Parte III
O nosso retorno de fato teria que ser feito pelo caminho mais confortável que existia, não se importavam naquela altura em caminhar por uma distância bastante significativa o que mais queriam depois de toda aquela frustração era chegar naquela casa localizada no meio do nada e esperar que até a hora de dormir chegasse alguém para tirar daquele tão súbito tédio que iria aplacar sobre as faces. Voltaram e esse foi um dos motivos para o mais velho soltar todas as suas amarguras ainda presa, seu emocional estava trancafiado ainda na cidade, seu corpo estava presente ali com os outros dois, mas sua mente, suas sensações obrigava está onde menos ele queria está, imaginando as realidades que provavelmente estaria acontecendo lá, era seu complicado romance, cheio de traições, desconsiderações e humilhações e estando afastado da cidade, do seu relacionamento, estaria obviamente dando espaço pra seu arquiinimigo ocupar o que é seu. Aquela volta foi assim, uma forma de descarregar tudo que lhe prendia e o ataque foi direcionado os pés de mandacaru, os mais vistosos, diga-se de passagem. A cada pé visto, o mais velho com um pau na mão imaginava está frente a frente tanto com seu love quanto com seu inimigo e a pancada emitida no pé de mandacaru era tão forte, seguida de um urrado também forte, de ódio, de pavor, de agonia, de não poder fazer aquilo no real, e imaginava destruindo pessoalmente os dois, a força era extrema, lançada ao pé, que só bastava uma paulada para uma parte do pé vir ao chão. Os outros dois tanto o do meio quanto o mais novo riam de toda aquela situação, foi um relaxamento completo e o fato mais cômico se deu quando nessa euforia toda, nesse completo êxtase de destruir os pobres pés de mandacaru e naquela escuridão não tinha como perceber, uma casa de maribondos pendurada exatamente no pé, onde o mais velho só percebeu que naquele mandacaru tinha uma casa de marimbondo quando sentiu uma picada dolorida nas suas costas, o ódio de toda aquela situação se misturava com a dor do ferrão dentro dele, os outros dois não sabia se riam ou se ajudavam naquela situação inusitada. Quando menos esperavam estavam na porteira que dava acesso a casa e jamais perceberam a distância cansativa que era aquela estrada. Olhavam para a casa e não sabiam o que fazer naquele momento para tirar de um conseqüente marasmo, só restava mesmo recolher e aguardar pro dia seguinte que algo de anormal acontecesse ali, naquela casa no meio do tempo. De repente todos estavam nus, na parte de trás da casa, se banhando, o mais velho se arriscou ainda em fritar uns bolinhos para não dormirem de barriga vazia, após o banho, degustaram seus respectivos bolinhos e cuidaram em arrumar seus locais de dormir, o mais novo que dormiria separado na cama de solteiro que estava localizada na sala, resolveu se juntar com os demais, trazendo pro quarto seu colchão, assim se acomodaram os três, ouvindo somente o vento frio que soprava naquele vazio. Lutavam em dormir tranqüilos sem medo e após um distraído papo na cama todos adormeceram, caindo no sono como verdadeiras pedras.
Por: Alisson Meneses de Sá
O nosso retorno de fato teria que ser feito pelo caminho mais confortável que existia, não se importavam naquela altura em caminhar por uma distância bastante significativa o que mais queriam depois de toda aquela frustração era chegar naquela casa localizada no meio do nada e esperar que até a hora de dormir chegasse alguém para tirar daquele tão súbito tédio que iria aplacar sobre as faces. Voltaram e esse foi um dos motivos para o mais velho soltar todas as suas amarguras ainda presa, seu emocional estava trancafiado ainda na cidade, seu corpo estava presente ali com os outros dois, mas sua mente, suas sensações obrigava está onde menos ele queria está, imaginando as realidades que provavelmente estaria acontecendo lá, era seu complicado romance, cheio de traições, desconsiderações e humilhações e estando afastado da cidade, do seu relacionamento, estaria obviamente dando espaço pra seu arquiinimigo ocupar o que é seu. Aquela volta foi assim, uma forma de descarregar tudo que lhe prendia e o ataque foi direcionado os pés de mandacaru, os mais vistosos, diga-se de passagem. A cada pé visto, o mais velho com um pau na mão imaginava está frente a frente tanto com seu love quanto com seu inimigo e a pancada emitida no pé de mandacaru era tão forte, seguida de um urrado também forte, de ódio, de pavor, de agonia, de não poder fazer aquilo no real, e imaginava destruindo pessoalmente os dois, a força era extrema, lançada ao pé, que só bastava uma paulada para uma parte do pé vir ao chão. Os outros dois tanto o do meio quanto o mais novo riam de toda aquela situação, foi um relaxamento completo e o fato mais cômico se deu quando nessa euforia toda, nesse completo êxtase de destruir os pobres pés de mandacaru e naquela escuridão não tinha como perceber, uma casa de maribondos pendurada exatamente no pé, onde o mais velho só percebeu que naquele mandacaru tinha uma casa de marimbondo quando sentiu uma picada dolorida nas suas costas, o ódio de toda aquela situação se misturava com a dor do ferrão dentro dele, os outros dois não sabia se riam ou se ajudavam naquela situação inusitada. Quando menos esperavam estavam na porteira que dava acesso a casa e jamais perceberam a distância cansativa que era aquela estrada. Olhavam para a casa e não sabiam o que fazer naquele momento para tirar de um conseqüente marasmo, só restava mesmo recolher e aguardar pro dia seguinte que algo de anormal acontecesse ali, naquela casa no meio do tempo. De repente todos estavam nus, na parte de trás da casa, se banhando, o mais velho se arriscou ainda em fritar uns bolinhos para não dormirem de barriga vazia, após o banho, degustaram seus respectivos bolinhos e cuidaram em arrumar seus locais de dormir, o mais novo que dormiria separado na cama de solteiro que estava localizada na sala, resolveu se juntar com os demais, trazendo pro quarto seu colchão, assim se acomodaram os três, ouvindo somente o vento frio que soprava naquele vazio. Lutavam em dormir tranqüilos sem medo e após um distraído papo na cama todos adormeceram, caindo no sono como verdadeiras pedras.
Por: Alisson Meneses de Sá
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