Arrumo minha sacola, essa é a rotina de todos finais de semana, arrumo minha vida e fujo daquilo que poderia ser meu porto seguro, saiu daquilo que me prende e me castiga e me sacrifica, da vida dupla de outros personagens que outrora tentou se rebelar e gritar aquilo que jamais me pertenceu. A sacola pesa e ali dentro tem de um tudo, tem roupas de disfarce e tem sapatos de Cinderela, tem o perfume do sono e da embriagues, tem o corre-corre da busca da felicidade, dos encontros e desencontros dos debates e confrontos dos desabafos e aconselhamentos.
Passo por aquela rua que já me é costumeira e fico a imaginar o que passa pelo imaginários daquelas mentes hediondas e decadentes quanto a essa corriqueira atitude de todos os finais de semana que teimo e praticar, passando sempre por aqueles mesmo rostos de intriga. Devem imaginar que levo uma vida dupla ou que devo ter obrigações num outro espaço, numa outra cidadela de breijerice perspicaz.
Saiu, escapulo, corro, grito, pulo, choro e rio...
Por: Alisson Meneses de Sá
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