Foi através deste destemido e porque não dizer, humilde Blog, que venho solicitar, com extremada feição de descontentamento, a Sra. Vice prefeita da cidade onde fui criado e que possuo ainda enraizado nas veias do meu corpo as origens dessa terra que mina leite e mel, que não retire o estofado da casa do seu primogênito, na mudança que pretende realizar, haja vista a grande necessidade desse móvel para este que vos escreve.
O Alentejo, nome dado a residência onde está o dito móvel é o local onde repouso a minha sabedoria, a minha pureza e a minha plenitude de jovem contemporâneo, envolto nas novidades do cotidiano duma capital em crescimento letárgico. A residência do Alentejo, este nome devido à região portuguesa onde o personagem Jorge do romance Primo Basílio vai trabalhar pra auferir suas riquezas, talvez seja meu segundo lar, minha segunda residência nessa passagem de vida, sendo este habitat o refúgio das minhas angústias e dos meus pesares. Assim o móvel que pretende retirar tem uma função preponderante neste recinto da qual menciono, pois sem ele eu dormirei no chão duro, frio e empoeirado ou obviamente deixarei de me refugiar onde sol brilha com maior intensidade e consequentemente me defrontarei com a premissa da doença do novo século, a depressão, não conseguindo assim viver 365 dias no meu cárcere da rua estância.
Diante de todo este dramalhão suplico a permanência do estofado.
Por: Alisson Meneses de Sá
O Alentejo, nome dado a residência onde está o dito móvel é o local onde repouso a minha sabedoria, a minha pureza e a minha plenitude de jovem contemporâneo, envolto nas novidades do cotidiano duma capital em crescimento letárgico. A residência do Alentejo, este nome devido à região portuguesa onde o personagem Jorge do romance Primo Basílio vai trabalhar pra auferir suas riquezas, talvez seja meu segundo lar, minha segunda residência nessa passagem de vida, sendo este habitat o refúgio das minhas angústias e dos meus pesares. Assim o móvel que pretende retirar tem uma função preponderante neste recinto da qual menciono, pois sem ele eu dormirei no chão duro, frio e empoeirado ou obviamente deixarei de me refugiar onde sol brilha com maior intensidade e consequentemente me defrontarei com a premissa da doença do novo século, a depressão, não conseguindo assim viver 365 dias no meu cárcere da rua estância.
Diante de todo este dramalhão suplico a permanência do estofado.
Por: Alisson Meneses de Sá
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