Trata-se de um turbilhão de acontecimentos que movimenta a cidade da Arara e do Caju. Eu em contrapartida sigo na direção contrária, desrespeitando assim os desejos dos Deuses que alegram uma das festas mais populares do estado tupiniquim que leva nome de índio em tempo de modernização. Em casa assisto filmes e mais filmes, é o que me resta, haja vista todas as atenções estarem voltadas exatamente para a avenida 13 de julho e Beira Mar. Arrisco-me ainda em ir a praia, mas o que vejo, crianças ainda de colo ou idosos não adeptos ao furdunço em voga, umas pessoas interessantes aqui outra acolá aparecem pra dar o ar das graças e assim deixar a praia mais brilhosa e contagiante, mas percebe-se uma grande escassez no tocante a juventude em maça que se faz, sarados (as), presente dominicalmente nas praias sergipanas. Levo o livro de Gabriela cravo e canela pra entreter-me, mas prefiro ouvir as palavras de um amigo que me acompanha, quanto seus amores e desamores, uma vez terminado sua relação com um ninfeto interesseiro, indecisões e mais indecisões são seus questionamentos e eu como amigo me atrevo em proferir alguns conselhos, como se já tivesse passado por essas amarguras que o amor nos apresenta, e eu passando por uma situação de desconforto com uma relação oposta a que meu amigo apresentou. Tranquei-me pro mundo me fechei, preferi depois que voltei da praia, me trancafiei nas minhas leituras e nos meu poucos filmes adquiridos, rolou até um filme pornô pra alimentar meu libido, mas não estava propenso a atender ninguém nem está de papo furando com alguém mais próximo, me coloquei num calabouço e fiquei a me curtir, nem quem eu queria que ligasse que de fato ligou, eu ousei atender, tratou-se de um introspecção que provavelmente tenha como justificativa a minha não participação na festa que movimenta a cidade nesse período que antecipa o carnaval, talvez tenha sido uma raiva latente quando o meu não planejamento.
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
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