sábado, 1 de setembro de 2007

CAROLINA

E foi me deleitando nas entrelinhas da Obra de Casimiro de Abreu intitulado “Carolina” que tive o prazer de entrar na história, ou melhor, visualizar todo o contexto muito bem escrito, logo me remeti os fatos e todos acontecimentos a uma pessoa que faz parte constante do meu convívio social, ressalto antecipadamente que não desejo o trágico fim de Carolina para a pessoa que ao ler projetei a imagem. Foram acontecimentos super parecidos, claro que seria difícil, mas nunca impossível igualar os fatos da literatura de Casimiro com a realidade na qual vivo. Para conhecer a vastidão de sua obra também fui buscar mais informações sobre o autor fazendo um apanhado em suas obras e lendo algumas obras instantaneamente lembrei de uma poesia que fui obrigado a decorar para recitar em sala de aula logo no primeiro ano científico, ficou marcado e quase não precisa ler, vinha automaticamente à memória cada estrofe, “Meus oito anos” – Ah! Que saudades que tenho da aurora da minha vida da minha infância querida... Bons tempos, e hoje tenho a verdadeira noção do que é literatura e seu valor intelectual. Mas voltando pro texto de Carolina, visualizei meu primo querido Mig no papel de Carolina, que tanto amou Augusto, mas este último tendo por obrigação e amor a sua pátria teve que viajar e deixar Carolina, mas prometendo voltar um dia, Carolina após algum tempo longe de Augusto vê na farsa de Fernando sua saída para um outro amor, é enganada, perde a honra e se ver obrigada a sair de casa e viver como uma meretriz, quando reencontra com Augusto e num trágico acidente pede perdão e se mantém distante dele, com muito desgosto adoece e sem chances para recuperação manda uma carta para seu amado Augusto suplicando seu perdão, pois mal sabia ela que ela estava perdoada há muito, e esse é o fim trágico da pobre Carolina. Não posso aqui externar as correlações de meu primo com a história de Casimiro de Abreu, mas devo salientar que ambas se assemelham, só tendo no final, histórias distintas, pois a do romance trata-se de uma maior sensibilidade onde o período também dificultava as comunicações e o da vida real ainda ta pra acontecer.

Por: Alisson Meneses de Sá

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