum comentar!!

Sonho sempre com...A realização de todos os meus sonhos!!

Sou viciado em...chocolate!!

Na minha vida ta faltando... Alguem!

Grethen é...Ridícula!!

Só transaria com Zé de Cachão se...Estivesse morto,e ele praticasse necrofilia!!

Viajar só com...muito dinheiro!!

Mahmoud Ahmadinejad ...?????

Morte...Sempre inesperada,porém inevitável!!

Fofoca...é inevitavel ,faz parte da vida!!

Maior gafe...Naum lembro!!

Melhor festa...São Pedro em Capela 2006!!

Religião...naum tenhu!!

Salvaria Ingid Bettencourt com...acho q ela ta bem cercada de homens na selva!!

Escândalo com...Nam lembro,acho q nunca tive um negócio dessee...

Traição é...Algo que alguem muito inteligente inventou..pra sinalizar q aquela não era a pessoa certa!!

Almoçando com Deus diria que...Muito Obriagdo por tudo!!


UM OU OUTTRO


De quatro ou frango assado? Frango assado
Pinga ou o sangue de cristo?Sangue?..sangue naum!!!
Bolívar ou Tiradentes? Tiradentes
Hillary ou Obama? Obama
Brad Pitt ou Angelina Jolie?
Angelina jolie!!
Música ou Cinema? Música!!
Censura ou a sagrada escritura? Sagrada Escritura
Cash ou Cartão de Crédito?Cartão de Crédito
Avião ou transatlântico? Transatlântico!!
Xuxa ou Angélica?Angélica
Lula ou Getúlio Vargas? Lula.naum conheci Getúlio!!
Comer ou ser comida(o)? os dois ou nenhum.
Igreja ou Cabaré? Cabaré!!
Sadomasoquismo ou Política? Política!!
Cigarro ou pinga? Pinga!
Família ou Amigos? Naum vivo sem os dois....
Fátima Bernardes ou Evaristo Costa? Evaristo Costa...
Índios ou Negros? Negros..
Cauby Peixoto ou Reginaldo Rossi? Qual a terceira opção..
Salvador ou Recife? Salvador
América ou Europa? Europa

QUENTÍSSIMAS


Sexo oral, receber ou fazer? Receber e fazer

Como perdeu a virgindade? de um lado doeu tanto q nem lembro como foi!!do outro foi com um menina aos 14 anos...no quarto dela...no chão,e com o irmão dela passando pra lá e pra cá com um facão...dava pra ver pela cortina..muita loucura...morri de medo ,mas foi bom!!

Qual a fantasia sexual a ser realizada? No momento nenhuma!!mas daq pro fim da semana não sei possa ser q apareça....as fantasias devem logo ser realizadas,pra que outras surjam e possam ter sua vez!!

Dormiria até com:??

Jesus era gay? Acho q naum..

O que você não faz de jeito algum no sexo? Nada q possa colocar em risco minha saúde!!

Na cama adoro... Fazer o serviço completo...e naum deixar a desejar...deixar um gostinho de quero mais..bis..

Jamais faria na cama...Jamais não existe em meu vocabulário!!

Situação inusitada na cama: Naum lembro!!

Por que por mais que enxuguemos e batemos o último pingo é sempre na cueca?Fisiologia explica...quer que eu explique?não quer né?

O que faria alguém se desinteressar por você: Outro!!

Virgem: Não desde julho de 2006

Colonterapia: um tratamento integral de limpeza intestinal que desintoxica através da remoção das fezes retidas no intestino grosso, acompanhado de uma dieta alimentar, uso de fitoterápicos, e a reposição da flora intestinal com lactobacilos.Após as sessões os pacientes são orientados a uma reeducação alimentar, pois consta de uma verdadeira conscientização para uma nova proposta de vida.Ou seja...chuca!!kkk...

Num jantar com o diabo pediria o que?Vê se naum atrapalha mais as coisas


IMAGINE


Você sendo estuprado(a) por 5 homens brutamontes, depois de tudo qual seria sua reação?Agora é minha vez!!todos de 4!!
Mande aqui um recado pra seu inimigo.
Inimigos?Foi algo que ainda não conquistei!!

CONCLUSÃO


Tá aí gostei das respostas dadas. Não foi lá escandalosa, mas foram verdadeiras. Só na colonterapia que me parece que ele copiou e colou de algum site, foi muito preciso hehehehehehhe. Certa vez fiz um pré-julgamento sobre Adriano, essas coisas da vida que agente faz somente na primeira olhada, hoje carrego uma sensação péssima de como se eu tivesse que pagar por aquele julgamento feito assim que o conheci, talvez ele nem saiba e se souber óbvio que deve ter tido também outro pré-julgamento a meu respeito, é a ação que causa reação, mas o fato de a ação ter iniciado o movimento é que me deixa assim com uma sensação ruim.

Por: Alisson Meneses de Sá