terça-feira, 4 de setembro de 2007

DESLOCADO OU DESACOSTUMADO?

Tem certos locais que não me ambiento mais, sabe lá Deus quais os verdadeiros motivos que me levam a tirar tais conclusões, pois estou na flor da idade com vinte e poucos anos e desfrutando de bastante saúde, tirando obviamente minha hipertensão já controlada, mas que não me restringe a nada, no quesito diversão, só é dosar um pouco de sal e bebida alcoólico e pronto. É como a imagem acima, às vezes me sinto em alguns locais um tanto quanto indigestos, mas que outrora me faziam vibrar e de certa forma me agraciava com certos prazeres, diga-se de passagem, promíscuos, mas que não deixavam de ser prazeres, assim, como a mulher que se olha pro espelho de forma penetrante e que se ajeita conforme doutrina popular lhe pede, fica entediada, expressa no seu olhar um pesar, talvez a situação familiar que lhe obriga a viver não seja condizente com o que seus sentidos lhe rogam, mas é submetida a tão rigorosa conduta, talvez sua veste de dormir reflita sobre esse trauma vigente, seu marido logo-logo ia dar graça de sua presença e a mesma teria que cumprir suas plenas funções de mulher.
Praticamente é dessa forma que me sinto quando estou em certos recintos, na verdade só devo está presente se na verdade me agrada, mas o que de fato me agrada são as presenças dos meus estimáveis amigos, mas com o passar do tempo cada qual tem suas fantasias ameaças, suas charretes faltando alguns minutos para se transformarem em abóboras e eles necessitam sair correndo desesperadamente, exagero da minha parte, mas um tem problemas com seu amor na porta pra entrar na festa e não entra, menos uma, o casal de amigos é num grude só, nem água gelada desgrudava os dois, menos dois, outra só vive a circular, falar com todos conhecidos e conhecidas parecia uma deputada a pedi votos, já menos uma e o outro que é mais aloprado que nunca, não dava pra seguir seus passos, menos um, findando assim sempre sozinho nos cantos.
Não estou mais propenso a agarrações, esfregações e coisa e tal, como era de costume noutros tempos de plena adoração à luxúria. Prefiro saborear uma boa companhia, como o dos meus amigos ou alguém em especial, ver um bom filme ou até mesmo os péssimos, fazer viagens rápidas pra sair um pouco da rotina na qual sou submetido e assim fazer uma parada obrigatória no setor intelectual que pra mim é de maior valia. Pra mim tornou-se meramente cansativo essa incessante busca pela outra parte, é extremamente desconfortável a tal situação.
Encontros e desencontros eis a resposta pro enunciado acima!

Por: Alisson Meneses de Sá

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