
Fico por aqui rindo da miséria dos outros...
Por: Alisson Meneses de Sá
Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões. Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar-no-mundo, e brincos de palavra, um não-estar-estando, mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado.
Assim defino 2008, o ano do “permitam-se”. Num âmbito geral, permita-se a me conhecer a me cortejar, enfim, permita-se a se curtir e me curtir de maneira mais promissora e futurista e nem um pouco promíscua e rápida. Tirei a frase do permita-se de uma tatuagem de uma amiga que abaixo de uma teia de aranha ela escreve: “permita-me”, dando a entender a complexa teia que é sua vida externando sua ousadia e autêntica capacidade de mando, pois o permita-me, apesar de ser forte é ao mesmo tempo educado assim defino as características da dona expositora. Mas o que defino como “permitam-se” é simplesmente o adentrar de forma impensada no meu sentindo de se relacionar, pois, o ano que se passou essa minha disponibilidade estava em um patamar sem nenhuma importância significativa.