
Quanto aos velhos amores, se é que eles ainda existem, continuo dando as chances, depois de evidências e evidências que me conduz a mais perfeita desconfiança, e triste daquilo que percebo, sou matreiro nas minhas análises de desconfianças e tudo tem como justificativa uma vingancinha lá do passado. E quando me acordo ao receber aquela ligação que tanto esperava ontem à noite, achando que ia ouvir: - vamos nos encontrar hoje. Não, foi um som frustrante: - que pena que não vamos nos ver dessa vez, mas deixa pra próxima. Assim, patética ficou minha face em meio aquilo tudo.
Ponho-me a pensar nessa coisa de correr atrás, a mendigar por atenção, por ser notado, e me levo a comparar com o novo que acaba de surgir, pois é evidente uma troca confortável, sem esperar que a outra parte faça “a mais” para o outro agir na mesma medida. Noto uma espontaneidade, um prazer em dar prazer e uma singularidade de pensamentos.
Por: Alisson Meneses de Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário