quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A PARANÓIA DAS COISAS

O povo surta, e como surta e não mede as conseqüências do quão mal elas são capazes de fazer para si e apara os outros ao seu redor, quando se envereda na loucura pessoal. Daqui uns dias serei proibido de escrever aqui no meu blog mediante a capacidade de enlouquecimento das pessoas. Dias desses recebo uma mensagem que me deixou por demais perturbado, quanto a um texto publicado recentemente, a mensagem era de uma falta de inteligência, de uma vulgaridade indescritível, um texto de tão baixo escalão que me deixou alguns dias um pouco triste, pois não tratou de denegrir o texto que lá estava publicado, mas de me denegrir, usando assim de palavras torpes para me definir, enfim, coisa de alguém que tentou, mas não conseguiu me destruir... E se engana a pessoa que tentou se camuflar, se esconder para assim não ser descoberto, mas como sempre, mentira tem perna curta e agente só colhe o que planta, por um destino ou uma coisa do acaso descubro quem de fato me enviou a mensagem tão grotesca, não que tenha 100% de certeza, na verdade tenho 95% de certeza, juntei uma coisa a outra, imaginei o quão louca essa pessoa é, e a sua capacidade de surtar que é assim fenomenal, poderia muito bem ter a capacidade de escrever as palavras que foram escritas. Fico até o prezado momento chocado em saber que quem me escreveu o fez. Assim, surpreso, surpreso não posso dizer, mentiria feio se falasse isso, mas não seria tão assustador, as crises constantes de loucura é nítida, na maioria das vezes inacreditáveis, mas surgem, afinal o ser humano é capaz de tanta atrocidade... A quem diga que nos controlamos... Se seguir por esse viés daqui a pouco acusarão o Samurai.sa de ser o autor do tiro que atingiu Dijenal Antena kkkkkkkkkkk. Bom devo dizer ao sufocador, ô, ao mensageiro misterioso que nada do que imaginou bate com minha história. E devo salientar que também eu surto viu, mas sabe onde estão as minhas loucuras, aqui no meu Blog, escrevo sobre o que acontece comigo, “SOBRE TUDO”, até quando vou ao banheiro fazer minhas necessidades fisiológicas, pois é o momento perfeito pra criar textos, é de uma concentração extraordinária.
Fico por aqui rindo da miséria dos outros...

Por: Alisson Meneses de Sá

MIAU! AI COMO DÓI!

Muita gente não sabe o quanto a minha capacidade, a minha sagacidade é capaz de fazer. Nem peço para que ninguém me dê a cara a tapa porque o tapa não será com pele de pelica, darei com mão de macho, com adesão de carne, raiva e ossos mutilantes. Ouço Ney Matogrosso nessa manhã de mormaço insuportável. Peço, imploro que algum vampiro venha me beijar, pra sugar minha vontade de angustia que passo nesses tempos, a doce vampiro, queria me acostumar dessa sua premissa de me picar para se rejuvenescer enquanto me transforma num servo do demo, num admirador ferrenho das imagens que as travas tenebrosamente nos oferece, sempre obscuras e cheias de feridas abertas. Talvez o pedido de perdão não seja aceito, fui eu o todo errado da história, nutri uma esperança, que em outra história me pareceria ir de encontro, mas saudei honrosamente ao perdão me esquivando delicadamente, baixando suavemente a cabeça em direção a barriga numa suplicante imploração de perdão e reconhecimento do erro. Errei em levar adiante o que já sentia que há mais tempo o inevitável iria acontecer, mas me dei para uma outra chance, poderia está me rotulando num pote de maionese como persona irredutível as seus paradigmas. Daí, fiquei a procurar agora o meu verdadeiro amor, e fico agora a dá psiu! a todo mundo, e pergunto desesperadamente por onde anda o meu bem já que o banho de água gelada foi tão grande e inesperado que fiquei por muito tempo atônito nesse turbilhão de acontecimentos que é minha vida. Ai como sou cruel, como sou indigno de algumas coisas, como sou irredutível nas minhas imaginações tão sarcásticas e traiçoeiras. Tiro a roupa em direção ao mar, espero que esteja tudo resolvido, o perdão só Deus saberá quando receberei ou se receberei um dia, mas como 100% vilão, a, isso eu não ficarei conhecido, tive a alma penosa do demo e soube assim pedir as desculpas mais banais que um ser humano poderia dar. Daí o campo se abre, talvez esteja me rendendo nos braço da inteligência e me perdendo naquilo que já tinha me planejado. Não é isso que pretendo, talvez, é muito cedo para afirmar alguma coisa, prefiro tirar meu short, acariciar minha genitália imaginando algo pecaminoso e assim me masturbar alucinadamente como se de fato estivesse me escorrendo no suor de um corpo sedento de desejo, e depois perceber que o suor não passa de esperma derramado grotescamente em minhas mãos e no meu peito.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A ARDILOSA

