sábado, 12 de janeiro de 2008

QUANDO AS COISAS COMEÇAM A PERDER SEU VALOR

Não basta muita coisa, não basta agente se frustrar completamente para percebermos que o que antes era interessante torne, subitamente, desinteressante e assim distribuirmos para outras instâncias. Foi um convite somente, sou apaixonado por cinema, adoro ver um filme e poder fazer uma análise daquilo que o autor tentou ou mostrou na telona. Fico inerte quando sento na poltrona do cinema e me projeto para a tela da ficção cinematográfica. Mas talvez, esse meu costume não se compatibilize com os que desejamos serem compatibilizado. Acredito que o mínimo poderia ser feito, não necessitaria de muito esforço para se agradar àquilo que poderia ser um tanto quanto romântico. Dormir no cinema quando é convidado pode trazer um significado de desprezo pela magia daquilo que poderia ser bonito, haja vista, que o filme não se tratava de estilo homicida nem uma comédia brusca ou tosca, mas que estava imbuída no sentimentalismo romanceada, o que ajuda a contextualizar o clima ali oferecido. São tais situações de conflito de interesses que conseguimos captar um desproposito latente, levando a crer que aquilo poderia ter um fim brusco. Um amigo meu me disse hoje na praia, que este ano é o ano do começo, então vou esperar, estou dando tempo ao tempo, não estou sendo radical nas minhas atitudes, beijo a rosa e espero ser furado pelo espinho. A vida tem dessas coisas, quando temos tudo pronto, fácil de ser adquirido, não sabemos aproveitar e esnobamos com facilidade, mas quando buscamos o incompreensível, aí nos parece uma busca cheia de mistério, como se fosse preciso decifrar as palavras do mestre dos magos e ver a possibilidade de adentrar no real. Estou sendo letárgico e paciente quanto às resoluções de um problema infantil que me deparo e o melhor que faço e dá fim logo, agora no início, do que perdurar mais e me enfurecer posteriormente. Noutros tempo erros de português era incorrigível, e até isso ando aturando. Eis que estou dando mostra de que realmente determinei 2008 como o ano do relacionamento, mas vale aqui ressaltar, que não precisarei com isso está sendo flexível demais e me rebaixar às situações de ridículo que as artimanhas do relacionamento é capaz de nos colocar.

Por: Alisson Meneses de Sá

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