Eu fico triste, tristinho como se fosse um batom desgastado sem mais poder dá o brilho que se faz como missão. Carcaças e mais carcaças é só que me deparo. Angustiado me encontro. Meu desejo é voltar pra onde estava. Talvez fosse só uma ilusão onde estava, pois tudo parecia perfeito, brilhava com mais intensidade. Quem sabe é o novo ano que adentra abruptamente e o medo de encarar os novos planos os torne uma constante e isso faz com que me torne angustiado e mal. Queria uma outra vida, talvez uma vida que jamais vá me pertencer, mas mesmo assim continuo querendo. Aprender a amar quem sabe não seja a aflição momentânea que me toma, essa angustia relativa que me possui rapidamente, daí durmo, não tenho vontade de acordar, ao acordar forço um cansaço inexplicável, fecho os olhos e volto a dormir, mais horas viajando na estrada do desconhecido que o sono me proporciona. Talvez seja o medo de me apaixonar, talvez aflições recorrentes de algo que eu não saiba encarar pra viver sempre as escondidas atrás de um escudo de ferro fundido na batalha do meu cárcere. Não posso me afligir diante de algo que ainda não saberei como se guiará, tenho que aproveitar tudo. Mas de onde vem essa angustia, esse vazio? Porque meu silêncio e esse meu espírito mal persiste em está ao meu lado? Quem sabe seja somente um presságio que insiste em me perturbar, quem sabe seja somente a sensação de perda, acredito talvez que perdi um alguém, não consigo enxergá-lo do mesmo modo de antes, ou talvez esteja enxergando melhor as ações das pessoas e talvez seja essa minha angustia a decepção... Talvez preciso ir pra minha torre e passar um bom tempo por lá...
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
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