Achei tão pervertido o que me escreveram semana passada. Li, reli e resolvi publicar. Segue com os devidos cuidados o e-mail enviada por uma meretriz, amiga minha, onde ficará para a posteridade:

Samurai,


Tive hoje pela tarde meu primeiro encontro com o Emanoel. Devo dizer que estava marcado para as 14:30h e ele chegou as 16:00h, devo dizer ainda que perdeu alguns pontos na carteira, não sei esperar ninguém, pois não faço e nem quero que façam comigo. Eu tinha um compromisso marcado logo mais às 18:00h, coisas familiares a ser resolvida, então teria que sair as 17:20 de casa. Bom, daí ele chegou e conversamos muito, ele disse que é do Candomblé, e dentre a nossa conversa sobre a tal religião, que me custa muita curiosidade, ele mencionou algo do tipo mais caliente quanto ao sexo, alegando que faz a tal prática todos os dias desde que se tenha vontade e disposição, desmistificando o quesito de reservar um dia na semana para seu Orixá e assim não exercer o pecado da carne. Mas eu continuo com o pé atrás e com receio de ir trepar e ficar engatado na pica do macho e ir parar no Cirurgia ou João Alves engatada por ter desobedecido o santo e a religião da figura. Conversamos muito e eu tomei atitude de pegar na perna dele (ele tem 1,93m). Daí ele pegou na minha mão de moça, (risos) fiquei sem jeito e ficou aquele clima, eu esperando algo e ele também. Ele disse que eu estava esperando que ele tomasse atitude e eu afirmei que sim. Ele honrou as calças que veste. Puxou-me para um beijo, FENOMENAL, que fez com que ele recuperasse os pontos perdidos por ter chegado atrasado. Foi maravilhoso, peguei pelo pescoço, aquela coisa bem quente, mas como estávamos sentados não deu para senti a coisa grande (devo dizer que estou ansioso). Fui de táxi para o centro para resolver meus problemas e dei uma carona para ele até a Pio X do centro. Dentro do carro perguntei se agente poderia se ver. Ele afirmou que sim daí eu perguntei se pode ser sexta ou sábado pela manhã e ele respondeu que quando eu desejar. Achei um luxo. Espero que o sexo seja tão bom quanto o beijo. Sabe beijar viu o filha da puta. Aguardem os capítulos desta novela.
Autora desconhecida do público

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

MEU CASULO


Meu espaço limitado é composto de três camas, uma cômoda pré-histórica, diga-se de passagem, um suporte de roupa que deve medir um metro e alguma coisa e um guarda roupa novíssimo. Assim é composto meu canto estático. Ao lado da minha cama, revestida de madeira, de cor amarelo queimado está à cômoda jurássica, que ali comporta as roupas dos intrusos que vez por outra adentra meu canto, a cômoda também segue a mesma linhagem de madeira da minha cama e das demais que enfeita aquele ambiente completamente iluminado, em cima desse móvel encontra-se uma TV recém colocada para ambientalizar mais o quarto, ao lado, uma cesta com alguns materiais de beleza e uma carreira de livros, vários livros e textos que me farão companhia em tempos de solidão repentina. Composto de pequena amplitude é ali que me ponho a passar maior parte do meu tempo e porque não dizer da minha vida, pois, me trancafio mediante falta de qualquer outra ocupação como trabalho e estudo. Assim seguirei por duas semanas, somente eu, aquele quarto estreito e meus companheiros intelectuais que estão logo ali ao meu lado. Foram planejados horários que me farão delimitar aquele ambiente, com horas somente para exploração da leitura em afinco, serão exatamente 13 horas de completa intimidade entre mim e aqueles objetos de função específica. Até hora pra relaxar se torna essencial, depois da meia noite e após o almoço. Torna-se exaustivo a permanência constante nas leituras planejadas e um cochilo durante um espaço de tempo que o corpo implora por descansar, torna-se mais do que essencial. Além de se debruçar nas leituras objetivas, tem as leituras extras, como por exemplo, pra fazer chegar o sono, me deixar conduzir por Jorge Amado nas suas prerrogativas desinibida da história de Gabriela cravo e canela e também noutro autor pouco conhecido Irvin D. Yalom em Mentiras no Divã. Serão duas semanas de completo deleite dentro do casulo que me abriga, fazendo jus ao novo projeto de vida de 2008.

Por: Alisson Meneses de Sá

domingo, 13 de janeiro de 2008

A CIDADE SE MOVIMENTA

Trata-se de um turbilhão de acontecimentos que movimenta a cidade da Arara e do Caju. Eu em contrapartida sigo na direção contrária, desrespeitando assim os desejos dos Deuses que alegram uma das festas mais populares do estado tupiniquim que leva nome de índio em tempo de modernização. Em casa assisto filmes e mais filmes, é o que me resta, haja vista todas as atenções estarem voltadas exatamente para a avenida 13 de julho e Beira Mar. Arrisco-me ainda em ir a praia, mas o que vejo, crianças ainda de colo ou idosos não adeptos ao furdunço em voga, umas pessoas interessantes aqui outra acolá aparecem pra dar o ar das graças e assim deixar a praia mais brilhosa e contagiante, mas percebe-se uma grande escassez no tocante a juventude em maça que se faz, sarados (as), presente dominicalmente nas praias sergipanas. Levo o livro de Gabriela cravo e canela pra entreter-me, mas prefiro ouvir as palavras de um amigo que me acompanha, quanto seus amores e desamores, uma vez terminado sua relação com um ninfeto interesseiro, indecisões e mais indecisões são seus questionamentos e eu como amigo me atrevo em proferir alguns conselhos, como se já tivesse passado por essas amarguras que o amor nos apresenta, e eu passando por uma situação de desconforto com uma relação oposta a que meu amigo apresentou. Tranquei-me pro mundo me fechei, preferi depois que voltei da praia, me trancafiei nas minhas leituras e nos meu poucos filmes adquiridos, rolou até um filme pornô pra alimentar meu libido, mas não estava propenso a atender ninguém nem está de papo furando com alguém mais próximo, me coloquei num calabouço e fiquei a me curtir, nem quem eu queria que ligasse que de fato ligou, eu ousei atender, tratou-se de um introspecção que provavelmente tenha como justificativa a minha não participação na festa que movimenta a cidade nesse período que antecipa o carnaval, talvez tenha sido uma raiva latente quando o meu não planejamento.

