A tarefa era: desfile do homem itabiense – o competidor deverá representar a beleza do homem que reside em Itabi, demonstrando o seu modo de se trajar, no seu cotidiano. A tarefa fez parte de uma das atividades da Gincana Cultural, Nossa Cultura, Nossa Gente, realizada no encerramento semestral da Escola Estadual Maria das Graças Menezes Moura. O que não se esperava foi quanto à problemática criada em torno dessa tarefa, pois as equipes ávidas para dar o seu melhor, se titubearam em dar conta do recado e após apresentação das equipes na chamada culminância do projeto escolar, somente uma equipe de fato teve sua representatividade, composta, conforme manda os padrões estéticos de se vestir do homem itabiense.
O modo de se vestir é antológico, e nos remete ao período pré-histórico, onde as roupas não surgem como forma de cobrir as partes íntimas do corpo e sim para se aquecer em períodos de frio, haja vista a grande parte do planeta neste período ser frio. Já adentrando na história propriamente dita, no período clássico, o homem não se condiciona a se vestir para se proteger do clima frio e sim para proteger seu corpo de possíveis ferimentos nas grandes batalhas de invasão, nesse momento a beleza da forma física é externalizada. É na Idade Média, mais especificamente com o surgimento do cristianismo que o homem se molda a cobrir seu corpo como um ato de respeito as leis de Deus. A igreja católica se baseia no castigo que o homem deve cumprir desde quando Adão e Eva foram expulsos do paraíso, onde a folha de parreira que simbolizava a inocência e a pureza do homem era substituída pelas pesadas vestimentas de algodão, pois o homem já não era tão inocente como se esperava ser. Desse último período pouca coisa foi modificada e o homem continua a se cobrir conforma manda a bíblia sagrada.
O homem itabiense segue exatamente essa perspectiva de se vestir, mantendo a elegância no trajar para assim agradar aos olhos de quem o observa. Ele se atualiza conforme as tendências e muitas vezes ou quase sempre se priva do ultra moderno, se resguardando da opinião popular, temendo em muito a aproximação aos afeminados. O homem que reside em Itabi é cauteloso, não usa chapéus de palha convencionalmente, nem usa enxada na mão para ir ao banco, pois estes são símbolos caricaturais do homem nordestino.
A passarela desses que se atualizam quanto as tendências do bem vestir é justamente a contraposição entre o sagrado e o profano. É a passagem da igreja para a diversão, o Acri Clube. E naquele trajeto, que segue entre a Praça São João, mais conhecido como Cruzeiro que está a passarela mais cogitada dos que são aficcionados por moda na cidade, é ali que se vislumbra a passarela do São Paulo Fashion Week, sempre voltado para o que a mídia veste.
Por: Alisson Meneses de Sá
O modo de se vestir é antológico, e nos remete ao período pré-histórico, onde as roupas não surgem como forma de cobrir as partes íntimas do corpo e sim para se aquecer em períodos de frio, haja vista a grande parte do planeta neste período ser frio. Já adentrando na história propriamente dita, no período clássico, o homem não se condiciona a se vestir para se proteger do clima frio e sim para proteger seu corpo de possíveis ferimentos nas grandes batalhas de invasão, nesse momento a beleza da forma física é externalizada. É na Idade Média, mais especificamente com o surgimento do cristianismo que o homem se molda a cobrir seu corpo como um ato de respeito as leis de Deus. A igreja católica se baseia no castigo que o homem deve cumprir desde quando Adão e Eva foram expulsos do paraíso, onde a folha de parreira que simbolizava a inocência e a pureza do homem era substituída pelas pesadas vestimentas de algodão, pois o homem já não era tão inocente como se esperava ser. Desse último período pouca coisa foi modificada e o homem continua a se cobrir conforma manda a bíblia sagrada.
O homem itabiense segue exatamente essa perspectiva de se vestir, mantendo a elegância no trajar para assim agradar aos olhos de quem o observa. Ele se atualiza conforme as tendências e muitas vezes ou quase sempre se priva do ultra moderno, se resguardando da opinião popular, temendo em muito a aproximação aos afeminados. O homem que reside em Itabi é cauteloso, não usa chapéus de palha convencionalmente, nem usa enxada na mão para ir ao banco, pois estes são símbolos caricaturais do homem nordestino.
A passarela desses que se atualizam quanto as tendências do bem vestir é justamente a contraposição entre o sagrado e o profano. É a passagem da igreja para a diversão, o Acri Clube. E naquele trajeto, que segue entre a Praça São João, mais conhecido como Cruzeiro que está a passarela mais cogitada dos que são aficcionados por moda na cidade, é ali que se vislumbra a passarela do São Paulo Fashion Week, sempre voltado para o que a mídia veste.
Por: Alisson Meneses de Sá
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