terça-feira, 23 de outubro de 2007

ZÉ BAIANO NO SENADO!

Prostro-me na minha escrivaninha e fico ali sentando a imaginar um formato para delinear a história que Porfírio tinha desencadeado numa palestra, quando enfatizou veementemente a saga do ex-cangaceiro de Lampião, o destemido Zé Baiano. Poderia sim criar um enredo dramático e expor de forma pesada o caminhar do cangaceiro e suas peripécias de malvadezas desencadeadas num período histórico em que a espingarda do homem sertanejo, valia mais que a lei propriamente dita, e assim o valente cangaceiro fez e refez para auferir suas conquistas.
O tempo passa e nada consigo produzir, também nada me vem a mente, ligo a TV só vejo a baboseira da política imunda que o senado ordinariamente divulga para a sociedade, leio o jornal, o que vejo... mais estardalhaço da câmara, pego a revista semanal e mais impropérios. Haja saco pra aturar tanto sadomasorquismo popular. Não sou partidário dessa agonia que nos consome.
Fico a imaginar, Zé Baiano presidindo uma Comissão Parlamentar de Inquérito no senado. Realmente não se pode acreditar, mas de Renan pra Renan, tudo é válido na terra de Santa Cruz, no mínimo sua legislatura lhe daria bons frutos pra posteridade. Acredito que no mínimo Zé Baiano marcaria com ferro em brasa com suas iniciais, muitas senadoras que por ali passam, uma delas seria Ideli Silva e sua ONG fadada a corrupção e ao fracasso, dando continuidade a seção de tortura nos deteríamos na Senadora Maria do Carmo de Sergipe, esta seria marcada pelos dois lados da face, uma por ser mulher de cabelos curtos, coisa que o cangaceiro odiava e a outra por pouco se saber de suas funções naquela câmara, e por falar em Sergipe devemos parar aqui para comentar a predisposição do nosso Almeida Lima que tanto coça o saco de Zé Baiano, digo, Renan Calheiros, é melhor calar-se como faz a senadora com bastante eficiência do que se transformar num bobo da corte como vem contracenando nosso Almedinha. Como diz um amigo “prefiro não comentar”. E sobre a fenomenal Mônica Veloso? Caso fosse Zé, o homem publicamente incriminado e deteriorado na nossa república, de fato, a mulher chocou a República, não existira brasa nem ferro no mundo a preenchesse com marca do cangaceiro.
Enquanto fico a confundir a história de Zé Baiano com as de alguns parlamentares perco tempo em avaliar a história cultural de Sergipe. Aprendendo com as danças de Cacumbi como se sobrevive nesse país de miserabilidade latente e corrupção exaustiva, daí pego meus pés bato uma vez na frente e duas vezes pra traz dando um gingado no corpo e assim fica mais fácil dançar do que compreender o incompreendido.
E de fato qual será a história que se desencadeará sobre Zé Baiano, quem sabe não toma proporções inimagináveis do que foi visto com A Dona do Baile em Divina Pastora?
E continuo a escrever... A Saga de Zé Baiano baseado na obra de Antônio Porfírio e no cordel de João Firmino...
Por: Alisson Meneses de Sá

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