Por: Alisson Meneses de Sá

sábado, 12 de janeiro de 2008

QUANDO AS COISAS COMEÇAM A PERDER SEU VALOR

Não basta muita coisa, não basta agente se frustrar completamente para percebermos que o que antes era interessante torne, subitamente, desinteressante e assim distribuirmos para outras instâncias. Foi um convite somente, sou apaixonado por cinema, adoro ver um filme e poder fazer uma análise daquilo que o autor tentou ou mostrou na telona. Fico inerte quando sento na poltrona do cinema e me projeto para a tela da ficção cinematográfica. Mas talvez, esse meu costume não se compatibilize com os que desejamos serem compatibilizado. Acredito que o mínimo poderia ser feito, não necessitaria de muito esforço para se agradar àquilo que poderia ser um tanto quanto romântico. Dormir no cinema quando é convidado pode trazer um significado de desprezo pela magia daquilo que poderia ser bonito, haja vista, que o filme não se tratava de estilo homicida nem uma comédia brusca ou tosca, mas que estava imbuída no sentimentalismo romanceada, o que ajuda a contextualizar o clima ali oferecido. São tais situações de conflito de interesses que conseguimos captar um desproposito latente, levando a crer que aquilo poderia ter um fim brusco. Um amigo meu me disse hoje na praia, que este ano é o ano do começo, então vou esperar, estou dando tempo ao tempo, não estou sendo radical nas minhas atitudes, beijo a rosa e espero ser furado pelo espinho. A vida tem dessas coisas, quando temos tudo pronto, fácil de ser adquirido, não sabemos aproveitar e esnobamos com facilidade, mas quando buscamos o incompreensível, aí nos parece uma busca cheia de mistério, como se fosse preciso decifrar as palavras do mestre dos magos e ver a possibilidade de adentrar no real. Estou sendo letárgico e paciente quanto às resoluções de um problema infantil que me deparo e o melhor que faço e dá fim logo, agora no início, do que perdurar mais e me enfurecer posteriormente. Noutros tempo erros de português era incorrigível, e até isso ando aturando. Eis que estou dando mostra de que realmente determinei 2008 como o ano do relacionamento, mas vale aqui ressaltar, que não precisarei com isso está sendo flexível demais e me rebaixar às situações de ridículo que as artimanhas do relacionamento é capaz de nos colocar.

Por: Alisson Meneses de Sá

PASSAGEM RÁPIDA

Parecia que estava tudo conspirando desde o meu despertar. Algo de ruim me avisava que hoje não seria um dia favorável aos meus espíritos de luz, algo estranho estava a acontecer. Não podia prever o que de ruim poderia acontecer, nem eu mesmo poderia imaginar. Despertei e voltei para meu sono de alguns minutos. Despertei pela segunda vez e me surpreendi com o horário, estava super atrasado, corri para tomar meu desjejum, percebi que não dava tempo de tomar meu banho, que, diga-se de passagem, demorado, fiquei a imaginar em não tomar banho, nossa, nunca em toda minha vida fui trabalhar sem tomar um banho, mas o horário não me permitia, ou tomava banho ou tomava meu café da manhã, resolvi pela segunda opção, estranhei realmente algo de errado estava pra acontecer. No meu caminho para o trabalho me encontro com uma mulher, estranha, a me perguntar coisas e mais coisas, levando embaixo do braço uma caixa de papelão enorme e afirmando que o setor do estado onde a mesma trabalha o governo tinha dado ponto facultativo e por coincidência ela era conhecida da minha chefe, depois de me perguntar onde trabalhava, setor etc, fomos um bom pedaço do meu rotineiro percurso a conversar. Ao chegar ao trabalho me sentei na cadeira e fui ver logo meus e-mails, fiz completamente o contrário do costume, sempre pegava a GT para dá baixa e depois que fazia essa minha função ia olhar meus e-mails. Fiquei silencioso, coisa que não costumo fazer, fiquei quieto na cadeira, falei o necessário, "bom dia, a externa, por favor," e só, nenhuma palavra foi proferida além dessas. Rotineiramente costumo brincar com um e com outro, deixar o ambiente mais gostoso pra se trabalhar, gosto de ver o sorriso das pessoas logo cedo, sempre levanto o astral de todos que estão a minha volta. Hoje foi diferente de todos os outros dias, silenciei como se já esperasse algo de estranho e daí de repente...
Não me contrariei, já era algo esperado, mas nutria esperanças contrárias do ocorrido, voltei ao meu estado normal, brinquei com todos enquanto os outros ficavam consternado com a situação. Mas isso é o que levamos da vida, somente coisas boas, somente a pureza dos sorrisos.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A BOA MOÇA QUE FAZ - LUZ CLARITA

Depois de analisar a conjuntura sócio-política do Brasil e questionar porque o país não está contextualizado no patamar dos paises de primeiro mundo me deparo com situações extras, como por exemplo, descobrir que uma moça para vencer a concorrência do mercado, não se importando com a burocracia letárgica que está imbuída o sistema de abertura e fechamento de empresa do Brasil, assim engessando a uma suposta alavancada na economia, resolve junto às artimanhas do amor praticar destemidamente as várias formas de iludir o homem no quesito sexo. Sim, a moça solteirona, diga-se de passagem, tem como premissa, a desfaçatez quanto o assunto e família, se revestindo de um manto puro e digno perante a sociedade de que é moça honrada e que pretende ainda casar com um homem determinado e porque não dizer, o príncipe que virá buscá-la no cavalo branco e que fará de fato uma mulher de cama e mesa. Mas o que de fato está por trás desse manto inatingível aos olhos familiares e sociais nada mais é do que um truque de carteado. A moça já não é tão pura como se imagina ser, já navegou pelos campos do rei Calígula há muito tempo e o que mais me espanta é em saber quanto a sua adoração em práticas que distorcem das moças tidas como contidas e imaculadas em praticar exatamente a cópula anal. Justificando a prerrogativa em questão e o estarrecimento em voga, a moça que aqui chamo de Luz Clarita por ser singela por fora e um turbilhão de safadeza por dentro, acredita que a concorrência é salutar no campo do amor, sendo assim desleal com as demais que teimam em combatê-la, mas a Clarita é por demais experta nesse jogo, pois só se habilita nas tais artimanhas quando o tema principal é um coroa de bons requintes financeiros, onde a mesma para combater o sexo pago se dá completamente sem interesses financeiros, numa primeira instância ou assim ficando subtendido, levando seus pretendentes à loucura celestial depois de provar do campo minado que é seu traseiro e deixando a concorrência literalmente no chinelo havaiana. Sem mencionar, é claro, a sua participação em outros tempo de suas inesquecíveis dublagem como Madona em tempos que essa performance não passava de uma simples brincadeira de criança, exibindo os dotes da cantora pop em destaque e que talvez tenha sido essa a justificativa pra tanta rebeldia em tempos atuais, persistindo ainda o instinto devassa da cantora antes mencionada onde lhe auferiu também o cargo de miss verão. Dessa forma está incrustada na alma dessa anja endemoniada que prefere se entregar analmente aos seus parceiros de prazer a desfrutar da sua comissão de frente. Ainda há quem diga que ela é santa e ainda a chama para batizar um anjinho. Luz Clarita é seu nome fictício.

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

SÚPLICA


Foi através deste destemido e porque não dizer, humilde Blog, que venho solicitar, com extremada feição de descontentamento, a Sra. Vice prefeita da cidade onde fui criado e que possuo ainda enraizado nas veias do meu corpo as origens dessa terra que mina leite e mel, que não retire o estofado da casa do seu primogênito, na mudança que pretende realizar, haja vista a grande necessidade desse móvel para este que vos escreve.
O Alentejo, nome dado a residência onde está o dito móvel é o local onde repouso a minha sabedoria, a minha pureza e a minha plenitude de jovem contemporâneo, envolto nas novidades do cotidiano duma capital em crescimento letárgico. A residência do Alentejo, este nome devido à região portuguesa onde o personagem Jorge do romance Primo Basílio vai trabalhar pra auferir suas riquezas, talvez seja meu segundo lar, minha segunda residência nessa passagem de vida, sendo este habitat o refúgio das minhas angústias e dos meus pesares. Assim o móvel que pretende retirar tem uma função preponderante neste recinto da qual menciono, pois sem ele eu dormirei no chão duro, frio e empoeirado ou obviamente deixarei de me refugiar onde sol brilha com maior intensidade e consequentemente me defrontarei com a premissa da doença do novo século, a depressão, não conseguindo assim viver 365 dias no meu cárcere da rua estância.
Diante de todo este dramalhão suplico a permanência do estofado.

