quinta-feira, 19 de junho de 2008

CRÍTICA: SEX AND CITY

Filme produzido por Michael Patrick King o co-criador do seriado que leva o mesmo nome do filme. Sex and City na verdade um desfile de moda cinematográfico, onde é mostrado a pujança da moda internacional, é como se folheássemos a revista Vogue por praticamente duas horas e meia, além dessa prerrogativa feminista demonstrada, pouco se pode perceber a carga dramática ou cômica do filme. Trata-se de quatro mulheres que discutem em meio, sempre a um prato de alimento e num restaurante de ponta, seus problemas e se deparam com situações efêmeras e fúteis para serem resolvidos, criando um clima de comédia com pequeninas doses de dramaticidade, que na verdade não chegam a convencer. A primeira impressão é de que se trata de mulheres independentes e muito bem resolvidas “teoricamente”, no final percebemos uma certa vulgarização do papel feminino, conotando além da futilidade, está demasiadamente latente, como mulheres reduzidas aos interesses masculinos, sem contar, óbvio, o seu único desejo pelas práticas sexuais. O filme nada mais é do que um episódio empacotado nos arquivos do produtor, que de forma compactada foi levada à telona.

Por: Alisson Meneses de Sá

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