Em três dias de completa integração no evento que intitula esses rabiscos, pude retratar tanto através de escritos como através de fotografia digital todo tipo de manifestação cultural lá visualizada. A programação era extensa e ao final pude perceber que somente 1/3 foi visto de tudo o que a cidade ofereceu. O início dessa peregrinação aconteceu na quinta, 08/01 com uma tímida abertura e um simpósio que discutiu a questão da identidade cultural, o segundo dia, 09/01 a programação estava mais promissora, o terceiro e para mim o último, porque no dia seguinte permanecia a programação festiva, foi o mais completo. Com relação ao terceiro dia, 10/01, as imagens serão de fotografias de tudo o que foi captado por este que vos escreve, num dia extremamente enriquecedor culturalmente e ensolarado.
1º Dia – 08/01/2009
É no turbilhão de gente que começa minha partida em direção à cidade que se intitula o berço da civilização sergipana (Laranjeiras), a Rodoviária Velha, este por ser antigamente, o ponto de integração das viações terrestres interestaduais da capital, um local pouquíssimo preparado para receber a quantidade de gente que por ali passam diariamente, procurando meios mais fáceis de se retirarem para seus respectivos interiores, pois atualmente ela voltou a ser o ponto de integração dos ônibus. Foi exatamente nesse emaranhado de gente, afobada, que se deu início a minha ida pra Laranjeiras. Eis que comecei com grande estilo a minha imagem fotográfica, dentro mesmo do terminal. O que conseguia perceber era exatamente aquele corre-corre de pessoas com trejeitos humildes passando de um lado pra outro, a procura de sua condução, tendo no rosto expressões de cansaço e talvez de indignação pela condição miserável que alguns são expostos. O som era indecifrável naquele turbilhão, mas vez por outra se ouvia o gritar de algum cobrador de ônibus indicando a sua linha de transporte para com isso facilitar os analfabetos que por ali se encontrava atordoado pela confusão generalizada que ali era percebido. Entrei na condução onde um letreiro enorme informava a cidade e sentei-me num dos bancos traseiros da condução, para poder assim reparar toda a movimentação daquele transporte. O ônibus não demorou muito e logo deu sinal de partir, esperando somente alguns passageiros entrarem, mal as pessoas se confortaram em suas poltronas a condução entrou em movimento. Poucas pessoas seguiam em direção e o que ficou registrado é que pela fisionomia das 13 pessoas ali dentro somente três tinha o aspecto de turista, todo o resto parecia ser nativo da própria cidade, que tinha ido a capital resolver algum problema. Mas aquela moça de vermelho em muito me chamou atenção, sentada do mesmo lado em que estava, ela comia amendoim como se comia um doce que se desmanchava na boca, seu contentamento era tanto que nem chegou a imaginar no que poderia ela causar em jogar todas as cascas, no colo acumulada, por entre a janela em direção ao lado externo da condução. Continuamos o caminho e a fisionomia dela continuava intacta, a felicidade dela era tanta que seu sorriso parecia está congelado na face. Ao chegar no destino, que era a rodoviária da cidade de Laranjeiras, pude verificar que a cidade mais parecia um canteiro em obras. Minha primeira visão foi da montagem sendo concluído do parquinho, um alvoroço só de operadores a gritar de um lado pra outro e ferramentas tocando o chão de paralelepípedo causando um som quase insuportável por entre o carrossel e as cadeirinhas rodantes. Eu teria que ir pro Colégio Zizinha Guimarães, lembrei rapidamente da história dessa educadora negra que ficou marcada nos registros educacional do estado; como não fazia idéia de onde ficava, avistei logo um moto-taxi onde ele me conduziu por apenas um real até o colégio. O Simpósio há muito já havia começado, a sala mal cabia de tanta gente querendo assistir o debate, posicionei-me logo atrás para ter uma visão ampla, caso alguém se sentisse entediado e saísse do seu local, assim o fiz, sentei-me logo que alguém se retirou. O debate seguiu formalmente, algumas pessoas ligadas diretamente às artes se atreveram na discussão, apimentando ainda mais o simpósio, deixando o palestrante meio confuso quando o assunto foi Pára-folclore. Fechando o simpósio seguimos (eu e Valmor, este último meu companheiro inseparável de Pós-graduação) em direção ao Museu Afro de Sergipe, e sedimentamos mais um pouco o nosso conteúdo histórico da África. O sol estava escaldante e demos uma parada, antes de pegarmos nossa condução de volta, num barzinho e ali debatemos sobre as amenidades da vida tomando uma cerveja gelada.
Por: Alisson Meneses de Sá
1º Dia – 08/01/2009
É no turbilhão de gente que começa minha partida em direção à cidade que se intitula o berço da civilização sergipana (Laranjeiras), a Rodoviária Velha, este por ser antigamente, o ponto de integração das viações terrestres interestaduais da capital, um local pouquíssimo preparado para receber a quantidade de gente que por ali passam diariamente, procurando meios mais fáceis de se retirarem para seus respectivos interiores, pois atualmente ela voltou a ser o ponto de integração dos ônibus. Foi exatamente nesse emaranhado de gente, afobada, que se deu início a minha ida pra Laranjeiras. Eis que comecei com grande estilo a minha imagem fotográfica, dentro mesmo do terminal. O que conseguia perceber era exatamente aquele corre-corre de pessoas com trejeitos humildes passando de um lado pra outro, a procura de sua condução, tendo no rosto expressões de cansaço e talvez de indignação pela condição miserável que alguns são expostos. O som era indecifrável naquele turbilhão, mas vez por outra se ouvia o gritar de algum cobrador de ônibus indicando a sua linha de transporte para com isso facilitar os analfabetos que por ali se encontrava atordoado pela confusão generalizada que ali era percebido. Entrei na condução onde um letreiro enorme informava a cidade e sentei-me num dos bancos traseiros da condução, para poder assim reparar toda a movimentação daquele transporte. O ônibus não demorou muito e logo deu sinal de partir, esperando somente alguns passageiros entrarem, mal as pessoas se confortaram em suas poltronas a condução entrou em movimento. Poucas pessoas seguiam em direção e o que ficou registrado é que pela fisionomia das 13 pessoas ali dentro somente três tinha o aspecto de turista, todo o resto parecia ser nativo da própria cidade, que tinha ido a capital resolver algum problema. Mas aquela moça de vermelho em muito me chamou atenção, sentada do mesmo lado em que estava, ela comia amendoim como se comia um doce que se desmanchava na boca, seu contentamento era tanto que nem chegou a imaginar no que poderia ela causar em jogar todas as cascas, no colo acumulada, por entre a janela em direção ao lado externo da condução. Continuamos o caminho e a fisionomia dela continuava intacta, a felicidade dela era tanta que seu sorriso parecia está congelado na face. Ao chegar no destino, que era a rodoviária da cidade de Laranjeiras, pude verificar que a cidade mais parecia um canteiro em obras. Minha primeira visão foi da montagem sendo concluído do parquinho, um alvoroço só de operadores a gritar de um lado pra outro e ferramentas tocando o chão de paralelepípedo causando um som quase insuportável por entre o carrossel e as cadeirinhas rodantes. Eu teria que ir pro Colégio Zizinha Guimarães, lembrei rapidamente da história dessa educadora negra que ficou marcada nos registros educacional do estado; como não fazia idéia de onde ficava, avistei logo um moto-taxi onde ele me conduziu por apenas um real até o colégio. O Simpósio há muito já havia começado, a sala mal cabia de tanta gente querendo assistir o debate, posicionei-me logo atrás para ter uma visão ampla, caso alguém se sentisse entediado e saísse do seu local, assim o fiz, sentei-me logo que alguém se retirou. O debate seguiu formalmente, algumas pessoas ligadas diretamente às artes se atreveram na discussão, apimentando ainda mais o simpósio, deixando o palestrante meio confuso quando o assunto foi Pára-folclore. Fechando o simpósio seguimos (eu e Valmor, este último meu companheiro inseparável de Pós-graduação) em direção ao Museu Afro de Sergipe, e sedimentamos mais um pouco o nosso conteúdo histórico da África. O sol estava escaldante e demos uma parada, antes de pegarmos nossa condução de volta, num barzinho e ali debatemos sobre as amenidades da vida tomando uma cerveja gelada.
Por: Alisson Meneses de Sá
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