Por: Alisson Meneses de Sá

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O MEU DIVÃ

De repente tudo acontece sem explicação, aliás, de repente as coisas estão acontecendo, sem explicações e sem lógica, algo que surpreende quem jamais poderia esperar por tal coisa, se imaginando imbatível sem nem pestanejar diante da criptonita. Quem sabe o medo me faça perceber que o impossível está numa outra margem e esteja me enveredando nesse prazer desconhecido. O medo é pertinente, haja vista a mente infantil na qual eu me deleito, nos prazeres que vai do carnal e que está se transformando em algo sentimental e impróprio. Ai meus dezoito anos de idade, quem me dera retornar ao tempo que isso jamais vagava pela minha mente de adolescente aborrecente. O tempo responderá essa minha perspectiva de rapaz comportado que deseja além de tudo um relacionamento igual aos dos demais, um relacionamento igualitário e sem a premissa da vulgaridade. De mensagem em mensagem já se rola amorzinho pra lá e pra cá, são esses o sintomas da paixonite aguda ou só são deleites de um principiante nas artimanhas do amor? As perspectivas vão de zero a dez, a qualquer momento pode existir uma explosão de sentimentos e demonstrações em afinco como também pode surgir impetuosamente um colapso de desaprovação naquilo que poderia ser desejável, tornando-se amargo e fétido. Fico no meu canto aguardando a hora que vão atiçar a naja e assim ela poder mostrar todo seu potencial de mobilização ao inimigo que ataca. Quero mais, quero sugar todo o sangue possível e inimaginável, quero me alimentar daquilo que me satisfaz das loucuras impensáveis e poder sentar no divã e proferir meio mundo de absurdos, vagando no mundo que não é meu.

Por: Alisson Meneses de Sá

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

SE EU TE PEGO DO MEU JEITO DO JEITO QUE EU TO AFIM....

Taí, a cada dia que passo eu sou da mesma opinião que quem faz aqui paga aqui mesmo. Muito me espanta o espanto dos outros quanto às ações das pessoas. Complicado né? Sim, sim, é quanto àquela história de que pimenta nos olhos dos outros é refresco, que contei alguns dias atrás. Pois é a persona que falei agora sente na pele o que eu passei, a história se repete e me parece com uma maior intensidade e o melhor é que eu em nada contribuí para tal acontecimento, ficando assim ileso na situação. Mas o que pra mim é satisfatório é saber que a criatura está colhendo o mal que aqui plantou, de uma forma meio cruel, mas está, o importante é que seja feita a vontade de Deus e nesses momentos ele prevalece. Tcham, tcham, tcham.... E assim vivem as pessoas que planejam o mal, só tem a colher também o mal e devo salientar que meus planos pro fim de semana que pensei fosse babar por conta dessa súbita tristeza que fui acometido diante dos fatos relatados, agora serão cumpridos, com a maior cara de pau que alguém possa ter, meus planos de fim de semana, terá um outro astral. Hoje sairei pra me deleitar nas artes do sexo e amanhã cuidarei em ir pro Alentejo, não tenho pretensão de sair pra algum canto como bar ou boite, ficarei quietinho, pois tenho muito que estudar, mas darei um up grade no que antes poderia ser trágico.

Por: Alisson Meneses de Sá

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

TALVEZ...


Eu fico triste, tristinho como se fosse um batom desgastado sem mais poder dá o brilho que se faz como missão. Carcaças e mais carcaças é só que me deparo. Angustiado me encontro. Meu desejo é voltar pra onde estava. Talvez fosse só uma ilusão onde estava, pois tudo parecia perfeito, brilhava com mais intensidade. Quem sabe é o novo ano que adentra abruptamente e o medo de encarar os novos planos os torne uma constante e isso faz com que me torne angustiado e mal. Queria uma outra vida, talvez uma vida que jamais vá me pertencer, mas mesmo assim continuo querendo. Aprender a amar quem sabe não seja a aflição momentânea que me toma, essa angustia relativa que me possui rapidamente, daí durmo, não tenho vontade de acordar, ao acordar forço um cansaço inexplicável, fecho os olhos e volto a dormir, mais horas viajando na estrada do desconhecido que o sono me proporciona. Talvez seja o medo de me apaixonar, talvez aflições recorrentes de algo que eu não saiba encarar pra viver sempre as escondidas atrás de um escudo de ferro fundido na batalha do meu cárcere. Não posso me afligir diante de algo que ainda não saberei como se guiará, tenho que aproveitar tudo. Mas de onde vem essa angustia, esse vazio? Porque meu silêncio e esse meu espírito mal persiste em está ao meu lado? Quem sabe seja somente um presságio que insiste em me perturbar, quem sabe seja somente a sensação de perda, acredito talvez que perdi um alguém, não consigo enxergá-lo do mesmo modo de antes, ou talvez esteja enxergando melhor as ações das pessoas e talvez seja essa minha angustia a decepção... Talvez preciso ir pra minha torre e passar um bom tempo por lá...

