Parati, alguns quilômetros de distância da orla de Aracaju. O sol estava se pondo, todos que nos acompanhavam logo se despediram para a noite nos encontrar. Resolvemos continuar ali, sentados, nos dois. Eu com meu pé ainda molhado, por entre suas pernas, acariciando. Nada ao nosso redor parecia nos incomodar, aquilo aos olhos natural não era normal. Fiquei tão entregue aos seus verdadeiros sentidos que não tive como evitar as lágrimas ao descerem por minha face. Era tudo tão poético, mágico quando resolveu entoar, tendo como instrumento único, o bater da água do mar na encosta. Mesmo sabendo que a verdade já tinha sido dissipada, na noite anterior enquanto degustávamos uma grande variedade de shushis, mas mesmo assim sentia por dentro um vazio por gostar de estar ali, mas os meus desejos sentimentais imploravam para ter notícias de outrem. Locupletei-me de choro enquanto as letras rimadas saiam daquela boca que tanto já me beijou, com vigor.
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
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