quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

MIAU! AI COMO DÓI!

Muita gente não sabe o quanto a minha capacidade, a minha sagacidade é capaz de fazer. Nem peço para que ninguém me dê a cara a tapa porque o tapa não será com pele de pelica, darei com mão de macho, com adesão de carne, raiva e ossos mutilantes. Ouço Ney Matogrosso nessa manhã de mormaço insuportável. Peço, imploro que algum vampiro venha me beijar, pra sugar minha vontade de angustia que passo nesses tempos, a doce vampiro, queria me acostumar dessa sua premissa de me picar para se rejuvenescer enquanto me transforma num servo do demo, num admirador ferrenho das imagens que as travas tenebrosamente nos oferece, sempre obscuras e cheias de feridas abertas. Talvez o pedido de perdão não seja aceito, fui eu o todo errado da história, nutri uma esperança, que em outra história me pareceria ir de encontro, mas saudei honrosamente ao perdão me esquivando delicadamente, baixando suavemente a cabeça em direção a barriga numa suplicante imploração de perdão e reconhecimento do erro. Errei em levar adiante o que já sentia que há mais tempo o inevitável iria acontecer, mas me dei para uma outra chance, poderia está me rotulando num pote de maionese como persona irredutível as seus paradigmas. Daí, fiquei a procurar agora o meu verdadeiro amor, e fico agora a dá psiu! a todo mundo, e pergunto desesperadamente por onde anda o meu bem já que o banho de água gelada foi tão grande e inesperado que fiquei por muito tempo atônito nesse turbilhão de acontecimentos que é minha vida. Ai como sou cruel, como sou indigno de algumas coisas, como sou irredutível nas minhas imaginações tão sarcásticas e traiçoeiras. Tiro a roupa em direção ao mar, espero que esteja tudo resolvido, o perdão só Deus saberá quando receberei ou se receberei um dia, mas como 100% vilão, a, isso eu não ficarei conhecido, tive a alma penosa do demo e soube assim pedir as desculpas mais banais que um ser humano poderia dar. Daí o campo se abre, talvez esteja me rendendo nos braço da inteligência e me perdendo naquilo que já tinha me planejado. Não é isso que pretendo, talvez, é muito cedo para afirmar alguma coisa, prefiro tirar meu short, acariciar minha genitália imaginando algo pecaminoso e assim me masturbar alucinadamente como se de fato estivesse me escorrendo no suor de um corpo sedento de desejo, e depois perceber que o suor não passa de esperma derramado grotescamente em minhas mãos e no meu peito.

Por: Alisson Meneses de Sá

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