Por: Alisson Meneses de Sá

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

E ASSIM SE FAZ O HOMEM...


As suas incertezas e inconstâncias...
Não foram trinta segundos para que nos estivéssemos um grudado no outro, somando uma só pessoa.
Dia 01/01/2008 à noite, após um dia de praia e muito sol a tostar a pele.
Só bastou um balançar de cabeça para que os sentidos se sintonizassem e os interesses ficassem expostos.
Sentados na cadeira, cada um na sua, olhos penetrantes num apurado sentido de leitura facial.
Olhos dentro dos olhos a imaginar como poderíamos iniciar o que nossos corpos almejavam.
Foram só alguns minutos para que a explosão dos hormônios se manifestasse e nós nos encontrássemos, um agarrado no outro, num trocar de saliva incontestável.
O sangue pedia mais do que aquilo que estava se expondo.
Sensação de satisfação de sentir saciado.
Pedíamos mais, só aquela troca de saliva não era fundamental.
Saímos daquela situação restrita.
E nos encontramos noutra mais ou menos agradável.
A exposição era um tanto quanto arriscada.
Quase pública.
Ali não era confortável.
A praia era convidativa.
Aproveitamos o convite que o mar nos fez.
Ali, apesar do desconforto da areia nossos corpos estavam completamente nus.
Sexo exposto, era a sensação.
A cada peça de roupa tirada um prazer de liberdade sendo demonstrada.
Animalesco.
Respiração profunda.
Mordidas e abraços apertados.
Mãos desavisadas.
Dedos ousados.
Mordidas vorazes.
Penetrações muitas.
Língua aqui, língua acolá.
Espermas pelos corpos nus.
E areia espalhada numa extensão corporal que o vento ajudava em espalhar.
Roupas sendo batida no vento pra tirar a areia.
Corpos descamisados, caminhando de volta pra onde eles deveriam ter saído.

Por: Alisson Meneses de Sá

2008 - PERMITAM-SE


Assim defino 2008, o ano do “permitam-se”. Num âmbito geral, permita-se a me conhecer a me cortejar, enfim, permita-se a se curtir e me curtir de maneira mais promissora e futurista e nem um pouco promíscua e rápida. Tirei a frase do permita-se de uma tatuagem de uma amiga que abaixo de uma teia de aranha ela escreve: “permita-me”, dando a entender a complexa teia que é sua vida externando sua ousadia e autêntica capacidade de mando, pois o permita-me, apesar de ser forte é ao mesmo tempo educado assim defino as características da dona expositora. Mas o que defino como “permitam-se” é simplesmente o adentrar de forma impensada no meu sentindo de se relacionar, pois, o ano que se passou essa minha disponibilidade estava em um patamar sem nenhuma importância significativa.
O meu reveillon foi ao lado de pessoas que de qualquer forma se permitiram, num abraço, num olhar, enfim, pessoas de extrema capacidade de se permite adentrar a minha sensibilidade mais contida.
Início de 2008 já peço a benção ao meu protetor São Jorge, sem aqui exaltar nenhuma demagogia religiosa, mas o que não posso deixar de enfatizar é a sensação de conforto que agora sinto ao pendurar no meu pescoço a proteção de São Jorge Guerreiro, o que de fato enaltece as características astrológicas refletida no meu signo de guerreiro.
Assim será 2008, repleto de: “PERMITAM-SE”, pode entrar a casa é sua!

Por: Alisson Meneses de Sá