Tornei-me igual àquelas prostitutas que descem iluminadamente a rua do ouvidor e com um rebolar de quadril que parece estar imprensados numa rua estreita, suas traseiras pareciam enganchar e com traquejo e modo delicado elas passavam, sempre formosa. Rebolavam e brilhavam. Seguiam em uma única direção, sempre fiel a rua do ouvidor, nunca viravam qualquer outra rua. Pararam na esquina com a Avenida Rio Branco, defronte pro rio, não tinham mais onde caminhar. Rua da Aurora esquina com Avenida Rio Branco era seu ponto de fazer vida. Diariamente as via passar e ficava a observar o brilho que nunca deixava de está nas suas vestimentas exacerbada. Tornei-me garoto de programa de Lan House. Após o meu PC desparafusar me sinto assim, obrigado a freqüentar todo tipo de antro. Fico de micro a micro, escolhendo o melhor que me convêm. Vou sempre à noite, as vezes à tardezinha, parece ser mais confortável se não fosse os gritos estarrecedores dos guris a jogarem vídeo game alucinadamente. Torna-se estranho tudo isso, a cada dia um rosto diferente. Pretendia entrar em cada ser, mas o barulho daqueles moleques deixava minha capacidade de introdução mental bloqueada. Sou a prostituta da praça da independência. Por hora ficarei neste recinto, antro de gastança descontrolad, e de adolescente ávidos por descontração, aberto por volta das 08:00h da manhã e fechando impreterivelmente ás 22:00h. Pego meu bloco de notas, fecho a conta, passo pela frente da lanchonete, um convite à imperfeição do corpo. Cruzo a Avenida, faço o caminho inverso das verdadeiras prostitutas. Subo a Rua da Aurora, sozinho, olhando toda essa promiscuidade de vida.
Por: Alisson Meneses de Sá
Por: Alisson Meneses de Sá
Um comentário:
Tpm e o nome do problema amigo faz um farra tome todas menos na na quele lugar sorria seja feliz
Postar um comentário