
Adoro meus amigos, os tenho dentro do peito e já tenho o raio x de todos, os curto pois não vejo nenhum tipo de ameaça para o desenvolvimento de minha personalidade.
No meu grupo de seletos amigos preservo o que de mais há de sagrado temos um com os outros, sabemos respeitar um aos outros na sua mais íntima personalidade, cada um tem seu jeito de expressar de raciocinar e conviver com as situações mais adversas na qual somos submetidas, e o mais interessante que sabemos ajudar uns aos outros sentando pra dialogar sobre talvez bestialidades da vida cotidiana ou até da nossa consciência vã. Trocamos provas de carinho e respeito e por isso nutrimos essa prazerosa situação de conforto que utilizamos nas reuniões de fim de semana. Tudo é válido, tudo é aceito, desde que o respeito seja meramente retribuído e impomos limites a nossas limitações, para que não possamos esbarrar no arame farpado e morrer ali eletrocutado.
As ofensas dentro do grupo tem também suas limitações e a humilhação, esse jamais nos visitou, retifico-me, pois já fomos visitados, mas foi destruído, como se destrói pessoas no campo de concentração, asfixiando nas câmaras de gás, fingimos de loucos de surdos e achamos graça, as vezes quem humilha acha que aquela graça e por conta da situação de superioridade que a pessoa imagina está, também acho graça, mas é de piedade por saber que ali mora um ser destruidor e vazio. São outras situações que também nos fazem contar até 10, não mais três, pois é curto, precisamos contar até 10 para não estourarmos com situações diversas, vai-se relevando, até chegar o ponto de um dia a paciência já não mais aguentar e a explosão do sangue que corre nas veias tomar proporções um tanto quanto constrangedora.
Meus amigos sempre terão minha defesa pra tudo, pra sua razões mal resolvidas e pra diversidade das coisas na qual são persistentemente apreciadas. Os curtirei como se curte um romance e o respeitarei como se respeita a vida.
Saibamos entrar como amigos e nutrir ali uma saudável convivência de troca de experiência e sentimentos às vezes desconhecidos a nós próprios.
Por.: Alisson Meneses de Sá
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